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Desafio Pedagógica

Por:   •  27/4/2018  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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materna, mas precisam ampliar seu repertório de recursos comunicativos para que esses estejam adequados e que possam utilizar a língua bem como suas variedades linguísticas adequadamente.

Levando em consideração os vários estudos feitos sobre a linguagem, há um consenso entre os linguistas em afirmar que existe uma variedade linguística. Essa separa as pessoas que detêm as variedades prestigiadas das que utilizam as variedades estigmatizadas. São estigmatizadas aquelas que não têm o conhecimento ou não se apropriam da variedade considerada de prestígio, “culta”.

Respeitar a variedade linguística de toda e qualquer pessoas é muito importante, principalmente nas aulas de língua materna. Dentro dessa variedade existe uma normatização bem estruturada que os alunos seguem, considerando com isso a ideia de que não existe erro de português e sim formas diferentes de usar os recursos presentes na própria língua.

A escola deve proporcionar meios pelos quais os alunos tenham acesso à variedade considerada “culta”, de prestígio e, em nenhum momento esses mesmos alunos sejam ridicularizados ou estigmatizados por, ainda, não serem usuários competentes da forma prestigiosa.

3 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - CORDEL: LEITURA E ESCRITA

Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.

O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes.

Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.

4 PLANO DE AULA

• Objetivo: proporcionar ao aluno a conhecer, identificar, diferenciar e relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social, para desenvolver a competência comunicativa

• Conteúdo: Origem da leitura do cordel, o papel da literatura na formação da cultura regional do povo nordestino.

• Metodologia: pesquisas no laboratório de informática sobre a literatura de cordel, neste sentido os alunos fariam o uso da informática para a pesquisa e impressão de textos elaborados e imagens.

• Recursos: sala de informática, papel A4, internet, xerox

Avaliação: participação, envolvimento e execução das atividades propostas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que no Brasil a Educação de Jovens e Adultos foi marcada por forte intervenção de grupos sociais e que a Constituição de 1988 garantiu o direito á educação para todos, e que foi reforçada com a LDB nº 9394/96, que passou a reconhecer o EJA como dever do Estado e em julho de 2000, foram lançadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e que muito contribuiu para a modalidade EJA.

Acreditamos também que não basta só a garantia do ingresso no EJA, é preciso uma aprendizagem de qualidade, que consiga fazer relação entre o cotidiano de aprendizagem e as experiências de vida trazidas por cada aluno, enfim, consideramos que escola, família, comunidade, sociedade, bem como o poder público, são co- responsáveis pela formação educacional de Jovens e Adultos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE. Disponível em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_fafiuv_port_artigo_ana_cristina_da_silva_covalchuk.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2016.

PROFESSORA ROZÉLIA FARIAS. Disponível em: <http://professorarozelia.blogspot.com/2009/08/projeto-ocordel-na-sala-de-aula.html>. Acesso em: 24 ago. 2016

Vídeo: Conselhos escolares e educação com qualidade Salto para o Futuro. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=ogqqeUvDa50>. Acesso em: 24 ago. 2016

Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em:

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