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A educação nas cidades-estado de Atenas e Esparta e quais eram as diferenças entre os fins subjetivos e objetivos estabelecidos em cada uma delas.

Por:   •  11/11/2018  •  1.079 Palavras (5 Páginas)  •  403 Visualizações

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Dando continuidade temos o modelo de educação Homérico, uma visão religiosa sobre Deuses, rivalidades e homem-herói, época de suma importância pois é nesse modelo que se dá a formação do lado subjetivo do homem, essa formação de excelência traria também benefícios para o Estado, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

Entretanto, por volta dos séculos 5 a.C e 4 a.C., a cultura grega entra no período clássico, rompeu-se na cultura grega uma força racional que dominou toda a cultura ocidental. Este período muito importante é denominado "Período Clássico", e tinha, na racionalidade, sua marca fundamental. Nesse período, entre as pólis gregas, duas merecem destaque, revelando dois modelos diferentes de educação. Esparta e Atenas (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

Em Esparta, o ideal homérico de formação manteve-se mais intacto, pelo menos na sua versão bélica. O indivíduo não é concebido na sua dimensão subjetiva, sua formação baseava-se em beneficiar o Estado. O Estado atribuía à educação uma missão fundamental para a sua conservação, na medida em que ela deveria formar cidadãos compatíveis com o projeto político de Esparta (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

Foi por essa razão que o Estado espartano considerava as crianças e os jovens como sua propriedade, os quais deveriam ser moldados conforme seus fins. Observamos aqui que se trata de um homem "produzido" pelo e para o Estado. Esse modelo de educação nos mostra uma formação unilateral, que descarta o desenvolvimento subjetivo e pessoal do indivíduo, com intuito de servir seu Estado e o mesmo se beneficiar disto (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

Em contra partida, observamos o modelo espartano, a educação ateniense revela-nos um ideal mais humano e liberal, ou seja, mais voltado ao aperfeiçoamento pessoal e subjetivo. O ideal educativo de Atenas buscava três aspectos: ginástica, música e escrita. A ginástica justificava-se, além das necessidades militares, pelo ideal humanista de harmonia entre corpo e mente. Ao estudo da música por sua vez, cabia o papel de formar o senso de temperança e de moderação nos jovens (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

Por volta de 461 a.C. a 429 a.C., o protagonista da vez é o político é Péricles, dando início ao século conhecido como de ouro da cultura grega, o Classicismo. As principais ideias que a sociedade ateniense eleva como "bandeira" do seu humanismo expressam-se em termos de igualdade, liberdade e individualidade.Com o Classicismo, começa uma nova era para o homem, tornando-se este o principal objeto da sua própria investigação “movimento espiritual” (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

A famosa frase do templo de delfos ilustra esse movimento espiritual: "Conhece-te a ti mesmo!". Eis o novo “olhar do mundo”, em que o homem aparece como protagonista e na qual ele se pergunta sobre si mesmo e por si mesmo responde, despertando a sua consciência pessoal e, com ela, o gosto pela liberdade. A democracia está, pois, no seu apogeu (CORRÊA, R. A, 2013; CORRÊA,S.V.K, 2013).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORRÊA, R, A.; CORRÊA, S,V, K. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Claretiano. Batatais,20013

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