Fichamento MELLO, Leonel
Por: Isabella Miranda Silverio • 24/11/2018 • Resenha • 1.035 Palavras (5 Páginas) • 282 Visualizações
Nome: Isabella Miranda Silvério
R.A.: 21707011
Turma: D
Texto: MELLO, Leonel Itaussu Almeida. “John Locke e o individualismo liberal” em WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática, 1995. Pp. 81-89.
Como o livro retrata, o século XVII foi arcado pela oposição entre a Coroa, controlada pela dinastia Stuart (que defendia o absolutismo) e o Parlamento que era controlado pela burguesia ascendente (que proclamava o liberalismo). (MELLO, 1995, p.81) Assumindo também caráter religioso, o conflito mesclou-se em lutas com característica de fanatismo extremado entre católicos, anglicanos, presbiterianos e puritanos. O confronto entre o rei Carlos I e o parlamento colocou o país em uma sangrenta guerra civil, Revolução Puritana, em 1640, terminando após nove anos com a vitória dos parlamentares. O que levou à morte de Carlos I e a implantação da república na Inglaterra.
Locke, de família burguesa nasceu em 1632. Seu pai lutou a favor do Parlamento na guerra civil. Locke se formou em medicina e se tornou professor. Considerado o fundador do empirismo, doutrina que diz que: se atribui conhecimento através das experiencias, e defensor da liberdade e da tolerância religiosa. Criador da teoria “tábula rosa”, onde critica a ideia de Platão das ideias inatas, a qual se diz que as ideias, princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano independentemente da experiência. (MELLO, 1995, p.83)
Após o triunfo do liberalismo político sobre o absolutismo, foi publicado na Inglaterra, os Dois tratados. O Primeiro tratado é uma refutação do patriarca, onde os monarcas modernos são de uma linhagem de Adão, sendo e herdeiros legítimos doa autoridade paterna dessa personagem bíblica. (MELLO, 1995, p.84) O Segundo tratado é um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil. No qual existe uma tese de que a única fonte de poder político legítimo dos governadores é o consentimento e não a tradição e a força. Sendo essa considerada a primeira e mais completa formulação do Estado liberal. (MELLO, 1995, p.84)
Locke é um jusnaturalista que afirma que a existência do indivíduo anterior ao surgimento da sociedade e o Estado. Para ele, a homem parte do estado de natureza, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, pela mediação do contrato social, realiza a passagem do estado civil. O estado de natureza era uma situação real e historicamente determinada na qual a maior parte da humanidade passará, (MELLO, 1995, p.84) onde os homens já seriam dotados de razão e desfrutariam da propriedade que designava a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano. (MELLO, 1995, p.85)
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