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Animais não-humanos como propriedade

Por:   •  1/4/2018  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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Essas reformas são denominadas de bemestaristas, os bemestaristas “propõem regulamentações que, segundo eles, aumentarão o preço dos produtos de origem animal que, por sua vez, reduzirá o seu consumo” (FRANCIONE & GARNER, 2010, p. 20). Os defensores do novo bemestarismo buscam alterar o padrão de vida dos animais não-humanos. Essa perspectiva se difere da teoria bemestarista tradicional, pois a proposta clássica adota a posição de que “humanos são superiores aos não-humanos e que a utilização “humanitária” dos não-humanos pelos humanos é moralmente aceitável” (FRANCIONE, 1996, p. 35). Assim, “os bemestaristas clássicos objetivam reduzir o sofrimento, porém não possuem nenhuma meta a ser alcançada a longo prazo além dessa redução” (FRANCIONE, 1996, p. 35).

Argumentos abolicionistas

A abordagem abolicionista reivindica o direito de que animais não-humanos não sejam tratados como propriedade. Esse direito é estabelecido da necessidade de se considerar os interesses morais de seres humanos e animais não-humanos de maneira igualitária.

O direito a não ser tratado como propriedade de outrem é um direito básico que se difere de quaisquer outros direitos que possamos ter, pois é o fundamento para esses outros direitos; ele é um direito pré-legal que serve como uma pré-condição para a posse de interesses moralmente relevantes. O direito básico é o direito de igual consideração dos interesses mais fundamentais de alguém. (FRANCIONE,2008, p. 50)

Dessa forma “se realmente formos considerar os interesses dos animais seriamente, precisaremos estender a eles o único direito que estendemos para todos os humanos independentemente de suas características particulares” (FRANCIONE, 2008, p. 51)

Referências bibliográficas

FRANCIONE, G. L. Animals as persons: Essays on the abolition of animal exploitation. New York: Columbia University Press, 2008.

FRANCIONE, G. L. Rain without thunder: The ideology of animal rights movement. Philadelphia: Temple University Press, 1996.

FRANCIONE, G. L. & GARNER, R. The animal rights debate: Abolition or regulation? New York: Columbia University Press, 2010.

MARCUS, E. Meat market: Animals, ethics & money. Boston: Brio Press, 2005.

PROJETO ESPERANÇA ANIMAL. PEA – Projeto Esperança Animal. Disponível em: . Acesso em: 24 nov. 2014.

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