A Educação em libras

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A incorporação de uma língua de sinais se faz necessária para que sejam configuradas condições mais próprias à expansão das relações interpessoais, que constituem o funcionamento nas esferas cognitivas e afetivas, e fundam a construção da subjetividade.

Os ouvintes são acometidos pela crença de que ser ouvinte é melhor do que ser surdo, pois, na ótica do ouvinte, ser surdo é o resultado da perda de uma habilidade disponível para a maioria dos seres humanos. No entanto, essa parece ser uma questão de mero ponto de vista. “Um órgão a mais ou a menos em nossa máquina teria feito de nós outra inteligência” (FAULSTICH, 2004 p.36).

Ser surdo não é melhor nem pior do que ser ouvinte, mas sim diferente. Esta é uma questão para ser amplamente discutida, pois, estão limitadas as considerações das pessoas com necessidades especiais.

METODOLOGIA

Como metodologia escolhida para desenvolver esse trabalho foi usada a pesquisa qualitativa baseada em estudos bibliográficos e observação. A pesquisa qualitativa,

Vale-se de procedimentos de coleta de dados os mais variados, o processo de análise e interpretação pode, naturalmente, envolver diferentes modelos de análise. Todavia, é natural admitir que a análise dos dados seja de natureza predominantemente qualitativa (GIL, 2008, p.141).

O objetivo principal do artigo é evidenciar a importância da Língua de Sinais, para os surdos, uma vez que a língua majoritária em nosso país é a língua portuguesa, por meio da qual as pessoas se comunicam, são transmitidas informações por diferentes canais, são redigidos documentos oficiais e, acima de tudo, processa-se toda a escolarização formal dos alunos.

Na composição da pesquisa descritiva, foi utilizados fatos e fenômenos acontecimentos do mundo atual, da realidade das escolas que na maioria das vezes não tem informações necessárias sobre a Libra. Diante dos dados coletados através de ambos os instrumentos, organizou-se o presente artigo buscando analisá-los a luz do referencial teórico e das compreensões já enunciadas sobre a importância do ensino de Libras.

REFERENCIAS

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008

SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima; FAULSTICH, Enilde; CARVALHO, Orlene Lúcia; RAMOS, Ana Adelina Lopo. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, vol. 1 - caminhos para a pratica pedagógica, Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, 2004.

VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.