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A Dificuldade de Aprendizagem

Por:   •  18/10/2018  •  5.959 Palavras (24 Páginas)  •  305 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa é resultado dos estudos realizados no Curso de Especialização em Psicopedagogia ministrado pela Faculdade Pitagoras. Sendo uma ação conjunta aos resultados da prática em sala de aula, juntamente com a participação dos pais, a formação para os docentes e a possibilidade de minimizar os problemas externos associados ao cotidiano e a falta de perspectiva de futuro, tudo isso vem em confronto com a inclusão e diversidade vivida por diversos professores na educação. Essa temática dessa pesquisa foi motivada para conseguir suprir as necessidades dos alunos como dos educadores envolvidos em querer apreender, assim um estudo sobre como fazer inclusão sem excluir e nem interferir no ensino-aprendizagem, trabalhando a diversidade para melhorar a prática diária na escola e para a preparação de estudos futuros mais aprofundados que visem contribuir para os rumos da educação no país.

1.1 OBJETIVOGERAL

Pensando nas mais variadas problemáticas do ensino nas séries iniciais e assim, priorizar as informações relevantes do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número de relações entre elas, fazendo uso do conhecimento para interpreta-las e avalia-las criticamente. Assim, precisamos antes de mais nada, criar estratégias para que o educando portador de necessidades especiais relações entre a teoria e seu cotidiano.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Estudar meios para erradicar as dificuldades no ensino, redescobrindo formas de abordar os alunos através de teorias e práticas, avaliando e auto avaliando estratégias que propiciem soluções para que o ensino-aprendizagem ocorra de forma tranquila dentro da sala de aula. Trabalhando com o foco de enriquecimento do conteúdo curricular desse aluno, para que consiga acompanhar as aulas sem dificuldades. Atuar no trabalho com os alunos portadores de necessidade especiais, na transição do ensino infantil para o ensino fundamental, facilitando a construção do conhecimento para as decorrentes series.

1.3 JUSTIFICATIVA

Infelizmente o ensino, em muitas escolas e por muitos professores, ainda está direcionado para atuar como um instrumento disciplinador e excludente. Um grande número de professores tem como único objetivo ensinar sem se preocuparem em repassar para o aluno um conhecimento significativo, não estando preparado para lidar com os discentes portadores de necessidades especiais, mesmo por que sentem muita dificuldade em relacionar o conteúdo apresentado teoricamente com a prática educacional, visto que os programas de formação em sua grande maioria não incorporam situações práticas durante todo o processo de formação, deixando uma vasta lacuna na formação do educador.

1.4 PROBLEMA

No transcorrer do cotidiano o educador se depara com tantos problemas que acaba por se sentir desanimado, pois acaba por confrontar com problemas maiores que seu conhecimento, será que o aluno estaria desmotivado? Ou porque não foi identificado como trabalhar com as necessidades especiais que acabam tirando o foco no ensino-aprendizagem do aluno.

Assim, o professor precisa estar atento quando o aluno apresenta dificuldades para escrever, ler, concentração e aprender, pois, as necessidades especiais geralmente encontrados em crianças, adolescentes e pessoas na fase adulta, eles geram dificuldades que são percebidas na escola e na vida das pessoas portadoras de necessidades especiais.

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2. INCLUSÃO E DIVERSIDADE.

Um grande desafio quando falamos de inclusão e diversidade, pois estamos no século XXI e ainda não se realiza a educação para todos, seja por falta de participação da família, professores especializados ou investimentos governamentais.

Na realidade existe um grande número que acaba sendo excluído, dificultando a democratização do ensino, assim atrapalhando o desenvolvimento e posteriormente o progresso. Segundo a Constituição brasileira no artigo 208 é dever do Estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, condição que está no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A criança portadora de necessidade especiais tem o direito de estudar em instituições comuns e a própria lei faz que as escolas tenham professores capacitados que elaborem e apliquem atividades que considerem as necessidades especificas de cada criança.

De acordo com o decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, o Estado deve oferecer apoio técnico e financeiro para que o atendimento especializado esteja presente em toda rede pública de ensino, ou seja, o aluno tem direito a usar materiais adaptados ao letramento especial como livros didáticos transcritos em braile para escrever durante as aulas na alfabetização para cegos.

Existe também o atendimento escolar especial (AEE) onde um profissional auxiliar atua nos casos de paralisia cerebral, nas atividades, na alimentação e na higiene pessoal, as atividades são planejadas pelo professor e o auxiliar de forma que o aluno acompanhe o resto da classe.

Ainda que seja prioridade a colaboração dos estados, municípios e da sociedade civil, que “... a não-garantia de acesso à escola na idade própria, seja por incúria do Poder Público ou por omissão da família e na sociedade, é a forma mais perversa e irremediável de exclusão social, pois nega o direito elementar de cidadania”, tentando o governo de várias formas como o Programa Criança na Escola que visa o atendimento educacional com qualidade.

Com base no reconhecimento da diversidade existente na população escolar e na necessidade de respeitar e atender a essa diversidade, o currículo como ferramenta básica da escolarização, buscar dimensionar o sentido e o alcance que se pretende dar ás adaptações curriculares como estratégias e critérios de atuação docente, e admite decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de os alunos aprenderem, considerando que o processo de ensino-aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades dos alunos na escola.

Existem adaptações que resguardam o caráter de flexibilidade e dinamicidade que o currículo escolar deve ter, ou seja, a convergência com as condições do

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