Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Fichamento Gêneros Literários -

Por:   •  26/3/2018  •  2.981 Palavras (12 Páginas)  •  305 Visualizações

Página 1 de 12

...

(p. 104)

- “O tranbordamento de sentimentos ultrapassa a jurísdição da lógica”

(p. 105)

- *Antítese – oposição entre duas palavras ou ideias.

- Construção paratática

- “Nas composições mais líricas, predomina o uso da construção paratática (orações coordenadas) sobre a hipotática (orações subordinadas).” (p. 105)

- “Na hipotaxe, subordinação a uma oração principal estabelece um nexo lógico de dependência, em oposoção à liberdade da expansão das emoções.”

(p. 105)

- Ela diz também que

“As orações independentes e as coordenadas da parataxe correspondem melhor ao fluxo da disposição afetiva. As orações valem por sí, [...] como acontece na emoção lírica, em que fatos distante no tempo e no espaço se aproximam e se fundem nas vivências da alma.” (p. 105)

- Conclusão

- “Todos os fenômenos estilísticos examinados decorrem da essência lírica, a recordação, que funde mundo interior e mundo exterior.” (p. 106)

- “Esses fenômenos estilísticos podem apresentar-se em qualquer obra, no entanto, somente quando predominam, esta se enquadrará no ramo da Lírica.” (p. 106)

- O gênero épico

- “A essência épica se revela através dos fenômenos estilísticos específicos.”

(p.106)

- “[...] se caracterizam primeiramente por um distanciamento entre o sujeito (narrador) e oobjeto (mundo narrado).” (p. 106)

- A autora explica que

“A palavra epopéia deriva de epos que, em grego, significa recitação. Com efeito, a situação épica primitiva era a de alguém que narrava um fato a um grupo de ouvintes, distanciando-se, portanto, o narradorem relação ao acontecimento passado, numa posição de conforto.” (p. 107)

- Mircea Eliade refere-se ao relacionamento de continuidade entre o mito, a lenda, a epopéia primitiva e a literatura moderna, demonstrando que os arquétipos míticos sobrevivem de certa maneira nos grandes romances da atualidade.”

(p. 107)

- “A atitude épica, [...] é de atenção pois o autor se coloca diante do objeto, segundo determinado ponto de obsevarção, para registrar, mostrar, enfim, apresentar. Por tal razão, Staiger considera a apresentação a essência épica.” (p. 107)

- Fênomenos Estilísticos

- O passado

- “O tempo verbal de quem apresenta um fato distante no passado, é o pretérito. Mesmo quando o poeta emprega o presente, trata-se de presente histórico.” (p. 108)

- “O passado lírico sempre se faz presente pela recordação, por revelar o tempo interior, diverso do passado cronológico épico” (p. 108)

- “Por se mover o romance com maior libredade no tempo, esta caracterpistica não lhé é específica, [...], devido a razões diversas.” (p. 108)

- Alguns elementos da forma exterior

- “A disposição afetiva lírica não consente que o poema se estenda, dissipando-se a atmosfera poética quando tal sucede.” (p. 108)

- Ainda cita que

“Aristóteles reputa o hexâmentro, usado por Homero, o metro mais conveniente para a natureza do assunto da epopéia, em virtude de sua gravidade e amplidão. Pelas mesmas razões os poetas do Renascimento e do Classicismo adotaram um verso heroico.” (p. 108-109)

- “O ritmo épico, [...] relaciona-se com a posição de distanciamento do narrador a fim de apresentar seu relato. [...] É natural que os efeitos sonoros não assumam a importância que adquirem na linguagem lírica.” (p. 109)

- Grandiloquência

- Explica

“A imitação de Homero, toda epopéia digna desta nome deve dispor de alta quota de episódios espetaculares, batalhas sangrentas, exaltação de heróis sobre-humanos em luta contra a fortuna, intervenções fantásticas dos deuses ou de força sobrenaturais, enfim, todo arsenal de grandiosidade, em estilo grandiloquênte e retumbente.” (p. 109)

- A narrativa e a ação

- “Aristóteles estabelece a diferença entre os gêneros em conformidade com os meios, o objeto e a maneira da realização da mímese [...] “imitar é criar” [...] mímese é a criação resultante da desrealização do real.” (p. 110)

- “A epopéia pertence a um gênero de composição em que o poeta narra ações de personagens nobre ou de carátes elevado.” (p. 110)

- “Tanto na epopéia quanto ao romance, a ação narrada, sempre apresentada, diz respeito a compotamentos humanos e acontecimentos ligados entre si e combinados na fábula e na trama, constituindo o enredo.” (p. 110)

- Inalterabilidade

- Apresenta que

“O distanciamento entre o sujeito (narrador) e o objeto (mundo apresentado) favorece a inalterabilidade de ânimo do autor que não experimenta as oscilações do estado afetivo lírico. A trama presupõe o afastamento que não significa o desaparecimento total do autor, presente através das observações pessoais e do entusiasmo demonstrado pelos fatos exposto.” (p. 110-111)

- “Em referência à epopéia, Staiger pondera sobre o poeta, que tudo contempla e apresenta, não poder ocupar-se muito tempo com os domínios interiores” (p. 111)

- “A inalterabilidade de ânimo do narrador explica, em parte, a ausência do amor da temática épica.” (p. 112)

- Desenrolar progressivo

- “A apresentação da variades de fatos observados obedece necessariamente a um desenrolar progressivo e meticuloso que prende a atenção do leitor e desvia seu interesse do desenlace.” (p. 113)

- “As mirambolantes aventuras do romance de cavalaria medieval também se submetem a este tipo de desenvolvimento.”

...

Baixar como  txt (20.5 Kb)   pdf (68.3 Kb)   docx (23.8 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no Essays.club