Relatório de Leitura: Psicologia da Educação e prática docente: relações pessoais e pedagógicas em sala de aula?

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Mecanismos como a linguagem e a comunicação, pode ser um facilitador ou obstáculo para a construção das relações em sala de aula. Sendo necessário um professor atento às necessidades afetivas, cognitivas ou sociais de seus alunos. No final do texto, abre uma questão para estudos futuros que envolva o professor com ele mesmo, chamando atenção para o seu desgaste emocional ao se envolver com as relações afetivas com os seus alunos.

Para concluir, a autora explica a sua indagação no título do texto, expondo que “Na realidade, a expressão ‘relações pedagógicas’ deveria ser suficiente para transmitir o significado do processo ensino-aprendizagem e da prática docente relacional que ocorre em sala de aula” (p. 102), ponto de vista defendido ao decorrer do texto que não há como entender relações pedagógicas sem incluir relações pessoais.

5. Compreensão da leitura e crítica ao texto

Ao decorrer deste relatório, me indaguei sobre as consequências das relações pessoais que cada professor na qual fui estagiária obteve com cada aluno, relações frias e bruscas que por muitas vezes, em seu ambiente familiar, também ocorre. E onde deveria ser o lugar de acolhimento de cada sentimento dos sujeitos, é o lugar onde o papel pedagógico não está sendo efetivado com sucesso. Mas não culpo os professores, que encaram o cotidiano através de sua identidade interior. A Psicologia da Educação vem para influenciar a formação de novos professores que olhem para o aluno com afeto, como gostariam de ser olhados se estivessem no lugar dele, é disso que trata o texto, sobre os afetos em sala de aula que são tão importantes quanto o papel de ser o transmissor de conhecimento.