Fichamento Uma nova agenda para arquitetura
Por: Salezio.Francisco • 31/3/2018 • 862 Palavras (4 Páginas) • 448 Visualizações
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Não creio que esses projetos me afastem da postura racionalista que sempre defendi; talvez hoje eu esteja vendo determinados problemas de modo mais abrangente.” Pág. 381
“Os dois anos que passei em Zurique tiveram grande influencia nesse projeto por me inspirarem imagens arquitetônicas precisas: a idéia de uma grande cúpula envidraçada (lichthof) como a da Universidade de Zurique [...]. Combinei o conceito de edifício publico com essa idéia de um grande espaço central iluminado.” Pág. 382
“Amplos espaços podem ser usados divididos ou como uma área única para assembléias; são praças públicas internas. Cada um é iluminado por grandes painéis de vidro que lembram aqueles de Zurique.” Pág. 382
“Um detalhe importante é a plataforma de pedra. Ela existe de verdade e representa as fundações das velhas estações ferroviárias austríacas. [...]. Mantive esse andar de subsolo como uma boa solução para dar uma continuidade física entre o velho e o novo, por meio da textura da pedra, da cor e da perspectiva da rua que corre paralelamente ao mar.” Pág. 382
“Espero que esses exemplos consigam ilustrar o problema de novas construções realizadas em centros históricos de cidades e a relação entre a arquitetura velha e nova em geral. Creio que essa relação, ou vinculo como se pode entendê-la num sentido mais amplo, se expressa satisfatoriamente pelo uso apurado de materiais e formas contrastantes e não por meio da adaptação ou imitação.” Pág. 383
“Mas os mesmos princípios servem de introdução ao contraste com a natureza proposto na casa de Borgo Ticino (Casa Bay). [...]. A imagem tipológica da casa PE a de elementos que crescem ao longo do declive, mas que formam uma linha horizontal independente acima dele, enquanto a relação com a terra aparece somente na variação de altura dos suportes. Os elementos arquitetônicos são como pontes suspensas no espaço. A suspensão ou construção aérea põe a casa no meio da floresta, em seu ponto mais secreto e mais inatingível, entre os ramos das árvores.” Pág. 383
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