Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Ética e moral na escola

Por:   •  9/3/2018  •  12.239 Palavras (49 Páginas)  •  327 Visualizações

Página 1 de 49

...

1.BREVE CONCEITO DE ÉTICA...........................................................................14

1.1.Ética e Moral..........................................................................................................18

1.2.Desenvolvimento da Moralidade segundo Jean Piaget..........................................20

1.3.Desenvolvimento moral segundo Lawrence Kolberg............................................21

1.4. Considerações de outros autores...........................................................................22

2.FORMAÇÃO DO PERFIL

ÉTICO E MORAL NA ESCOLA...........................................................................23

2.1. Ética, moral e o Educador...................................................................................26

3.ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E RESULTADOS..........................................28

3.1.Pesquisa...............................................................................................................28

3.2.Resultdos.............................................................................................................29

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................32

REFERENCIAS.....................................................................................................33

INTRODUÇÃO

Esta Como bem nos instrui o pensamento ético de Kant, é um dever de ordem ética que os homens busquem o conhecimento e contribuam para o bem-estar e desenvolvimento social. Por esse motivo, é dever de todo aluno estudar as matérias oferecidas pela escola que contribuam para a formação como cidadão e aceitar o professor como agente social competente e legítimo a quem foi destinada esta tarefa longa e difícil.

Mas na interação entre moral e ética não existe rigidez. Os valores éticos são uma referência sobre o que devemos fazer, e não uma lei absoluta. É o caso da mentira. Não devemos mentir, mas, e se para salvar uma vida tivermos de inventar uma mentira? Certamente não iremos pensar: “Não devo mentir, pois é errado. Então vou deixar essa pessoa morrer”. Por isso, o filósofo grego Aristóteles disse que a ação moral exige a sabedoria de lidar com o imprevisto, para tal ele recomenda a prudência e a sagacidade.

Perceba que os valores éticos também se alteram com o tempo. Se em algum momento de sua vida você perceber que os valores éticos de nosso povo causam sofrimento, é o momento de fazer escolhas morais, de questionar, de criticar e apontar os erros. O jovem não deve perpetuar eternamente os valores éticos, mas renová-los sempre que os julgar injustos, e quem participara de uma parte deste processo será a escola.

Quando nos aproximamos da sociedade contemporânea, podemos perceber que alguns problemas novos foram colocados para a ética e moral.

A psicanálise - ao trazer o conceito de inconsciente - é o marxismo - ao trazer o conceito de ideologia - estabeleceram limites intransponíveis para a crença no poderio total da consciência total da consciência autônoma, enfatizando seus limites. No caso do marxismo, foi trazida também a ideia de que a moral vigente, representando os interesses dos dominantes, não pode ter a pretensão à universalidade porque o sujeito social está internamente dividido em classes sociais diferentes e contraditórias. Se a psicanálise cria problemas para noção de subjetividade consciente autônoma, o marxismo cria problemas para a noção de subjetividade universal e de intersubjetividade comunicativa, à maneira de Habermas.

A estes problemas, veio acrescentar-se mais um quando, a partir dos anos 50 e 60 de nosso século, nas ciências humanas, ao estruturalismo considerou que o sujeito autônomo não existe verdadeiramente, pois o que existe são as estruturas (econômicas, sociais, linguísticas, psíquicas, políticas, culturais) que são necessárias e inconscientes, e das quais os indivíduos são partes determinantes, sentindo, agindo e pensando em conformidade com as regras e normas estruturais. Falou-se, assim, no norte do sujeito ou da subjetividade, na medida em que esta pressupunha um agente autônomo que as estruturas revelaram não existir. No lugar do possível como criação ético-histórica dos sujeitos, afirmou-se que a possibilidade de mudança é apenas um vetor existente na própria estrutura, do qual os sujeitos podem ou não tomar consciência.

Um filósofo como Michel Foucault foi mesmo mais longe, mostrando que as ideias de homem e sujeito, humanidade e subjetividade são muito recentes no pensamento ocidental e, sob certos aspectos, datam do final do século XIX e início do século XX. Não são apenas recentes. São frágeis e destinadas a uma rápida desaparição no pensamento contemporâneo. Em seu lugar, diz Foucault, surgem conceitos novos, tais como vontade de poder, vontade de saber, a ciência como desejo de poder social, econômico e político, as instituições sociais como formas disciplinadoras e repressivas, realizando-se de maneira microscópica ou de micro-poderes que determinam a estrutura, organização e modo de funcionamento da família, da escola, do trabalho, das prisões, dos asilos psiquiátricos, da sexualidade, dos partidos políticos, etc.

A estas formulações devemos acrescentar as mudanças trazidas pelos anos 60 e 70 quando introduziram na cena sócio-política um outro tipo de sujeito: não mais o sujeito individual, nem mesmo o sujeito como classe social, mas o sujeito coletivo criado pelos movimentos populares e sociais de reivindicação e criação de direitos, em nome do direito à diferença. Tais movimentos vinculam ética e direitos e, portanto, ética e cidadania, ética e democracia, de sorte que a distinção clássica entre uma esfera privada da existência ética e uma esfera pública da existência política não pode ser mantida, uma vez que sem a garantia de direitos não há ética possível, pois somente os direitos são capazes de combater a violência.

Nesse novo quadro, a questão ética tornou-se inseparável da democrática, na medida em que a democracia afirmar os princípios da igualdade, da justiça, da liberdade e da felicidade

...

Baixar como  txt (82.3 Kb)   pdf (145.9 Kb)   docx (53 Kb)  
Continuar por mais 48 páginas »
Disponível apenas no Essays.club