AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS
Por: Juliana2017 • 20/5/2018 • 961 Palavras (4 Páginas) • 322 Visualizações
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No mundo, os estudos se concentram nos aspectos ligados as condições de saúde, aposentadoria e arranjos familiares para o suporte dos idosos. Já no Brasil, os estudos datam 1988 com enfoque nos desdobramentos sociais desta nova realidade. Depois disso, passou-se a estudar as conseqüências previdenciárias e, por fim, a qualidade de vida deste idoso.
Percebe-se que envelhecer está num patamar de dependência. E o numero de mulheres é maior, visto de forma negativa já que elas ainda são menos escolarizadas, não trabalham, tornando-se ainda mais dependentes seja de suas famílias, seja do governo.
No Brasil, acredita-se que a população idosa chegue a 15% em 2020, número ocasionado pela alta natalidade nos anos de 1950 e 1960, aliado a baixa mortalidade. Além disso, os mais idosos também estão crescendo dentro da população idosa. Existe ainda, um fenômeno de feminização da velhice. Como as mulheres vivem mais, elas ficam viúvas, gerando mais outro fenômeno da população idosa, a solidão.
Pode-se perceber que as famílias com mais idosos são menos pobres, o que denota o fato de que aqueles que conseguem chegar a idades mais avançadas têm maiores rendas, podendo cuidar melhor da saúde. Houve ainda, aumento das famílias chefiadas por mulheres e o aumento da longevidade dos chefes de família como um todo.
É importante ressaltar os níveis de mortalidade menores em todas faixas etárias no Brasil, com a expectativa de sobrevida nas idades mais avançadas com elevação, próximas a países desenvolvidos. Já em relação a doenças, aquelas que afetam o aparelho circulatório são as que mais aparecem e a qualidade de vida dos idosos é algo de muita importância, ainda que pouco estudado. Entende-se hoje que os idosos brasileiros vivem em melhor condição de saúde e que os homens estão mais expostos a problemas que geram deficiências físicas, enquanto as mulheres apresentam maiores deficiências mentais.
Em relação a renda do idoso, ela obteve nítida melhora nos últimos 20 anos e provem, sobretudo, de fatores previdenciários, além do aumento do salário mínimo que elevou os valores de aposentadoria.
Ainda que o idoso tenha tido uma melhora significativa em vários aspectos de sua vida, fica claro que não só a sociedade, a família, mas também as políticas públicas não foram preparadas para inserirem ou até mesmo possibilitarem a essa parcela populacional, que só cresce, condições melhores, oportunidades concretas e respostas eficientes aos seus anseios e necessidades.
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