A Importância do Lúdico na Educação Infantil
Por: Juliana2017 • 13/11/2018 • 5.207 Palavras (21 Páginas) • 287 Visualizações
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é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer.
Toda criança tem necessidade de brincar, isto é uma característica da infância. A função do brincar não está no brinquedo, no material usado, mas sim na atitude subjetiva que a criança demonstra na brincadeira e no tipo de atividade exercida. Essa vivência é carregada de prazer e satisfação. Em cada etapa evolutiva da criança, o brincar vai se modificando, mas é essencial que ela tenha oportunidade de explorar todas as fases do brincar.
A criança é então, um ser sociável que se relaciona com o mundo que a cerca de acordo com sua compreensão e potencialidades e, brinca espontaneamente, independentemente do seu ambiente e contexto. Por isso, quanto maior o número de atividades lúdicas inseridas nas atividades pedagógicas, maior será o envolvimento da criança com o conhecimento trabalhado.
Esta pesquisa bibliográfica tema a pretensão de contribuir para a formação de profissionais que consideram “o ser criança” e “o brincar” como fase mais importante da infância e do desenvolvimento humano.
Para que a educação lúdica caminhe efetivamente na educação é preciso refletir sobre a sua importância no processo de ensinar e aprender. Ciente da importância lúdica na formação integral da criança encaminha os estudos abordando a seguinte questão. Qual é a importância das atividades lúdicas na educação infantil?
Objetivos
OBJETIVO GERAL
Compreender a importância da brincadeira, dos jogos na atividade educativa no âmbito escolar, como meio da construção da identidade e conhecimento da criança.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar a questão do lúdico, no processo do ensino aprendizagem;
• Os métodos utilizados pelos professores para inserir o lúdico em suas aulas;
• Qual a importância do lúdico na educação infantil?
Metodologia
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O desenvolvimento deste artigo se originou depois de realizar o estagio na educação infantil, que a professora tinha um método de ensinar diferente do que estava acostumada a ver, como por exempla na minha época, esta educadora ela tem um prazer enorme de ensinar e ama o que faz e transmite isto para todos os que a sua volta.
Segundo ela todas as crianças possuem o seu tempo de aprender, mas que o método que ela gosta de trabalhar suas aulas é utilizando a ludicidade, que ela envolve todas as crianças e suas aulas se tornam muito mais produtivas. De acordo com ela, dentro da educação infantil a brincadeira é muito importante, pois as crianças vão aprendendo vários conceitos que a professora irá ensinar. As crianças aprendem melhor quando o professor faz jogos e brincadeiras lúdicas, elas precisam do concreto e o abstrato na sua aprendizagem ou conhecimento. Ao brincar com os jogos a criança faz uma relação entre seus conhecimentos e o que esta visualizando, assim a criança vai construindo seu conhecimento e muitos deles são novos.
Após o relato da professora, pesquisei mais informações sobre este método que desconhecia até o momento, e fiquei impressionada com o lúdico como ele é importante para o desenvolvimento infantil. Quando chegou a hora de escolher o tema do Artigo optei por este por ter mais conhecimento.
A metodologia adotada para realização desta pesquisa foi de cunho bibliográfico, por meio de consulta a autores que já possuem uma discussão neste campo, bem como a registros documentais, artigos científicos dentre outros.
Resultados e Reflexões
O lúdico, a imagem, os jogos e as brincadeiras dentro do universo escolar não possuem apenas o objetivo de proporcionar ao educando momentos de recreação, mas sim o de praticar pedagogicamente a interdisciplinaridade considerando o aluno como sujeito de suas ações, criando e vivenciando momentos, bem como, uma perspectiva interessante em relação as diversas áreas do currículo escolar.
Uma relação sincera entre educador e educando torna a aprendizagem mais propícia. No livro A Cabeça Bem Feita de Edgar Morin (2004) o autor menciona que por detrás do desafio do global e do complexo esconde-se o desafio da expansão descontrolada do saber. Sendo assim o crescimento interrupto dos conhecimentos constrói uma gigante torre de Babel que murmura linguagens discordantes.
No mundo advindo da urgência os pais contemporâneos sobrecarregados pelos encargos do dia a dia e pelas preocupações, não acompanham o desenvolvimento dos filhos não param, por exemplo, para brincar com eles ou proporcionar-lhes divertimento.
Essa indiferença precisa urgentemente ser convertida. A criança e o jovem estão sendo neutralizados por uma miscelânea de falsos jogos, muitas vezes utilizados para desviar o ser humano dos problemas que ocupam e o subjugam.
“As crianças perderam as ruas e os quintais e convivem em famílias cada vez menores, sem oportunidades de aprender a brincar e interagir com outras crianças. Só resta a escola como alternativa”, explica a pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifica Universidade Católica e coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar, em São Paulo.
Como a pedagoga citou acima, cabe aos professores, resgatar o espaço da brincadeira, mas as maiorias das instituições utilizam o lúdico apenas para tornar mais palatáveis seus conteúdos. As brincadeiras atribuem significados cognitivos e estabelece relações entre objetos, personagens e enredos nas brincadeiras exige esforço mental e contribui para o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio abstrato. A interação com outras crianças estimula ainda mais essas habilidades, pois implica compor relações, sequência, roteiros e hierarquia que se rearranjam de acordo com as intervenções de cada um.
Vygotsky (1998) acentua o papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil, pois é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. Ainda podemos dizer que o ato de brincar
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