A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
Por: Juliana2017 • 22/9/2018 • 5.623 Palavras (23 Páginas) • 312 Visualizações
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3.2.3. PROFISSIONAIS
Na Escola atua uma (01) diretora, com um tempo de atuação de onze (11) meses nessa instituição. A direção cabe exercer a coordenação geral das atividades pedagógicas, administrativas e financeiras a fim de garantir o alcance dos objetivos educacionais definidos nas normas e políticas da Secretaria de Estado de Educação. Com isto garantir o funcionamento pleno da escola como organização social, com foco na formação de alunos e na promoção de sua aprendizagem, mediante o respeito e aplicação das determinações legais nacionais, estaduais e locais, em todas as suas ações e práticas educacionais.
Na escola há treze (13) pedagogos formados, desses, dois (02) atuam na função de coordenadores e dois (02) na função de orientadores dos recursos mediáticos (ANNEE). Com um tempo de atuação de mais de quinze (15) anos, atendem aos três turnos sendo horários diferenciados conforme a necessidade da escola orienta e auxilia os professores nas atividades pedagógicas e atendem aos pais dos alunos.
Devido ao falecimento da secretária anterior, hoje a escola conta com uma (01) secretária que atua nessa instituição a dois (02) meses e é formada em letras.
O segmento administrativo conta com dezenove (19) funcionários, sendo que doze (12) são dos serviços gerais, três (03), são inspetores de alunos, três (03) assistente de atividades educacionais e um (01) gestor de atividades educacionais, que são atribuídos aos mesmos atenderem as necessidades da escola.
A escola conta também com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, e o.
O corpo docente é formado por quarenta e seis (46) professores, ambos graduados em suas respectivas áreas, com uma maioria pós graduados. Entre eles temos um (01) PROGETEC, dois (02) intérpretes e um (01) acompanhante de aluno portador de deficiência física (ANNEE).
O foco é na educação de excelência, temos como objetivo a formação completa do aluno e contamos com o apoio da Secretaria Estadual de Educação e outros parceiros da comunidade.
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ESTUDO DE ARTIGO
É sabido que, intensas discussões sobre a problemática do conhecimento escolar têm atravessado o campo do currículo e da didática colocando para o professor inúmeras questões, dado que, no espaço de relativa autonomia da sala de aula, esse profissional cotidianamente realiza importantes opções que configuram o currículo efetivamente praticado.
A relação dos professores com os saberes que ensinam componente fundamental da prática docente e essencial para a configuração da identidade profissional, tem despertado atenção de pesquisadores em educação voltados para outros aspectos igualmente importantes da atividade educativa.
A necessidade de se ensinar o conhecimento leva à necessidade de modificá-lo, sendo que essa modificação é chamada de Transposição Didática, fazendo-se necessário modificar o saber para que este se transforme em objeto de ensino “insanável” e “atendível”.
No cenário educacional, emerge a transposição didática configurando como um instrumento, através do qual se analisa o movimento do saber sábio para o saber a ensinar e através deste, ao saber ensinado, favorecendo uma melhor adequação do conteúdo ao corpo discente, de forma que possa estar atendendo às necessidades e interesses próprios do processo ensino-aprendizagem.
Dessa forma, este estudo visa fazer uma reflexão sobre a transposição didática e o saber docente, surgindo pelo desejo de melhor compreender alguns aspectos associados ao ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, o tema proposto neste estudo consiste em “Estudo Reflexivo sobre a transposição didática e o saber docente”. O problema de pesquisa tem como enunciado: Quais os impactos do saber docente para uma transposição didática eficiente?
Para tanto, tem-se como objetivo geral, analisar de que forma o saber docente influencia na transposição didática como instrumento facilitador da disseminação de conhecimentos e conseqüentemente de uma aprendizagem significativa. E como específicos: Traçar o percurso histórico e conceitual da transposição didática; Relacionar suas contribuições conceituais; Apontar os níveis de saber; Identificar as potencialidades da transposição didática; refletir sobre os impactos dos saberes docentes para uma eficiente transposição didática.
Considerando esses objetivos, optou-se por uma abordagem qualitativa descritiva, utilizando como instrumento de coleta de dados a pesquisa de bibliográfica, sustentada na idéia de teóricos como Chevallard (1991), Forquim (1993), Lopes (1998), Dominguini (2008), Meneses; Santos (2002), Valente el all (2006), entre outros; buscando, assim, esclarecer mais profundamente sobre a problemática abordada.
A relevância científica do estudo refere-se à possibilidade de melhor compreender histórica e conceitualmente a relevância do saber docente na transposição didática do processo ensino-aprendizagem, contribuindo efetivamente para uma aprendizagem significativa.
Com isso, de acordo com entendimento de Mello (2006), para fazer uma transposição didática eficaz, é preciso:
• conhecer a aprendizagem em determinada área e articulá-la com os princípios gerais da aprendizagem;
• selecionar, organizar e distribuir o conteúdo no tempo, estabelecendo seqüência, ordenamento, séries de conceitos e relações, etapas de análise, síntese e avaliação formativa com as características dos alunos;
• selecionar materiais ou mídias pelos quais os conteúdos serão apresentados
• selecionar e aplicar técnicas e estratégias de ensino; relacionar a teoria com a prática através de estratégias de ensino;
• promover permanente construção de significados dos conhecimentos com referência à sua aplicação, pertinência em situações reais, relevância, validade para a análise e compreensão de fatos da vida real.
A efetividade da transposição didática necessita dos conhecimentos da área trabalhada e domínio sólido da estrutura e dos conceitos específicos do conteúdo apoiado pelas tecnologias.
A noção de transposição pode ser analisada no domínio mais específico da aprendizagem para caracterizar o fluxo cognitivo relativo à evolução do conhecimento, restrita ao plano das elaborações subjetivas, pois é nesse nível que
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