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Educação Especial

Por:   •  22/2/2018  •  2.262 Palavras (10 Páginas)  •  291 Visualizações

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Citando a Declaração de Salamanca (Unesco, 1994):

- toda criança tem direito fundamental à educação e deve-se dar a ela oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos;

- cada criança tem características, interesses e necessidades de aprendizagem que lhes são próprios;

- os sistemas educacionais e programas devem ser aplicados levando-se em conta essas características e necessidades;

- as pessoas com NEE devem ter acesso às escolas regulares, que deverão integrá-las em uma pedagogia centrada na criança.

“Antes a educação especial era definida em função das crianças com uma série de problemas físicos, sensoriais, intelectuais ou emocionais. Nestes últimos 15 ou 20 anos, ficou claro que o conceito de necessidades educativas especiais tinha de ser ampliado a fim de incluir todas as crianças que, qualquer que fosse o motivo, não se beneficiam do ensino escolar.” (Declaração de Salamanca)

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3. SÍNDROME DE DOWN

Conforme diz em seu livro Síndrome de Down, o doutor José Salomão Schwartzman diz que esta síndrome é uma deficiência primária e que está relacionada ao número de cromossomos dos indivíduos.

O indivíduo com síndrome de Down, no entanto, se caracteriza por apresentar uma alteração cromossômica resultando em 47 cromossomos em resposta a triplicação do cromossomo 21 (cromossomo sexual) (SCHWARTZMAN, 2003).

A LDB nº 9.394 INC III: a inclusão da pessoa com Síndrome de Down ocorre da mesma maneira como a de qualquer outro aluno com outro tipo de deficiência. Ela tem o direito de ser escolarizada, da infância à idade adulta, entre os seus pares, da mesma idade e no ambiente regular de ensino, pois este é o ideal para a estimulação do seu desenvolvimento.

No processo de aprendizagem as pessoas que possuem essa síndrome apresentam diferenças e não somente atrasos no desenvolvimento do período pré-verbal: comunicação gestual, atenção e comportamentos de aprendizagem. O desenvolvimento das habilidades comunicativas não segue o mesmo curso do observado em crianças que não possuem a síndrome: a atenção é mais focada em pessoas e menos em objetos.

Para que a criança com síndrome de Down possa ter seu desenvolvimento e seu aprendizado mais desenvolvido, os profissionais da educação devem estar atentos para:

- A repetição das orientações em sala de aula para que a criança possa compreendê-la, pois o desempenho melhora quando as instruções são visuais. Assim, é importante reforçar comandos com modelos que a criança possa ver, utilizando ilustrações grandes que chamem a atenção com símbolos, cores e que seja de fácil compreensão.

- O profissional deve utilizar uma linguagem verbal simples, utilizando o mesmo tratamento com todas as crianças;

- Trabalhar as atividades de forma gradativa, respeitando os níveis de capacidade e aumentando o sucesso na realização dessas atividades para as crianças.

- Planejar pausas entre as atividades é importante, pois atividades que envolvem funções cognitivas tendem a cansar mais a criança tornando para elas que uma atividade seja impossível ou bem mais difícil de ser concluída.

- Valorizar sempre o empenho e a produção de todos;

- Buscar sempre a participação de todos, fazendo-os interagir em grupo, pois quando se sentem isoladas ou com pouca importância, tendem a adotar atitudes reativas, desinteresse, provocações e descumprimento de regras.

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4. CONCLUSÃO

Concluímos com este trabalho que é de extrema importância fazer valer as leis e os direitos e buscar a igualdade para todos na educação através das leis já existentes. É possível uma atuação eficiente e eficaz do pedagogo e de todos os profissionais envolvidos na educação e junto à escola diante da proposta de inclusão à medida que todos estejam dispostos a contribuir e buscar especializações dentro de sua área de atuação profissional, de conhecimentos teóricos e práticos.

Todas as crianças se beneficiam com o processo de inclusão, as crianças que não possuem síndrome ou deficiências podem desenvolver a tolerância, o respeito ao próximo e o aumento do nível do diálogo. Já para as crianças com a síndrome, os colegas são o exemplo de comportamento e de conquista conforme a idade, contribuindo com o desenvolvimento social e emocional delas.

O professor deve realizar atividades para o aprendizado e o desenvolvimento da capacidade das crianças conforme a oportunidade de interação entre as crianças sejam atividades individuais ou em grupo, é importante, respeitar as diferenças e estimular a troca entre os grupos de crianças.

Foi visto que é possível promover a inclusão de crianças com síndrome de Down e se faz necessário que tenham algum acompanhamento ou ajuda adicional, mas vale ressaltar que essa necessidade de ajuda não é apenas para crianças com deficiências, pois muitas crianças apresentam um processo de aprendizagem que demanda algum tipo de apoio. O mais importante nesse processo é que haja a colaboração de todos: governo, sociedade em geral, a educação em seu todo e a família que envolve as crianças.

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REFERÊNCIAS

SCHWARTZMAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: MEMNON, 2003.

SALVADOR, César Coll; MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura/Ministério da Educação e Cultura da Espanha. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Ministério da Justiça, Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoas Portadoras de Deficiência, Corde, 1994.

TEIXEIRAL, Fernanda Cascaes; KUBOLL, Olga Mitsue. Inclusão da criança síndrome de down. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/. Acesso em: 30 out 2015.

SCHWARTZMAN, José Salomão. Síndrome de Down. Disponível em: http://www.schwartzman.com.br/. Acesso em: 20 out 2015 a 30 out 2015.

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