Marcas e sinalização - Resumo até subtítulo "Marcas"
Por: kamys17 • 10/4/2018 • 2.586 Palavras (11 Páginas) • 313 Visualizações
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Para Lelé a onipotência empobrece as relações com os colegas, clientes e fornecedores e nos expõe ao risco de perder as referências e a humildade, é importante que quem apareça seja o produto do trabalho, não seus autores.
Uma consignação de humildade que Lelé transformou em lema permanente e recomenda aos jovens designers foi extraída da antiga inscrição latina: “sic transit gloria mundi” (as glórias terrenas são efêmeras).
Os princípios essenciais que podem identificar sua posição no mercado
- Um escritório de design deve ter profissionais qualificados e motivados para desenvolver com liberdade seu potencial criativo individual.
Este princípio é básico para o exercício de nosso trabalho. Nesse princípio fica claro a importância da participação ativa de todos profissionais, debate respeitoso, livre e inteligente para que surja um processo de avaliação e seleção das melhores idéias e propostas no desenvolvimento de um projeto, e não imposições que valorizam apenas as concepções da direção.
- Respeitar a cultura das instituições, seu público e mercado e procurar atende- los com o máximo de eficiência, economia e, principalmente qualidade dos serviços, justificando os esforços de todos os profissionais envolvidos.
O projeto de identidade é um empreendimento que tem começo e meio, mas pode não ter fim, isso dependerá muito da postura do designer e de sua interação com a cultura do cliente, gerando uma maior fidelização de seus clientes.
- Cada caso é único. Todo projeto deve envolver um processo de captação, análise e síntese das informações até a conceituação precisa dos seus objetivos.
Esse princípio tem como fundamento o respeito ás diferentes empresas e sua cultura. Cada empresa necessita de soluções únicas e exclusivas.
Os compromissos que podem fortalecer sua relação com clientes e fornecedores
- Usar a inteligência, a criatividade e a técnica como instrumentos para atender as necessidades do cliente e não como um fim em si mesmo.
Parece óbvio, mas muitos profissionais cultivam a política de afirmar em primeiro lugar seus próprios valores e objetivos, deixando de considerar, em princípio, as necessidades e interesses do cliente. Isso pode ser drástico como solução tão esperados pelo cliente.
- Ter um comportamento ético e profissional, baseado no respeito e na confiança recíprocos.
Amizades mais atrapalham do que ajudam a partir do momento em que existem honorários sendo pagos por serviços a serem prestados. É necessário que se tenha uma reserva na relação com os clientes, para não comprometer a necessária isenção no trato de nossas missões.
Uma tarefa árdua é fazer com que nosso cliente entenda que, apesar dele ser o cliente imediato, desenvolvemos projetos para atingir seu público alvo, e o segredo é estarmos empenhados nisso.
- Não ter a pretensão de conhecer os negócios de seus clientes mais do que eles próprios.
A regra vale para a relação com qualquer cliente, mesmo quando para nós o sujeito é antiquado e administra seu negócio de forma equivocada. O designer não deve arriscar- se a dar palpites nos negócios do cliente.
- Ter como objetivo estabelecer uma longa e duradoura relação com seus clientes e nunca atuar como interventor, mas como colaborador e parceiro.
É preciso ter em mente que o cliente é a corporação, e não as pessoas que estão no cargo, e estabelecer relações pessoais com base em sua competência e profissionalismo. Se for um bom profissional para seu cliente atual, terá credencial nas outras empresas para onde ele for quando mudar de emprego.
Devemos ser abertos, cooperativos e cordiais no relacionamento com novos clientes, apresentando nossa experiência em projetos semelhantes, tomando o cuidado de não revelarmos segredos de outros clientes.
- Saber julgar contratos de risco e evitar projetos que comprometam sua postura ética e respeitosa para com clientes e demais profissionais que atuam no mercado.
O autor relata que levou muitos anos para definir sete procedimentos que o ajudou em sua trajetória:
- Reduzir honorários em épocas de crise, atendendo a lei da oferta e da procura, para manter o negócio e seguir em frente;
- Fazer currículo, obtendo experiência e seu trabalho reconhecido no mercado;
- Agarrar as oportunidades que aparecem, e quando seu projeto ganhar as ruas, sua paternidade sobre ele será reconhecida;
- Investir na carreira, procurar trabalhar para o maior número de clientes, mesmo em projetos que não cheguem a ser realizados, isso pode servir como sua referência.
- Avaliar as imposições de terceiros, sendo preciso ter intuição para perceber se quem está solicitando é competente ou só quer mostrar serviço a seus superiores.
- Procurar informações sobre práticas e condutas do cliente, sua seriedade, reputação e ética. Empresas éticas mantêm códigos de conduta explícitos para seu público interno e externo.
- Procurar e aceitar conselhos, sendo humilde ouvindo a opinião de alguém mais velho e experiente no ramo.
- Propor, inovar e ousar sempre, mesmo quando os limites de atuação sejam estreitos.
- Nunca aceitar honorários ou comissões de fornecedores de produtos ou serviços para a execução de determinado projeto. A prática compromete a avaliação do desempenho deles e sua isenção perante a satisfação do cliente.
Prefira receber seus honorários por serviços de fato prestados, e com os serviços de terceiro repasse ao cliente.
- Ter a humildade de reconhecer suas limitações em situações específicas e, nos casos que extrapolam sua competência, indicar os profissionais qualificados e mais confiáveis para solucioná-los.
- Qualquer informação é sempre confidencial e assim será mantida, em respeito ao privilégio que nos foi concedido de tomar conhecimento dela. Esta é uma profissão de segredos guardados a chaves.
- Ter com os clientes o compromisso de assegurar retorno mensurável para
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