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Fichamento Profetas e santidades selvagens

Por:   •  25/10/2018  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Assinala a autora que aí está um dos nós conceituais da pregação missionários: o milenarismo cristão (Exemplifica a visão escatológica[1] de Colombo, acreditando ser o enviado para o descobrimento do “novo céu e da nova terra) (p.185)

Não deixariam de mencionar o fim dos tempos e do juízo final, coincidindo com a pregação de Deus aos selvagens

Assinala a autora que nos jesuítas ente pendor profético é menos evidente “porque a iminência do Apocalipse não condiz com seu projeto catequético a longo prazo” (p. 185)

Missionários e Profetas

A leitura do outro pelo código religioso se limita a compreender que “a religião do mundo clássico é o referente privilegiado no encontro com as “religiões” ameríndias”

O domínio do demônio se evidencia pela presença dos xamãs (os pajés ou caraíbas) que as fontes chamam mais de feiticeiros do que de “santos”, “santidades” ou de “profetas”

São eles, conforme vários de vocês observaram, os inimigos mortais da catequese:

“São eles que, com suas “cerimônias diabólicas”, impedem os índios de se aproximarem da verdadeira fé. São eles que convencem os índios...” (p. 187)

Indaga a autora “por que estão os missionários aplicam aos profetas termos que, em sua cultura, pertencem a esfera sagrada? ” (p.188)

Assinala a autora que Vainfas encara es

Deste modo, os missionários trouxeram para a América os dilemas religiosos de uma época em que separar o santo do diabólico em uma obsessão dos inquisidores

PATRÍSTICA – ciência que tem por objetivo a doutrina dos santos padres

Vaifaz assinala uma batalha pelo monopólio da santidade (luta mortal pelo poder espiritual)

NIGROMANCIA – magia negra

A autora chama a atenção para o JOGO DE ESPELHOS

Que se estabelece entre padres e caraíbas, entre verdadeiros e falsos profetas, entre profecias cristãs sobre pregação aos gentios e profecias nativas sobre a chegada dos brancos. Mais do que a uma coincidência de mitologias, estamos dinate do problema epistemológico da compreensão e, portanto, da tradução das alteridades antropológicas no interior do quadro de uma história preestabelecida, de um e de outro lado: pelo mito do herói cultural e pela história da salvação (p. 192).

Assim, “santidades” e “profetas” indígenas são, por conseguinte, uma construção negociada” (p.192)

A autoridade observa que:

“A linguagem religiosa parece tornar-se...” (p.193)

E, para a autora, é apenas no interior deste campo semântico é possível tentar compreender o problema

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