Estratégia interdisciplinar para a leitura no mundo da educação ambiental nas escolas públicas

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Portanto, nesse sentido a escola é o principal caminho para fazer com que os alunos tenham sensibilidade na proteção dos animais e dos meios onde estão inseridos, então nada melhor do que promover estratégias Interdisciplinares que despertem nas crianças o gosto e o prazer pela natureza e leitura.

O momento da leitura será regado de práticas que envolvam todas as crianças, com rodas de leituras, músicas e dinâmicas voltadas para participação e interação de todos, onde a leitura e a interpretação dos alunos será o foco principal.

Acreditamos que esta pesquisa ajudará essas crianças tanto no âmbito escolar quanto em sua família, pois a leitura proporcionará seu desenvolvimento intelecto e comportamental, assim contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais critica e participativa.

É Importante que os tais analisem os textos, as músicas, os contos e compreendam os desastres naturais e os efeitos para o homem e sua relação com a natureza.

Lembrando que o tema é de extrema urgência, onde o ambiente escolar é simplesmente o âmbito propício para tal maximização de conscientização.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

A questão ambiental, no Brasil e no mundo, tornou-se um tema preocupante e amplamente debatido em todos os meios e pelas administrações públicas, em vista da crescente degradação ambiental existente atualmente e, pelo fato de que, um ambiente em equilíbrio pode refletir na qualidade de vida da população mundial. Dessa forma, a Educação Ambiental se configuraria, talvez, como o único destino que poderia conduzir a humanidade a adquirir a devida percepção do mundo que a cerca, a fim de examinar e julgar toda a temática que envolve o meio ambiente, resgatando então, a tão almejada qualidade de vida.

A reflexão, acerca da realidade que está à nossa volta, principalmente no que diz respeito às questões sócio- ambientais, já adentrou os portões das nossas escolas, nas quais a preparação das novas gerações para o enfrentamento de tais questões é um dos focos principais. Muitas propostas têm sido debatidas e defendidas exaustivamente pelos educadores, no sentido de inserir toda essa problemática no currículo escolar, permeando e ao mesmo tempo, integrando-se com todas as disciplinas, buscando-se então, a transversalidade com todas as áreas do conhecimento.

Nesse aspecto, Souza (1992: 25) diz que,

Do ponto de vista metodológico, fica bastante claro e tem estado presente no discurso ambientalista de forma contundente a impossibilidade de uma única área do conhecimento por si só dar um encaminhamento mais efetivo às questões de origens tão diversas que são colocadas pela mesma. Dessa forma, não haveria outro caminho a não ser o da interdisciplinaridade.

Portanto, existem ainda muitos educadores que acreditam que a função de ensinar para os alunos a questão do Meio Ambiental é somente dos professores de Biologia e Geografia. Como afirma Travassos (2006: 59):

Colocar no programa a Educação Ambiental como tema a ser tratado de maneira isolada e relacionado apenas com as disciplina de biologia e geografia não é a forma mais correta de abordar a educação para o meio ambiente. Essa tem que ser praticada no dia-a-dia da escola, para que possa ser levada também para fora da mesma e para o ambiente de cada indivíduo.

Faz-se necessário, então, que o ensino e a aprendizagem sejam pautados com a formação de valores e atitudes reais e práticas, de “dentro para fora” do ser humano. Acompanhando a ótica de Moreira (2006: 15) poderíamos afirmar que,

A aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos relevantes (subsunções) preexistentes na estrutura cognitiva. Ou seja, novas idéias, conceitos, proposições, relevantes e inclusivos estejam, adequadamente claros e disponíveis, na estrutura cognitiva do indivíduo e funcione dessa forma, como ponto de ancoragem às primeiras.

Na perspectiva interdisciplinar, a responsabilidade do ensino da leitura e da escrita deixa de ser exclusiva do professor de Português. Parte-se da premissa de que os outros professores não são meros informadores, e sim, formadores e também responsáveis pelo ensino da leitura, pois se sabe que a escola é a mais importante instituição que introduz o aluno nas práticas de uso da escrita na sociedade.

Nesse universo, a leitura pode ser objetivo e instrumento de aprendizagem. Como instrumento, pertence a todas as disciplinas, pois é a atividade na qual se baseia grande parte do processo de aprendizagem no contexto escolar. Como objetivo, envolve a formação de atitudes, a valorização da prática e a transmissão de valores, aquilo que é importante para as futuras gerações.

Enfim o sistema educacional tem um papel fundamental em fazer com que todos entendam o atual cenário no qual estamos inseridos, particularmente no que diz respeito às questões de leituras ambientais. A sua contribuição emerge como uma reflexão crítica sobre esta problemática e estimula um debate acerca da formação de cidadãos protagonistas dessa realidade difícil de ser encarada, porém extremamente necessária.

E a reflexão crítica pode se passada para os alunos através da leitura interdisciplinar, e esta, por sua vez, possibilita formar uma sociedade consciente de seus direitos e de seus deveres, onde cada indivíduo venha ter uma visão melhor de mundo e, de si mesmo.

7 METODOLOGIA

7.1 Tipos de pesquisa

Bibliográfica e Campo.

7.2 Universo e amostra

A pesquisa de campo será realizada na Escola Municipal Unidos da Palmeira em Pindaré-Mirim e os envolvidos serão 28 alunos do Ensino Fundamental do 5º ano.

7.3 Instrumentos de coleta de dados

Observação em sala de aula e entrevista.

7.4 Procedimentos metodológicos

Inicialmente ver a real importância da leitura sobre a influência ambiental, como princípio em sala de aula, benefícios como fazer textos de forma imaginária, para estimular seu pensamento, fazer oficinas de leitura, de uma forma prazerosa e gratificante.

Então, devido à grande deficiência da leitura e escrita constada no alunado da Educação Fundamental da Escola Municipal Unidos da Palmeira, faz-se necessário a aplicação de um projeto