A LEITURA E O LÚDICO EM SALA DE AULA
Por: Evandro.2016 • 11/9/2018 • 1.911 Palavras (8 Páginas) • 459 Visualizações
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esteja em contato com materiais manipuláveis, em trabalhos que exercitem seu raciocínio, onde pense em estratégias para fatos básicos, onde aprendam a deduzir conclusões lógicas.
A educação na leitura deve ir além de conseguir que os leitores fruam contos, narrações, histórias, principalmente os poemas: ler é uma atividade privilegiada, uma das atividades mais completas, formativas e prazerosas à qual podemos dedicar nosso tempo. A leitura pode ampliar nossos conhecimentos, transportar-nos a outros mundos, conhecer outras pessoas e viver aventuras em diferentes situações.
Afirma que existem muitas concepções de leitura cuja dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais e racionais (p. 60 – 62):
A leitura sensorial: é uma leitura inicial, quando o leitor desperta com letras, cores, ilustrações, quando a história é contada (a entonação de voz, a musicalidade) desperta a imaginação e o lúdico do leitor, onde este cria suas fantasias.
A leitura emocional: O contato do leitor desse nível com a leitura é dominado por seus sentimentos. A emoção ressalta a necessidade do ser humano de fugir da realidade em que vive nesse nível a emoção é mais forte que a razão.
A leitura racional: Nessa leitura o que fala mais alto é o intelecto, não separada, porém da leitura sensorial e emocional que farão com que o leitor tenha uma visão mais ampla do conhecimento e já é capaz de captar a essência do texto.
Melo (2015) afirma que a partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, “ela passa a buscar novos textos literários, faz novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca”. Nesse cenário, professores e coordenadores pedagógicos devem atuar em sintonia, assegurando que o trabalho com a literatura infantil aconteça de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritoras.
A autora continua a explanar que com o intuito de formar leitores, a literatura especializada aconselha os professores e a escola a utilizar alguns procedimentos pedagógicos como:
“convívio contínuo com histórias, livros e leitores; valorização do momento da leitura; disponibilidade de um acervo variado; tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante; ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação às singularidades e às dificuldades de aprendizagem de cada criança; oportunidades para que expressem, registrem e compartilhem interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura; acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler, como ler e quando ler” (MELO, 2015)
Nessa perspectiva, é importante ressaltar a relevância do contato permanente das crianças com os livros, para que elas possam conviver com suas histórias desde cedo.
Ler histórias para as crianças é incitar o imaginário, provocar perguntas e buscar respostas, é despertar grandes e pequenas emoções como rir, chorar, sentir medo e raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos, livros, brinquedos e brincadeiras fortalecem ainda mais a construção de novos conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças.
Mediante a toda essa informação, entra o livro: No Reino das Letras Felizes, de Lenira Almeida Heck (2007), que conta a estória das letras que não se davam que não se comunicavam, e a Rainha as convidaram para uma festa onde deveria se organizar, as letras assim o fizeram, e com essa união, mesmo havendo algumas divergências, as letras conseguiram se apresentar para a Rainha, ocorrendo assim uma bela festa.
A Autora de forma simples apresenta as Letras, como necessidade para se formar palavras, e a força que elas possuem quando se juntam para a criação dessas palavras.
A alegria dos desenhos, a vivacidade das cores, a forma que o livro é desenhado, ajuda muito no processo de apreensão da atenção da criança, especialmente das que estão iniciando o processo de aprendizagem, as mais novas, pois aquelas letras coloridas chamam a atenção das mesmas para que elas fixem seu olhar para elas, prendendo assim a atenção da mesma, o livro tem cores vibrantes, traços simples, parece que fora feito por uma criança, pela simplicidade dos desenhos, isso dá mais impessoalidade a obra, faz parecer que uma criança está ensinando para as outras, as formas humanoides (traços que as deixam mais parecidas com humanos) também trazem as letras para nossa realidade, tiram-nas do papel, para que possam observadas melhores pelas crianças, o fato de na ilustração as letras viverem em casas também, dá o mesmo aspecto anteriormente citado aqui.
Em relação à escrita, muito simples, o educador, pode, contar a história sem se preocupar com a assimilação das crianças, pois é de simples escrita, não tendo palavras difíceis, a forma de apresentação das letras, coloridas, vivas, também, de certa forma prende a atenção das crianças.
A parte em que a autora separa as vogais das consoantes, por mais que não há explicação, mas já introduz que as vogais possui um papel diferente das consoantes, mas que em conjunto fazem as palavras.
As musicas são sinestesias fazem a aprendizagem seja fixada, que o lúdico venha à tona na criança, que elas tenham mais e mais vontade de ler e reler o livro, portanto contribui muito para o aprendizado.
3 CONCLUSÃO
Este trabalho foi de grande importância para fixação do tema estudado. Acredita-se que através dele os objetivos foram alcançados, e que o estudo deste tema trará grandes benefícios para o educador em conhecer o como compreender e trabalhar com a leitura em sala de aula, fazendo assim do professor e do aluno um potencial entendedor de textos, e garantindo o prazer pela leitura.
A leitura permite ao sujeito experimentar, por meio dos seus sentidos, situações inusitadas. Coloca-o na condição de autor ou co-autor do processo de estruturação da consciência humana. Assim, possibilita ao sujeito a aproximação com a realidade humana e socil, ao mesmo tempo em que oportuniza que
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