ATPS MULTICULTURALISMO
Por: kamys17 • 6/4/2018 • 1.843 Palavras (8 Páginas) • 321 Visualizações
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Trabalhar sobre os gênero no ambiente escolar, é necessário que os professores conduzam o aprendizado de maneira indiferente, sem escolher entre meninos ou meninas, que saibam envolver os fatores sócios culturais enfatizando as mudanças do conceito de igualdade, não somente entre os gêneros, mas evidenciando a necessidade da conscientização de liberdade entre homens e mulheres, considerando ainda a igualdade como princípio dos direitos de todos.
Presenciamos em nossa atualidade mulheres sendo cada dia mais aceitas no mercado de trabalho, em vários ambientes onde antes eram predominantemente masculinos e para essa conscientização de capacidades e não de privilégios do sexo, é mister que processo de aprendizado deve iniciar-se em casa, e consequentemente ampliados no ambiente escolar.
Para alcançar uma educação mais justa será necessário uma adequação apropriada do conceito de gênero, profissionais preparados para enfrentarem a esses desafios, buscando sempre estimular os alunos, com conteúdos que cumpram uma importante construção nas características individuais e no aprendizado dos mesmos.
Historicamente as questões ligadas ao gênero e ao seus preconceito foram instituídas em nossa sociedade a centenas de anos, e para modificar essa linha de pensamentos irá levar muito tempo, mas já se faz necessário atitudes, tais como, em aprender o respeito ao próximo onde todos consigam aceitar e respeitar as diferenças contidas em todos, realizações de estudos mais aprofundados sobre o assunto em todo âmbito escolar. Para que assim consigamos minimizar ou acabar com esses preconceitos construído ao longo de nossa história cultural.
2.As diferenças de tratamento entre os gêneros.
Figura 1: Menino bonzinho, menina que joga bola
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Fonte: Livro A transformação da intimidade: sexualidade, amor& erotismo nas sociedades modernas
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Figura 3: Coisas de meninos, coisas de meninas
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Fonte: Editora Abril, Educar para crescer.
3.Os estereótipos de gênero, presentes no cotidiano da escola.
Vivemos em uma sociedade que atribui as funções e obrigações de acordo com o gênero, ou seja, existem padrões arraigados que nós impõe a maneira de nos comportarmos de acordo com cada sexo, transmitido essa linha de pensamento para as novas gerações, introduzindo os estereótipos padronizados, mesmo que implicitamente à todos.
Os papeis sociais já são impostos para cada gênero, tais como o estereótipo feminino, que é vista como cuidadora, tanto que desde de pequena ganham seus presentes como; bonecas, mini cozinhas, e praticam brincadeiras que exploram as habilidades voltadas ao lar, visando o seu futuro papel na sociedade, Já os meninos são incentivados as práticas de esportes coletivos, que desenvolvam as habilidades físicas, comunicativas, raciocínio e a força. Nesse contexto podemos perceber que as diferenças estereótipas são induzidas as crianças desde de pequenas, para quando se tornarem adultas tenham posturas, ações e reações distintas.
O grande problema é quando o estereótipo está interiorizado no indivíduo, pois acaba sendo aplicado de uma maneira quase mecânica, causando então o pre- conceito e a discriminação por parte de muitos, ficando iminente a participação da família que contribui e muito na constituição das identidades de nossas crianças, a escola também possui um importante papel na construção da diversidade, como nos diz Carvalho; “Homens e mulheres são reflexos do que foi ensinado na escola, na família e na sociedade em geral.” (CARVALHO, 2001).
No ambiente escolar os estereótipos de gênero deveriam ser extintos, mas não é bem o que acontece, pois as separações iniciam-se desde a educação infantil, onde os alunos aprendem formas filas de meninos e meninas, a organizarem as separações dos brinquedos, das cores que indicam cada sexo, e das brincadeiras e cobranças distintas.
Para minimizar esses agravos, é necessário a observação e a participação dos professores, que devem buscar a interação entre os alunos, para que aprendam a respeitar as diferenças, e com isso diminuir a desigualdade e o preconceito que somente os meninos podem brincar de carrinhos e somente as meninas podem brincar de bonecas, estimulando que ambos exerçam todos os papéis superando assim esse preconceito existente a décadas.
4. A importância de um trabalho educativo que perpasse toda a prática pedagógica, voltado para a superação dos preconceitos.
Preconceito não se limita ao estereótipo, pois envolve atitudes de pré-julgamentos de uma pessoa, ou um grupo, sendo na maioria das vezes negativa, As políticas educacionais buscam diminuir os preconceitos que invadem ao ambiente escolar ao longo dos anos, buscando ações que envolvam as igualdades e eliminem os pré-conceitos e consequentemente os preconceitos e as discriminações.
Para realizar as ações pedagógicas, é mister desenvolver um bom trabalho que trate da diversidade cultural no ambiente escolar como um todo, não apenas em algumas salas de aula ou grupos de alunos, buscando sempre priorizar as realizações de trabalhados sobre os conceitos de gêneros, etnias e variedades culturais, valorizando então os exercícios de cidadania consciente, buscando uma sociedade mais justa.
A cultura escolar possui um caráter padronizador e monocultural, ideias que necessitam ser cessadas para que hajam novas construções de práticas educativas, trabalhando de fato com as diferenças tão presentes em nossa rotina escolar;
[...]. E, se a ordem é o que mais nos ocupa, a ambivalência é o que mais nos preocupa. A modernidade abordou a diversidade de duas formas básicas: assimilando tudo que é diferente a padrões unitários ou “segregando-o” em categorias fora da “normalidade” dominante (GIMENO, 2001, p.124).
A representação do diferente, do incomum, pode ser rotulado de anormal, errado e ameaçador, o medo se manifesta de diversas formas com a relação ao desconhecido, fato que precisa e muito ser trabalhado, partindo do princípio que existem diferenças que devem ser superadas e respeitadas e não aturadas.
Uma verdadeira ação pedagógica deve ser pautada nas diversidades, tendo como norte a política curricular que aborda um
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