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O Multiculturalismo

Por:   •  19/4/2018  •  1.762 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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O Multiculturalismo já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Já em alguns países da Europa, percebe-se um sentimento monoculturista que tenta, de forma sutil, fazer com que os imigrantes assimilem a cultura local em detrimento a sua própria identidade natural.

A forma mais cruel do etnocentrismo, sem dúvida, é o preconceito gerado pela necessidade de etnocentrismo é menosprezar situações ou pessoas distintas consideradas diferentes. Quem se nega a entender a pluralidade cultural torna-se vazio e muitas vezes cruel, além de contrariar a própria Declaração dos Direitos Humanos e princípios constitucionais.

Essas doutrinas multiculturalista reconhecem a vulnerabilidade das minorias sociais (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc.), e buscam incentivar, proteger, dar apoio e auxiliar na luta contra a homogeneização das sociedades através do esclarecimento público sobre essas minorias, mostrando-os como um meio de enriquecimento cultural.

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COMO SURGIU O MULTICULTURALISMO?

Durante o século XX se assistiu o apogeu do capitalismo com sua sociedade voltada para o consumo e individualidade desenfreada perdurada até os dias atuais. Hoje, as notícias e informações se tornam conhecidas num piscar de olhos, onde esse acúmulo serve para alienar e subjetivar as populações com seu modo de vida perfeito e ideal.

A partir daí os estudos sobre os mecanismos de fuga que não existiam, começaram a focar as micropolíticas possíveis de mudança e suas resistências a esse modelo imposto. Surgiram então estudos voltados para a questão da comunidade e as culturas diversas que norteiam essa dimensão. Problematiza-se então a questão de um modelo de monocultura universal e assim, são abertas as portas para o multiculturalismo. O multiculturalismo está evidente nesse mundo globalizado e multinacional onde a palavra de ordem é a “mistura”. A identidade do povo brasileiro, assim como em todo o mundo, com seus diversos grupos étnicos regionais se veem valorizados instantaneamente com o discurso de fortalecimento das raízes indenitárias. O grande problema do multiculturalismo é que cada cultura tem suas práticas e códigos morais de existência que muitas vezes ao encontro de outra cultura produzem uma reação de antagonismo e conflito, tornando quase que impossível a existência em comum.

Esse antagonismo reforça a polaridade das diferenças existentes entre as culturas e acabam por produzir guetos e grupos cada vez mais concisos em seu canto e trabalhando cada vez mais para a segmentação e o apartheid capitalista.

Já se tratando do Brasil individualmente, embora os temas das sociedades indígenas, das relações raciais e, sobretudo, da sociedade escravocrata e das religiões afro-brasileiras tenham sido fundadores para as ciências humanas no Brasil, é somente nos últimos anos que algumas questões “ético-políticas” foram levantadas por este campo de investigação alcançaram visibilidade na sociedade e, finalmente, dentro de associações científicas como SBPC, ABA, Anpocs, Anped, Anphur e SBS, assim como na universidade mais em geral. Duas grandes questões têm contribuído para sensibilizar a sociedade a respeito das desigualdades sociais entre grupos de cor no Brasil: as propostas de ação afirmativa em favor de negros, índios e egressos da escola pública para acesso à universidade, e a necessidade de implementar a Lei Federal 10639 de 2003. Neste segundo caso, trata-se de uma primeira tentativa, generosa, mas desorganizada e descapitalizada, de criar um multiculturalismo.

No Brasil, o debate sobre o multiculturalismo tem sido o palco de distância entre discurso e prática social. Precisamos contextualizar tal discurso, histórica e sociologicamente. Uma forma de fazer isso é analisar como este fenômeno surgiu enquanto ideal de sociedade em alguns países europeus, que há muito tempo estão tentando lidar com diferença étnica, racial e cultural a partir de um conjunto de medidas públicas. Nas considerações sobre o multiculturalismo e o Brasil, é importante aproveitar tanto o debate como o olhar "de fora", sem reduzir a reflexão, comparando apenas Estados Unidos e Brasil. Há o interesse enfocar os países europeus que receberam uma forte imigração, sobretudo a partir do segundo pós-guerra, as assim chamadas “sociedades multiculturais”, nas quais existe uma relação orgânica entre discursos, leis e práticas multiculturais. Tem como principais representantes: a Alemanha, França, Bélgica, Holanda e Inglaterra.

PACTO SOCIAL: Em primeiro lugar, há o pacto social – onde ocorre o compromisso do Estado e parte das elites de cuidar dos excluídos e dos pobres. Nesse sentido, se pensa os pobres como passíveis de medidas legislativas particulares, como redistribuição de renda, mas num processo de incorporação seletiva de uma parte destes.

PASSADO COLONIAL: A segunda fonte importante é o passado colonial. Nesse sentido, pode-se falar de diferentes estilos de colonialismo, em que previam a institucionalização de algum tipo de etnicidade dos direitos e deveres, embora muitas vezes associados a um discurso de igualdade e de respeito à diferença.

REGIONALISMO: A terceira fonte clássica é a tradição que diz respeito às formas de se lidar com as diferenças étnicas e regionais internas. A diversidade étnica, resultado da imigração, apresentou-se como um choque, porque colocou em discussão o pacto social. Nesse sentido, a imigração de massa tem tido um efeito quase revolucionário sobre a realidade social dos países.

O contexto mundial do multiculturalismo é bastante complexo: existem países que começaram há pouco tempo e outros com experiência antiga, há novo interesse de uma parte e crise de outra. Nesse sentido é muito importante detalhar o que está sendo o multiculturalismo no Brasil, apontando para suas luzes e sombras assim como para os novos desafios que esse fenômeno, embora desorganizado, proporciona para a sociedade brasileira.

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conclusão

Neste trabalho abordamos o assunto “multiculturalismo”, onde a equipe percebeu que este é um “movimento” muito importante na sociedade globalizada (como um todo), pois por meio desta é possível alcançar certo respeito e entendimento entre duas culturas distintas, visando ressaltar as minorias sociais a fim de impedir a homogeneização das culturas, não vendo essas minorias como uma

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