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A Análise de Qualidade de Águas

Por:   •  30/4/2018  •  3.303 Palavras (14 Páginas)  •  492 Visualizações

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- Turbidez:

Ela é ocasionada por fragmentos sólidos em suspensão, como matéria orgânica e argila, que constituem coloides e interferem na propagação da luz pela água. Contudo, não se pode relacionar exclusivamente a turbidez à sujeira da água, já que são numerosos os fatores que interferem na absorção e na reflexão da luz, como sua forma geométrica, o tamanho das partículas dispersiva da luz e sua coloração. Pode-se somente mencionar a turbidez total da água, em uma testagem quantitativa.

A unidade matemática utilizada na medição da turbidez é o NTU, sigla que provém do inglês Nephelometric Turbidity Unit. Os processos de redução da turbidez de uma amostra de água são de natureza física, e consistem na remoção dos resíduos sólidos em suspensão responsáveis pela mesma, como filtrações e decantações.

- pH

As letras pH são as iniciais de percentual Hidrogeniônico. A escala de pH varia de 1 a 14, sempre com números positivos, e indica a concentração de íons H+ presentes na água. Como essa concentração de íons H+ determina o caráter ácido da água, costumamos dizer que o valor do pH indica se a água tem caráter ácido, neutro ou básico (também chamado de alcalino). Os valores de pH menores que 7 representam caráter ácido, maiores que 7.0 representam caráter básico e igual a 7.0 representa caráter neutro. Isso não significa absolutamente que uma água com pH igual a 6.0, por exemplo, seja um ácido ou que uma água com pH igual a 8.5 seja uma base. O pH da água indica, apenas, seu caráter baseado na concentração dos íons H+, visto que ácidos e bases propriamente ditos são espécies químicas com definições baseadas em conceitos bem mais complexos que simplesmente o valor do pH.

- Alcalinidade

A alcalinidade total de uma água é dada pelo somatório das distintas formas de alcalinidade existentes, ou seja, é o agrupamento de carbonatos, hidróxidos e bicarbonatos, expressa em termos de Carbonato de Cálcio. Pode-se dizer que ela mede a capacidade da água em neutralizar os ácidos. A sua medida é de fundamental importância durante o processo de tratamento de água, pois, é em função do seu teor que se estabelece a dosagem dos produtos químicos utilizados.

- Teor de nitrito na amostra analisada

O nitrogênio em elevadas concentrações pode acarretar a eutrofização. A determinação da forma predominante de nitrogênio pode fornecer informações sobre o estágio da poluição (poluição recente – nitrogênio na forma orgânica ou de amônia, poluição remota – nitrogênio na forma de nitrato remota – nitrogênio na forma de nitrato).

- Procedimentos Experimentais

O objetivo da experiência é analisar a qualidade das águas por meio de processos que testem determinados aspectos como cor, turbidez, pH, alcalinidade e a presença de nitritos. Para tal, foi coletada uma amostra de H2O que apresentava caráter duvidoso.

- Procedimento experimental 1

Cor

Utilizou-se um colorímetro para a leitura da cor da amostra. Primeiro colocou- se a cubeta com água destilada, para ser o referencial de leitura, que obteve zero cor. Dando procedência, foi feita a leitura da amostra e anotada.

- Procedimento experimental 2

Turbidez

Colocou-se um pouco da amostra em uma cubeta e aclopou-a ao turbidímetro, fechando-o para a leitura correta da turbidez à qual a amostra apresentava.

- Procedimento experimental 3

Medidas de pH

Com o auxílio de um pHmetro, pode-se aferir o pH da amostra de acordo com os seguintes passos: calibrou-se o potenciômetro e os eletrodos, mergulhando-os em soluções-tampão. Depois, foi colocada um pouco da amostra de H2O, a ser analisada em um béquer de 50ml, e submergiu os eletrodos suficientemente até cobrir o bulbo do mesmo. Obteve-se por fim, a leitura do pH da amostra em questão.

- Procedimento experimental 4

Alcalinidade

Para a averiguação da alcalinidade da amostra, foram realizados os seguintes procedimentos: em um béquer de 100ml adicionou-se 50 ml da amostra. Em seguida, introduziu a barra magnética, e colocou-o para agitar sobre o agitador com velocidade 3, conforme a Figura 1. Adicionou-se 2 gotas de fenolftaleína, no entanto, como a solução não apresentou alterações, deu-se por encerrado este procedimento.

[pic 2]

Figura 1

- Procedimento experimental 4

Nitritos

O procedimento realizado visou determinar a possível existência de nitritos na amostra analisada, se sim, determinar em qual concentração. O processo foi baseado em uma reação de diazotação, através de uma solução mista de sulfanilamida com dicloreto de n-naftalenodiamino.

Deste modo, seguiu-se a seguinte metodologia: primeiro, para a obtenção de uma tabela base, obteve-se a leitura no espectrofotômetro de soluções de nitrito (NO2-), em concentrações variando de 0,01 a 0,1, no mesmo comprimento de onda de 543 nm. Posteriormente, em um funil, colocou-se o papel quali para a filtração da amostra, como a mesma ainda apresentava cor, adicionou-se 1 ml de hidróxido de alumínio (Al(OH)3) em 30 ml da água, ilustrado na Figura 2. Agitou-se a solução e esperou 5 minutos para a decantação. Logo após, realizou-se outra filtração. Com a solução finalmente incolor, mediu-se 25ml da amostra em uma proveta e transferiu-a para um béquer de 100ml. Acrescentou-se 1 ml da solução mista, deixando-a descansar por 15 minutos. Por fim, em um espectrofotômetro foi executada a leitura da absorbância da amostra no comprimento de onda 543 nm.

[pic 3]

Figura 2

- Resultados e discussão

4.1 COR, TURBIDEZ

Em relação à turbidez, a amostra, quando analisada utilizando-se o turbidímetro, apresentou o seguinte valor: 24,3 NTU (Unidades Nefelométricas de Turbidez) e, nessa condição, ela não pode ser considerada potável. Essa categoria de NTU se aplica às águas

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