A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Por: Lidieisa • 3/6/2018 • 5.525 Palavras (23 Páginas) • 542 Visualizações
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Como justificativa do tema vale ressaltar que há uma grande importância para com o uso ideal da ludicidade quanto à leitura, pois é a leitura em que faz dos conhecimentos disciplinares em um suporte significativo para com as devidas formas de se comunicar pelo mundo.
Como forma de problematizar a escolha do tema, evidencia-se que a inclusão de brincadeiras em leitura oralizada já é de costume e hábito no cotidiano das crianças, no entanto, quando o brincar acontece de forma dirigida e acompanhada por professores é certo que os desenvolvimentos serão ainda mais notórios.
Os objetivos do projeto de ensino é desenvolver algumas habilidades como: criatividade, sociabilidade, memória verbal e expressão, comportamentos de leitores e escritores, ampliação quanto os conhecimentos sobre a escrita, isto é, avançando em suas hipóteses.
Os conteúdos a trabalhar será em referencia a música “Pombinha Branca” e cantando-as na corrida da Pombinha, que assim terá como enfoque a docência na educação infantil.
Os Necessários recursos humanos são: professores, alunos, coordenadores e organizadores da escola, agora, os recursos materiais são: cadeiras, baú com objetos, rádio, CD da música Pombinha branca, cartolinas, lápis, cadernos e material para desenho como (folhas, lápis de cor, canetas e giz de cera).
A avaliação ocorrerá de forma que os alunos sejam avaliados pelas ações da história que assim contarem e por diálogos e registros de respectivos desenhos.
O referencial teórico traz autores eficientes, no entanto, eles são: Regina Zilberman, Gianni Rodari, Gilda RIZZO, Maria Cristina Trois Dorneles Rau, Sonia. Kramer, Rubem Alves e Adriana Friedmann, sendo assim, estes são apenas alguns que possibilitam considerar por principais, logo, eles trabalham conceitos como: o brincar, a rotina organizada e muitos outros.
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 O contexto histórico da educação infantil.
Entende-se que, no Brasil iniciam-se algumas criações de creches, sendo por volta do século XIX já pelo seu final e inicio do século XX, e isto, considerava-se por uma educação infantil que, no entanto havia um exclusivo objetivo, de apenas, atuar com uma iniciativa de postura assistencialista às crianças que assim se encontravam abandonadas nas ruas, que ação como esta influenciou na diminuição da mortalidade infantil e na transformação de uma corriqueira forma do conduzir atos necessários e básicos para com o bem estar da higiene, da cidadania e para com a moralidade familiar.
Entretanto, a criança não se tinha por definição conceitual as suas habilidades e particularidades de considerações importantes para com o seu desenvolvimento, com isto, fica na viabilidade que haja uma conscientização do processo de aceitação a uma educação de qualidade para com a modalidade de ensino da educação infantil, contudo, o autor RIZZO (2003) afirma que a criança era "[...] concebida como um objeto descartável, sem valor intrínseco de ser humano" (2003, p. 37)
2.2 A evolução da criança quanto aos cuidados fora do ambiente familiar.
Ao decorrer do tempo à criança só passou a ser considerada e observada com especificidades, quando, a industrialização obteve certos avanços, pois mudanças começaram acontecer no mercado de trabalho, na qual, atingiram-se números crescentes de mulheres da classe média em busca das oportunidades que assim eram ofertadas, e, com isto, houve preocupações da sociedade para com as necessidades da infância.
É importante ressaltar que os cuidados necessários a uma criança foi o fator principal para haver uma iniciativa por parte da sociedade, que na qual favoreceu ações quanto a um lugar fora dos cuidados familiares e como reafirmação o autor (DIDONET, 2001) diz que foi por meio do "[...] problema, que a criança começou a ser vista pela sociedade e com um sentimento filantrópico, caritativo, assistencial é que começou a ser atendida fora da família". (p. 13) Sendo assim, o autor prossegue com sua afirmação quando ainda diz que:
Enquanto para as famílias mais abastadas pagavam uma babá, as pobres se viam na contingência de deixar os filhos sozinhos ou colocá-los numa instituição que deles cuidasse. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de tempo integral; para os filhos de operárias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pela saúde, ensinar hábitos de higiene e alimentar a criança. A educação permanecia assunto de família. Essa origem determinou a associação creche, criança pobre e o caráter assistencial da creche”. (DIDONET, 2001, pp.13)
Para assim complementar o modo como à criança era tratada, Kramer (1995) relata sobre os benefícios dos programas e campanhas que eram destinadas ao atendimento à criança, sendo estes para o único e exclusivo:
... combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizados no Instituto Fernandes Figueira. Era também fornecido auxílio técnico para a criação, ampliação ou reformas de obras de proteção materno-infantil do país, basicamente hospitais e maternidades. (Kramer, 1995, pp.65).
Agora, mesmo com tantos momentos desafiadores em que as instituições e a sociedade enfrentaram para assim combater às necessidades tanto da saúde, como das estruturas morais de uma criança, ainda assim, não deixaram de implantar ações relevantes para o crescimento educacional e intelectual de cada criança que há por consideração um nível de modalidade de ensino infantil.
Para cada instituição havia certo interesse em evoluir em seus serviços dos quais eram prestados, com isso, KUHLMANN Jr.(1998), afirma que "[...] apresentava as suas justificativas para a implantação de creches, asilos e jardins de infância onde seus agentes promoveram a constituição de associações assistenciais privadas". (p. 88)
Agora, o que ocorreu de fato nas instituições foram às diferenças para com o atendimento das crianças, principalmente, aquelas que assim eram consideradas como camadas mais populares de classes menos favorecidas, portanto, quem - as recebiam eram as instituições públicas, na qual, havia uma espécie de seleção quanto ao processo do ensino e aprendizagem, pois o tratamento era de forma que o suprir ocorresse quanto à carência e deficiência de cada criança. Mas quanto às crianças de classes mais favorecidas
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