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PESQUISA DE CAMPO EM ESCOLA SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  1/5/2018  •  9.970 Palavras (40 Páginas)  •  541 Visualizações

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Por este e outros motivos está em voga diversas discussões a respeito das políticas de direitos para pessoas com deficiências físicas, é sabido que através da promulgação e criação de diversos dispositivos legais, tais pessoas possuem todos os direitos, inclusive de diagnóstico precoce e todo amparo necessário para superação das dificuldades, igual acesso aos meios de educação e cultura e participação igualitária na sociedade. Com foco nas instituições de ensino, temos como meta investigar como a inclusão se dá na prática, uma vez que nenhuma escola, público ou privada pode negar matrícula a nenhuma criança, e é obrigada a dar iguais condições de aprendizagem. Através de visita à instituição levantaremos dados pertinentes, inclusive com comparativo das atividades exercidas em escolas com ensino especializado, afim de melhor compreender os paradigmas do ensino inclusivo.

No primeiro capítulo relatamos o conceito e o significado de inclusão e a importância da educação especial, caracterização dos alunos portadores de necessidades especiais, recursos educacionais mais adequados.

No segundo capitulo falamos sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais em escola normal com pontos positivos e recursos que a escola precisa adequar, a preparação dos profissionais de educação.

No terceiro capitulo apresento a Legislação educacional e a inclusão, a Declaração de Salamanca, as diferenças da teoria e da pratica.

A inclusão é um ganho importante para o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Existem muitas maneiras de se trabalhar com crianças com alguma deficiência. E é normal pais e professores terem medo, sentir-se despreparados para trabalhar com elas. Mas não é impossível, a cada dia vamos ganhando experiência e aprendendo qual é a melhor forma. Um passo a cada dia, pois é uma aprendizagem de vida. Deixar o medo e tentar é o melhor caminho. Tornarmo-nos adultos melhores, professores com mais confiança em nosso trabalho e principalmente seres humanos dotados de amor e compreensão com o próximo.

CAPITULO I

EDUCAÇÃO ESPECIAL.

“ Eu sei que meu corpo fala mesmo quando estou calado,

Só precisava mesmo é de quem o escutasse

De quem me escutasse...

Com a delicadeza de um convidado

Com a cumplicidade de um íntimo

Mas com “a surpresa de um descobridor. ”

David Rodrigues

1.1 Conceitos de educação especial e inclusão.

Discutir questões relacionadas à educação especial e inclusiva na nossa atualidade, não é nada fácil, mas se faz necessário tendo em vista diversidade de formas em que o problema vem sendo tratado por profissionais de educação de todo pais.

Uma palavra muito falada e ouvida, na área educacional, mas será que as pessoas têm tido consciência do seu verdadeiro valor e significado.

Educação especial é uma modalidade de educação escolar na rede de ensino regular, oferecida para crianças portadoras de necessidades especiais.

Onde uma escola é inclusiva, não faz diferença dos seus alunos, independente de este ser ou não portadores de necessidades especiais, ele jamais devera ou poderá ser julgado com base em valores criados pela sociedade de ser normal ou anormal capaz ou incapaz, perfeito ou imperfeito, enfim como qualquer preconceito, de qualquer julgamento, um ambiente acolhedor, que estimule o desenvolvimento de todas as suas capacidades.

1.2. Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais.

Segundo o parecer 17/2001 do concelho nacional de educação (BRASIL/2001) definiu a diretrizes nacional para educação especial, onde ficou definido que crianças com necessidades educacionais especiais são aquelas que:

- Dificuldades acentuadas de aprendizagem.

- Limitações no processo de desenvolvimento sejam aquela vinculada a uma causa de origem orgânica especifica ou relacionada a algumas disfunções, limitações ou outro tipo de deficiência tanto física como psicológica.

- Que apresentam dificuldades de comunicações ou sinalizações que difere da capacidade dos alunos normais.

- Crianças com altas capacidades de aprendizagem, ou seja, superdotadas.

Então pode dizer que são consideradas crianças com necessidades especiais aquelas que tem algum tipo de distúrbio ou deficiência física e psicológica, aquelas que manifestam comportamentos particulares e diversos que acabam impedindo o desenvolvimento normal da sua aprendizagem em sala de aula, e necessitam que os professores façam uns ajustamentos curriculares, para que assim esse aluno consiga ter o desenvolvimento da sua aprendizagem e potencialidades.

São alunos que seu ritmo de aprendizagem é diferenciado, onde uns são mais lentos outros mais rápidos, e apresentam uma variedade de dificuldade de aprendizagem que muitas das vezes nem mesmo os médicos, fonoaudiólogo, neurologistas, psicólogos conseguem achar a causa orgânica de tal complicação como síndromes, ou lesões neurológicas de causa Pré, Peri ou Pós-natal. (“No período Pré, Peri e pós-natal o bebê percebe e sente todas as interferências do meio ambiente... ..., e também, o quanto é importante o vínculo estabelecido entre mãe-criança...! ”)

Esses alunos precisam de uma educação diferenciada como a utilização de códigos para se comunicar (libras) ou para ler e escrever (Braille) enfim necessitam de várias adaptações de ensino para ter um bom desenvolvimento da sua aprendizagem escolar.

1.3 Caracterizações dos alunos portadores de necessidades especiais.

Muitos acreditam que é desnecessário fazer essa classificação das crianças especiais em categorias, mas ela é muito utilizada e necessária, para poder fazer melhor o acompanhamento de cada caso e administrar melhor esse Sistema Educacional.

O modelo de classificação abaixo é o mais utilizado pelo sistema de educação especial.

- Excepcionais intelectuais

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