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A Teoria das formas de governo

Por:   •  9/5/2018  •  Ensaio  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  434 Visualizações

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De acordo com o texto, o autor fala sobre as três formas de governo: democracia, aristocracia e monarquia, defendida pelos persas Otanes, Megabises e Dario. Essas formas de governos são denominadas clássicas e se tornaram parte da reflexão política de todos os tempos. Todos os três fazem uma avaliação positiva de uma das três constituições e anunciam um julgamento negativo das outras duas. O fato de que cada constituição é apresentada como boa para quem defende e como má pelos defensores dos dois outros tipos, tem o efeito de deixar bem clara a classificação de que não serão três, porém seis, já que as três boas correspondem às três outras más.

No decorrer do texto, a ideia predominante de Aristóteles é que a história é uma sucessão contínua de formas boas e más. Já para Platão, ao contrário, só se sucedem formas más, ele tem uma concepção pessimistas da história, vê a história não como progresso indefinido, ao contrário, como regresso definido. Platão aceita que haja seis tipos de governos e define os quatros tipos de constituição corrompida: timocracia, oligarquia, democracia e tirania, porém reserva duas para constituição ideal, monarquia e aristocracia. Aristóteles formula com simplicidade as seis formas de governo, a monarquia que na tipologia aristotélica quer dizer governo bom de um só e oligarquia corresponde ao governo mau de poucos, o termo oligarquia é tratado para designar grupos de poder restrito que governam sem apoio popular.

Diferente dos critérios de distinção das formas de governos observadas por Platão, Aristóteles faz uma diferenciação entre as formas boas e as más com base no interesse comum ou interesse pessoal. As formas boas são aquelas em que os governantes visam o interesse em comum. Segundo Aristóteles, poderia se fundir o regime da democracia com a oligarquia, de forma a criar um terceiro, melhor do que os dois originais.

Além dos textos de Platão e de Aristóteles, também possui uma terceira obra fundamental para a teoria das formas de governo: o livro VI da História de Políbio. Políbio é um historiador grego, diferente de Platão e Aristóteles, que são filósofos. Deportado para Roma, após a derrota da Grécia, entrou em contato com pessoas dos mais altos cargos. Expõe então, a teoria das três teses, “sistemática clássica das formas de governo”; primeiro, existem fundamentalmente seis formas de governo (reino), essas seis formas se sucedem constituindo um ciclo (aristocracia) e na síntese das três boas formas tradicionais de governo nasce a sétima e melhor forma, o governo misto (democracia). Políbio chama a terceira melhor forma de governo de democracia, diferentemente de Platão e Aristóteles, que a chamam de timocracia e politia. Afirma também, que um Reino bom, é aquele que é aceito voluntariamente pelo povo, sem o uso da força. Que uma Aristocracia boa é aquela que apenas os melhores foram eleitos

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