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Fichamento - Aldo Rossi

Por:   •  21/12/2018  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Se os fatos urbanos são um mero problema de organização, eles não podem apresentar nem continuidade, nem individualidade. Assim, o autor chama o funcionalismo de ingênuo. Pode-se compreender a ingenuidade dessa ideia por provir do modernismo, época de idealização da cidade, em todas as escalas, onde arquitetos tinham a ânsia de reformular as cidades existentes, mas, talvez mais ainda, de construírem a cidade utópica, onde tudo é funcional, que era o remédio para o homem moderno. Um critério funcional se torna aceitável, segundo o autor, como regra prática, que pode ou não ocorrer, como outros critérios (associativos, construtivos, etc.). Contextualizando, talvez essa afimação do autor seja rígida demais, há cidades sem uma organização espacial que, se construídos fatos urbanos pensados a partir da função ele complete, ou ligue fatos na tal cidade. A cidade deveria permanecer através das suas transformações e as funções desempenhando momentos na realidade de sua estrutura.

Continuando a leitura contínua da cidade e da arquitetura, encontra-se o conteúdo social, que tem um vínculo visível entre a forma das coisas através das épocas, permitindo evidenciar o significado da evolução urbana de modo concreto. Mas uma teoria urbana estudada como teoria histórica não é um estudo completo, há as permanências – um passado que ainda experimentamos. A permanência é a memória constituindo um fato urbano, como os monumentos (questão polêmica do modernismo, constituindo mais uma crítica ao funcionalismo ingênuo) e sua individualidade. Assim também são as persistências dos sinais físicos do passado, dos traçados e do plano na arquitetura. Essas características são dadas aos elementos primários da cidade, que por sua vez podem se tornar uma patologia, um passado que ainda experimentamos ou até um elemento propulsor da cidade.

A visão da morfologia urbana como a descrição das formas de um fato urbano, não é mais do que um momento, pois diante da estrutura dos fatos urbanos há mais além de seus elementos, há a “alma da cidade” que em outras palavras é a qualidade dos fatos urbanos, que são a visão geral de toda a análise da cidade aqui enfocada.

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