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A FORMAÇÃO DE HIPÓTESES E TEORIAS

Por:   •  24/12/2018  •  1.733 Palavras (7 Páginas)  •  335 Visualizações

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vemos também que em muitos casos se trocam as características das teorias e das hipóteses. Mas uma hipótese por mais inconsistente que pareça pode se revelar frutífera.

LEIS

É por meio de regularidades ou tendência que se percebe poder fazer generalizações, buscando suas causas pela sua relação com outros fenômenos. Essas relações que permitem generalizações possibilitam as previsões pela recorrência de padrões e condições. Observando isso o homem pôde acreditar que há uma regularidade, uma ordem da realidade, embora regularidade não implica em igualdade e repetição literal.

As hipóteses que não são contestadas ou desmentidas acabam sendo chamadas de leis d validade considerada universal.

Temos leis em todas as ciências.

Leis deveriam poder ser explicadas por teorias, mas o processo não deve parar nisso pois a busca de causas é essencial ao processo do conhecimento.

Há uma tendência de acreditar que existem leis universais e eternamente validas nas ciências naturais, mas mesmo assim há duvidas. Tomemos como exemplo as chamadas “constantes universais”. Não sabemos se essa constante é a esma em toda a parte, se ela vale nas singularidades, como nos buracos negros, e há indícios de que mesmo fora das singularidades ela esta se alterando com o tempo. O que não impede que sejam consideradas universais. Mas pode ter sua validade apenas num momento histórico e acentua a qualidade do processo do processo do conhecimento permanente.

A busca de leis é parte da condição humana, por isso concordamos que o homem é um ser que estabelece leis.

CAUSALIDADE E DETERMINISMO

Há uma doutrina de quatro tipos de causa, de Aristóteles, para que uma explicação só é completa se abarca todos esses tipos de causalidades:

*a causa material

*a causa formal

*a causa eficiente

*a causa final

Para uma série de fenômenos, cabe escolher o fator mais importante dentro do contexto estudado.

A precedência temporal nem sempre foi uma relação de causa e efeito.

As leis da natureza conseguem exprimir esta relação, um exemplo: a lei que afirma ser a diferença de potencial elétrico, tensão ou voltagem, proporcional a corrente que passa num condutor. Quem causa a corrente é a tensão ou a corrente causa a tenção? No entanto, a relação existe entre ambas, de forma que onde temos uma das variáveis vamos achar a outra. Suficiente para fazermos predições nas aplicações da eletricidade.

O determinismo é a crença de que se pode prever o vai acontecer, como quando se deduz um efeito de uma causa, o que parece se chocar com a noção que temos de liberdade. O determinismo é o principio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana esta submetida a leis necessárias e imutáveis de forma que o comportamento humano esta totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento humano não passa de uma ilusão subjetiva.

As leis trazem um certo grau de determinismo, mas a própria construção do conhecimento mostra que o determinismo absoluto exigiria o conhecimento total, o que é uma utopia. Por outro lado dissemos que a probabilidade pode ser vista como a falta de conhecimento para a explicação, e a leis que na forma matemática recorrem a uma expressão probalistica

FATOS E MENSURAÇÃO

Fatos podem ser definidos tanto do ponto de vista, daquilo que existe, como do ponto de vista, daquilo que se conhece. É uma perspectiva de um evento, parte de uma concepção empirista, o fato nada mais é do que o seu equivalente daquilo que se conhece.

Um fato é considerado sinônimo de algo que existe, neste sentido é comum opor fatos a teoria. Na verdade, todo fato é interpretado, mesmo em ciências naturais, e a observação de fatos pressupõe uma teoria, e uma teoria pode ser informada por fatos.

Uma das primeiras tarefas do conhecimento é ordenar os fatos, pois, nas coleções devemos incluir ideias e categorias. Procurar ordenamentos são tarefas de sistematização, quando se faz o uso implícito ou explicito de teorias.

A observação portanto esta associada a interpretação.

Há a ideia de que a observação de fatos seria uma posição neutra, mas ao contrario, é preciso uma posição ativa, pois se não, as observações só vão ratificar o que já sabemos.

Com estas observações reiteramos que não há fatos absolutos. Um fato é selecionado apenas porque interessa coloca-lo junto com outros, porque pode exprimir uma teoria que explique o que aconteceu.

Mesmo nesse contexto nenhuma das dificuldades apontadas nos leva a concluir que o conhecimento é apenas uma convenção. Existe uma realidade que independe do observador e o avanço do conhecimento é que pode minimizar sua interferência.

Em oposição a essa convicção, a “teoria do observador”, segundo a qual, o resultado de uma experimentação estaria indeterminado ate que o observador imponha sua presença observacional.

Com isso a realidade seria indeterminada. Alguns cientistas não aceitam essa visão de mundo, defendendo que há uma realidade e uma verdade, determináveis de forma causal.

O homem usou sua criatividade para comparar fatos usando a mensuração. A mensuração pode ser definida como a atribuição de números para representar propriedades dos fatos que observamos.

A mensuração é conveniente pois, ao nos permitir fazer comparações, liga-se as tentativas de descobrir leis ou fenômenos.

A matemática é importante para o conhecimento, mas há tentativas de reduzir todas as ciências a mensuração, algo chamado fisicalismo, que faz parecer que um conhecimento só é seguro se puder ser expresso em números.

Filósofos pitagóricos afirmavam que tudo no universo são números.

Mas lembramos a objeção que as relações expressas em números não seriam as relações entre

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