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Educação em libras

Por:   •  7/12/2017  •  2.665 Palavras (11 Páginas)  •  397 Visualizações

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Ainda citando o exemplo médico-terapêutico, fundeado na parecer oral, reflete uma aspecto subentendido que a sociedade que ouve edificou para surdo, isto é, uma concepção relacionada com a patologia, tendo o conjunto de dados escolar como finalidade de dar as pessoas com ausência de audição o que ela não tem, ou seja: a audição e a oralidade ao sujeito o que lhe falta: a audição e a oralidade. Mas infelizmente este modelo oralista não obteve sucesso vindo a fracassar pedagogicamente e a contribuir para a marginalização social, trazendo assim consequências para formação da identidade dos surdos, fazendo com eles entrem em crise diante de sua identidade, pois passam a adquire uma identidade deficiente ao interagir com indivíduos com perfeita audição. Mas uma nova visão vem sendo construída para que assim a surdez possa ser entendida e compreendida não de uma forma patologicamente clínica e sim como uma diferença cultural.

A INTERAÇÃO DO ALUNO SURDO NO ENSINO REGULAR.

Levando em consideração que a surdez seja uma diferença, sustenta-se então que o indivíduo acometido da pela surdez não é inferiores aos demais seres que se dizem normais e nem mesmo existe uma patologia. Tal diferença induz para o desenvolvimento soluções para a interação para com o meio em que vivem de modo inclusivo de uma linguagem dando a liberdade para o surdo para expressar-se por si próprio. Neste casso o Bilinguismo é a sugestão de aprendizado que vem sendo empregada por instituições escolares para que assim o surdo tenha acesso a duas línguas no ambiente escolar como: Língua Brasileira de Sinais e língua Portuguesa em suas características tanto oral como em sua escrita. Os indivíduos surdos por sua vez possuem uma autenticidade comum e desenvolveram sua própria cultura resultado adquirido de uma forma natural de comunicação compartilhada e através de sua língua gestual repassa-as gerações vindouras seu orgulho tornando os laços que os unem ainda mais fortificados. Considerando-se que o processo de revisão da reestruturação da Educação para os surdos no Brasil decorrentes dos últimos anos, vem se tornado uma cada vez mais fértil para reflexões que aclarem novas ideias de ações educacionais que envolvam discussões das políticas educacionais ao preparo de técnicas metodológicas.

Em meio as várias discussões que se emergem a cada dia podemos destacar que diante da mudança da representação do surdo e da surdez em meio a comunidade e também dos profissionais principalmente da educação, percebemos que é fundamental como resultado de uma proposta bilíngue. O princípio essencial para a educação inclusiva é que os alunos independente de suas dificuldades, ou diferenças, seja ela surdez ou não, sempre que possível o seu aprendizado deve sempre ser aplicado sem acepção e em união entre alunos, professores e familiares do educando. A educação especial jamais deve ser comparada a educação de um modo geral, mas deve fazer parte como um todo até mesmo em seus recursos pedagógicos para que assim seja facilitado o aprendizado de todos os alunos do ensino regular inclusive o surdo, entretanto a edificação do ambiente escolar incluindo a todos, dar a entender e assim considerar que as expectativas que envolvem familiares de alunos acometidos pela surdez e pensar a respeito, sejam esses os agentes indispensáveis.

Perante este fato, intui-se que os familiares vêm notando que as alterações advindas em meio à educação passando assim a ter voz ativa para a reivindicação dos serviços de qualidade para seus filhos. Mas ainda perante esta modificação, faz-se necessário que as famílias tenham amparo durante a metodologia de integração e inclusão de pessoas no ensino regular para que assim, sintam-se participantes no cumprimento das atividades propostas, vindo a adequar a inclusão e integração escolar. De acordo com tais afirmações entendemos que a família deve ser colocada juntamente com o aluno nas atividades a ele requerida, pois torna mais fácil o método de ensino-aprendizagem. Porém, para favorecimento do estudante surdo na admissão do ensino regular, garantidos de não ficarem restringidos cognitivamente e enclausurados socialmente, faz-se indispensável alguns ajustes como:

- O educador, seja surdo ou ouvinte, precisa instruir aos seus alunos a Língua de Sinais, sendo assim necessária a qualificação do corpo docente das instituições de ensino, para que assim possam receber os aprendizes ausentes de audição, assim como aprender a utilizar as atividades pedagógicas, bem como a instrução da Língua de Sinais para familiares quão intensamente outros conceitos educativos para inclusão.

- O educador deve ser comprometido com a proposta de inclusão, e de extrema necessidade acreditar na capacidade de seu educando, fazendo com que se sintam úteis na sociedade.

Podemos destacar que embora as circunstâncias entrem em contradição, a prática da educação inclusiva está sendo ampliada em parte de instituições de ensino. Vale frisar que as instituições através de seu comprometimento sócio-educacional que os dirigem por um trabalho pedagógico, vêm favorecendo para uma educação inclusiva determinada assim pelos educadores.

Faz-se necessário uma adaptação de vários subsídios curriculares, para que assim possa responder as reais necessidades de ensino do aluno surdo, para que a escola se torne inclusiva é preciso que a escola reconheça as diferenças que constitui seus estudantes, atendendo não somente os PDE mais seus alunos como um todo.

De acordo com as Leis de Diretrizes de Bases da Educação Brasileira – LDB, Lei 9394/96, determina a Educação Especial especialmente nas redes de ensino regular para alunos portadores de necessidades especiais, estabelecendo assim que os educadores qualificados e habilitados possam interagir com qualquer que seja o aluno especial, seja deficiente auditivo ou portador de qualquer necessidade especial no ambiente escolar e a preocupação da LDB é que o aluno seja apenas um frequentador durante as aulas, mas que eles possam ser instruídos de acordo com suas necessidades.

Mas para que uma escola seja determinantemente reconhecida como um ambiente institucional inclusivo é necessário que:

- Haja uma liderança (Gestor) que acredite e defenda que todas as crianças independente de sua deficiência tem a capacidade de aprender assim como qualquer outro ser humano.

- Suscitar culturas que acolham o diferente com grande estima para que se sintam bem recebidos mediante a sua diversidade.

- Desenvolver intercâmbio entre pessoas que possam discutir

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