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História de Atenas

Por:   •  22/1/2018  •  1.488 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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Outro elemento fundamental na sociedade ateniense foi à educação que construiu a formação político-social de seus cidadãos, visto que a todos era permitido, e moralmente exigido, participar das funções públicas. O cidadão aprendia sobre a sociedade vivenciando-a. Pessoas com: filósofos (Sócrates e Platão), poetas (Homero), historiadores (Tucídides e Heródoto) e cientistas (Hipócrates, Tales e Pitágoras), oradores (Péricles e Hesíodo) e atletas que buscavam desenvolver conhecimentos contemplativos voltados para a ação humana surgiram das mais variadas partes. Eram promovidas aulas/conversações em praças públicas onde todo aquele que se interessasse poderia se aproximar e compartilhar suas opiniões.

[pic 7]

Em meio a este florescer cultural (deuses místicos/início da racionalização) foram instituídos teatros, conselhos, jogos, assembleias dentre outras organizações sociais. Os jogos denominados posteriormente como olímpicos eram realizados em algumas cidades do território grego eram instituídas como homenagem ao mais importante deus do panteão Zeus, durante os jogos guerreiros disputavam os jogos eram escolhidos após rígidas investigações de conduta. O evento era tão importante que nele selavam-se acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades inimigas antes da realização dos jogos.

O SURGIMENTO DOS TIRANOS

O surgimento dos tiranos em Atenas esta profundamente relacionada ao período de grandes transformações (VII a.C), o poder que antes era restrito a uma pequena parcela da população (famílias tradicionais) é transferidos aos reformadores. Drácon deu início a um conjunto de reformas onde estava incluso o primeiro código de leis dos atenienses (conhecido pela severidade de suas penas). Mais tarde Sólon VI a.C reformula este código de leis, mantendo adotando novas medidas econômicas a fim de controlar a crise existente na sociedade ateniense.[pic 8]

Na segunda metade do século VI a.C. é estabelecida a tirania de Pisístrato e seus filhos, Hípias e Hiparco. Os governos tiranos podem ser compreendido a partir de um paralelo incidindo prós e contras de sua implantação, durante esse período ocorreram à implementação do programa de construção de obras públicas, a unificação da Ática como Estado e a construção do templo na Acrópole. Por outro lado, assim como tantas outras tiranias pelo mundo grego, esta também não gozava de grande popularidade e já na sua em sua segunda geração os atritos existentes ocasionaram no assassinato Hiparco.

[pic 9]

O grande descontentamento gerado resultou no embate de Clístenes, auxiliado pelo rei Cleomenes, de Esparta, a derrubar Hípias, engendrar um novo modelo que nomeou de democracia.

O SURGIMENTO DA DEMOCRACIA

Antes de tudo para compreendermos como ocorreu a implantação deste novo meio de governo devemos conhecer as raízes do conceito da palavra democracia. Originalmente grega, possui um significado político. É composta de duas outras: demo e cracia. Demo quer dizer “povo” e cracia “poder”. Democracia significa “poder do povo”, “forma de governo”, “governo do povo, pelo povo e para o povo”.

Sob a regência de Clístenes, já no termino do século VI a.C., Atenas veio a adotar o formato de democracia pela qual é tão conhecida. As mudanças implementadas pelo estadista com a democracia ultrapassaram a organização política, estando intrinsicamente relacionadas à grandeza e a prosperidade de Atenas. As alterações modificaram a própria estrutura do Estado: ampliando o número dos membros do conselho para 500, 50 por tribo; entregando o comando do exército aos dez estrategos que, pouco a pouco, foram substituindo os arcontes na administração do poder executivo da Cidade-Estado de Atenas a elaboração do ostracismo, mecanismo de prevenção contra uma possível volta da tirania. Tratava-se de uma forma de exílio político em que todo cidadão de Atenas, considerado nocivo à democracia, era julgado pela ecclésia e, se considerado perigoso, exilado por 10 anos, sem perder seus bens além dessas importantes estruturas também ocorreu à reformulação da divisão social de Atenas.[pic 10]

O APOGEU ATENIENSE

Posteriormente a democracia foi aprimorada por Péricles que disfrutou as vantagens comerciais e políticas conquistadas após a vitória grega sobre os persas na Primeira e Segunda Guerra Médica somado a sua boa administração dos recursos oriundos da Liga de Delos, resultou em condições muito favoráveis para a intensificação de seu comércio, tanto no mar Egeu como na parte oriental do Mediterrâneo. Além da intensificação do comércio marítimo e dos avanços desenvolvidos no campo cultural/político/social, Péricles estimulou o desenvolvimento destas áreas cercando-se com as personalidades mais importantes da sociedade da época. Especialistas em filosofia, política, escultura, arquitetura, literatura e história, figuras brilhantes do teatro brilharam na cidade (já citados no tópico Aspectos Culturais). Este amplo estimulo, nas produções culturais, colaborou para o alcance de um esplendor que ficou conhecido como “Idade de Ouro de Atenas”.

PRINCIPAIS CONFLITOS

Os conflitos estão presentes em quase toda a história da Antiga Grécia, nelas as Cidades Estado lutaram lado-a-lado para expulsar inimigos em comum e também guerrearam entre si pelas mais diferentes razões exaltando sempre que possível à bravura do combate onde a coragem encontra-se em maior evidencia, já que nele o guerreiro aguarda o intrépido entrechoque de escudos e lanças inimigas. Tal bravura pode ser observada nas palavras de Eurípides:[pic 11]

Os principais conflitos relacionados ao Estado ateniense estão relacionados às explorações das antigas colônias gregas durante o período da expansão marítima conflitos estes conhecidos como guerras Greco-pérsicas. Tais conflitos cominaram em enumeras batalhas que se prolongaram ao longo do tempo. Uma das mais conhecidas é a batalha de Maratona liderada por Dario I que ordena o ataque às cidades gregas sendo combatido pelo exercito ateniense. Em 480 a.C. uma nova invasão persa incide, dessa vez ordenada por Xerxes, existindo resistência por parte do exercito ateniense mais que porém não foi o suficiente para conter o inimigo. Outro conhecido confronto foi a guerra do Peloponeso que se iniciou em 431 a.C, entre as rivais Esparta e Atenas e estendeu-se

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