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O olhar do estagiário sobre a Escola Estadual Clóvis Salgado

Por:   •  25/8/2017  •  1.774 Palavras (8 Páginas)  •  550 Visualizações

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essenciais do modelo de currículo modernista, tornam-se menos ¿ordenados¿ e mais ¿imprecisos¿. E quando esta forma de ordem nova e mais sutil chegar à escola, as relações entre professores e alunos mudarão drasticamente. Essas relações exemplificarão menos o professor instruído que informa os alunos não-instruídos, é mais um grupo de indivíduos interagindo juntos na mútua exploração de questões relevantes. (DOLL, 1997, p. 19). Com a noção de rede transformativa apresentada por Doll, mudanças de cunho político, social e intelectual na sociedade. Nessas mudanças, o currículo veem exercer uma mudança importante. Em entrevista ao aluno Jordan Cláudio da Silva, pergunto ao discente, o que ele acha da disciplina de Sociologia e Educação Fiscal dialogando. Segundo Jordan, é uma área muito interessante, pois ensina lidar com as finanças é aplicas las de uma forma correta. Já para Alexia Procópio, apreender como funciona o mercado financeiro, os gastos públicos é dever de todos cidadão, por último além de ser uma ferramenta de aprendizado, ambos os alunos compreenderá que o ensino de uma temática como Educação Fiscal no universo da escola, pode favorecer muitas transformações. Alguns alunos relataram que após desenvolverem o projeto é conseguiram montar as planilhas de gastos, perceberam como é mais prático é interessante apreender calcular os gastos é planejar o futuro financeiro. Em consonância ao projeto, a professora Silvia Jardim Neves Barbosa, autorizou me elabora um plano de aula com a temática da Educação Financeira. Ao realizar o plano de ano, cujos objetivos trabalhariam à temática da Educação Financeira é dialogando com a Sociologia no campo do consumismo e sustentabilidade. Baumam apresenta a lógica da sociedade de consumo nessa citação : ¿As necessidades individuais de autonomia pessoal, autodefinição, vida autêntica ou perfeição pessoal são todas traduzidas na necessidade de possuir e consumir bens oferecidos no mercado. Essa tradução, no entanto, faz parte da aparência de valor de uso de tais bens, e não do próprio valor de uso; como tal, é intrinsecamente inadequada e em última análise conduz à autoderrota, levando ao alívio momentâneo dos desejos e à frustração duradoura das necessidades¿O abismo entre as necessidades humanas e os desejos individuais é produzido pela dominação do mercado, o abismo é, ao mesmo tempo, uma condição de sua reprodução. O mercado se nutre da infelicidade que gera ¿ os medos, ansiedades e sofrimentos da inadequação pessoal que induz liberam o comportamento consumidor indispensável à sua continuidade.¿ BAUMAN, Zigmunt. In GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade, pg 183. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro ¿ RJ, 2002. A lógica consumista de Baunan é perceptível no universo adolescente. No Brasil, os jovens são um percentual elevado de inadimplentes, essa necessidade de pertencer à sociedade através do consumo de bens matérias, produz sujeitos uma sociedade da cultura do ter é não do ser. Segundo Larissa Machado, aluna do 2ª ano, a sua mesada é seu salário de aprendiz em uma loja comercial, não custei todas as suas necessidades matérias, pois ela não tem controle sobre suas dívidas, ou seja, sempre que observar um novo objeto, fica eufórica para adquirir. Para Eduardo Silveira, o universo do consumismo ditas as normas, aqueles que têm acesso econômico pode usufruir dos benefícios do mundo material. Eduardo não acredita que precisamos viver nesse universo material exclusivamente. Percebendo essas entrevistas, analisando o contexto social dos alunos é pratica do ensino, compreendi a necessidade de aplicação de uma metodologia curricular, que der conta de prestar serviços educacionais eficientes para nortear o caminho desses jovens. Nas minhas leituras teóricas encontrei a perspectiva do currículo intertranscultural, o qual aborda a transversalidade. Padilha apresenta a educação é a cultura de forma transformadora e libertadora. Assim, o currículo intertranscultural, na visão do autor: Esse currículo intertranscultural nasce na educação intercultural, e ela pode se constituir numa diretriz essencial para considerarmos e orientarmos a discussão do currículo a partir da diferença cultural e dos seus desdobramentos pedagógicos, filosóficos, antropológicos, sociológicos, psicológicos, lingüísticos, políticos, econômicos etc. Ele nasce das possibilidades evidenciadas por Paulo Freire, que nos incentiva a pensar numa escola curiosa ¿ que valoriza a ¿subjetividade curiosa; prazerosa ¿ porque nos faz sentir ¿inteligentes, interferidores¿ e aprendentes ¿ porque relacionais e seres da mudança. O currículo intertranscultural pressupõe a educação intercultural, não prescinde dela e, diríamos mesmo, como a própria expressão que estamos criando o demonstra fisicamente ao fundir a interculturalidade e a transculturalidade (intertrans), fazendo de ambas, mais do que a soma de suas características (PADILHA, 2004, p. 248 e 249). Esse pensamento provoca em nós futuros docentes a reflexão do professor intercultural, ou seja, aquele que também se preocupa com formação do aluno e ampliação do leque de atuação, preparando o jovem para entender o seu mundo e suas subjetividades, para não ficarem aprisionados no universo do senso comum. Portanto, o estágio observatório prático nesse 2º momento propiciou me um contato prático com os discente é o espaço escolar de forma didática, na qual, como professor ¿ estagiário tive possibilidade de lidar com os anseios dos alunos, as dificuldades da prática da atividade da docência. Crente que o universo da sala de aula é de uma extrema complexidade, sendo que apenas o processo observatório, não seja capaz de interpretar a sua diversidade. Confiante que ao manter-me esse contanto com os alunos, professores, funcionários administrativos da instituição, o grau de experiência consolidou se, sendo assim, concluo esse momento com eficiência de acrescer na minha graduação de Ciências

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