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Atividade Prática Supervisionada Libras

Por:   •  29/10/2017  •  2.458 Palavras (10 Páginas)  •  556 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Nadia Miranda ra 9645477443

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutor a distância Francisco.

São Paulo

2013

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A surdez em seu aspecto médico, cultural e social.

Para a medicina a ausência da audição é uma deficiência. Visto que o ser humano possui um sistema auditivo, se o mesmo não apresentar um bom funcionamento pode impossibilitar o indivíduo de ouvir, parcial ou totalmente.

Hoje em dia já existe alguns procedimentos médicos que podem ajudar a pessoa surda ouvir. Um exemplo são os aparelhos de amplificação sonora individual. Há ainda o implante coclear.

Na concepção da surdez como deficiência, o surdo é então tratado como deficiente, assim a ciência o vê como alguém que precisa de correção de um problema, que é anormal e até “incompleto”.

Os ouvintes em todas as outras formas de concepções acabam vendo o surdo como incapaz. Entretanto ao conhecer melhor a identidade e cultura surda, muitas mudanças foram alcançadas em respeito ás suas diferenças e não incapacidades.

É importante que as pessoas ouvintes se aproximem das diferentes formas que um surdo tem de se comunicar, deixando para trás o preconceito e descobrindo uma nova cultura, que é muito rica.

A comunidade surda no Brasil tem como principal meio de comunicação a Libras, a conhecida linguagem de sinas.

Através da Libras as pessoas surdas e também as ouvintes podem se relacionar, pois é um meio de comunicação, assim como a língua portuguesa ou o inglês, possuindo sua conduta linguística e valores sociais.

O uso da Libras para a pessoa surda é fator importante para o reconhecimento de uma comunidade minoritária, onde o grupo não vê a surdez como deficiência e sim como diferença.

A surdez além da deficiência

A pessoa surda muitas vezes nasce em família ouvinte, o que pode tornar precário o seu desenvolvimento cognitivo e social. Isso se deve ao fato dos pais acreditarem que a criança não possui as mesmas capacidades que uma criança ouvinte. Muitos não aceitam que o filho frequente uma escola para surdos e valorizam apenas a linguagem utilizada pelo ouvinte, afastando a criança de muitas atividades em família e com a sociedade.

O papel da família é importante na vida de qualquer pessoa, não sendo diferente com as crianças surdas. Elas precisam participar realmente do cotidiano, das brincadeiras, dos momentos de lazer e todo o convívio familiar. Para isso os pais devem desde cedo apresentá-la a linguagem dos sinais, seja em casa ou em uma escola de surdos. É tendo reconhecida a sua cultura, o seu grupo que a criança poderá ter autonomia e segurança em relação aos ouvintes, recebendo todas as informações que precisar sem ter que se adaptar á todos os costumes ouvintes.

Na escola regular, a preocupação dos professores é fazer com que o aluno surdo se adapte ao sistema oral, seja pela leitura de lábios ou utilizando os aparelhos auditivos. Dessa forma não reconhece que o aluno faz parte de uma comunidade menor, diferente, mas tão capaz como a dos outros alunos. Daí um fato que aumenta a evasão escolar por alunos surdos.

Na cultura surda as pessoas contemplam da sua maneira, das mesmas atividades que um ouvinte, fazendo uso de materiais que o auxiliam nos mais diferentes processos.

Na educação, por exemplo, uma criança surda pode participar e desenvolver as atividades como os ouvintes, basta que no ambiente escola, funcionários e espaço físico sejam preparados.

É preciso ter um novo olhar para as questões da inclusão. Pois incluir não é impor a maneira da maioria ser, fazer e pensar sobre um grupo menor. Inclusão é conhecer as diferenças e aceitá-las com dignidade e respeito ao próximo.

Como futuros profissionais da educação, nos cabe hoje superar os desafios do preconceito, do despreparo e do desrespeito ao surdo. Temos a responsabilidade de garantir que o aluno deficiente, seja a deficiência que for, possa ser atendido e viver em sociedade. Não sendo visto pela diferença apenas, mais pela igualdade em ser criança e se desenvolver como tal.

Atividades para alunos deficientes auditivos em sala regular

Educação Física: Ritmos

Objetivos

Conhecer as diferentes nuance que compõem o ritmo musical (duração, intensidade e tonalidade), interpretar corporalmente os diferentes ritmos brasileiros e criar ritmos e expressões corporais com base nas canções escolhidas.

Desenvolvimento

1ª etapa Depois de realizar um levantamento sobre os ritmos e as danças mais presentes na cultura do local, da escola e da comunidade, retome-os numa roda de conversa. Apresente aos alunos dois ritmos ou duas danças que fazem parte desse universo. É interessante trabalhar com exemplos bem diferentes nas variáveis musicais - letra, melodia, intensidade, tonalidade etc. Leve para a sala fotos de alguns instrumentos utilizados nessas manifestações artísticas e, em seguida, exiba fotos e vídeos de espetáculos pertencentes aos temas selecionados. Deixe que os alunos escolham um. Com base no eleito por eles, proponha a realização de uma vivência rápida. Sugira uma interpretação livre da música e faça algumas paradas e perguntas do tipo: como é caracterizado esse ritmo na nossa cultura? De que manifestações da dança estão falando? Quais os instrumentos utilizados? Como são os movimentos dessa dança? Vocês conhecem esse ritmo? Como podemos descrevê-lo?

Flexibilização de tempo Acrescente para todos a experiência tátil de sentir as vibrações. Proponha que coloquem as mãos sobre as caixas de som e distingam o tempo musical por meio de vibrações mais fortes e mais fracas. Dê atenção individual para ajudar o aluno surdo na atividade. Assim ele poderá dançar sentindo as vibrações e não apenas copiando os gestos dos demais.

Flexibilização de recursosAs imagens, tanto de fotos como de vídeos, facilitam a

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