A Qualidade de vida

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2.1. As empresas e seus recursos

Segundo Chiavenato (2010), empresas são organizações sociais que utilizam recursos com uma meta determinada, alcançar objetivos, produzir resultados, existe as empresas lucrativas, ou seja, o objetivo final é o lucro, e as empresas não lucrativas, quando o objetivo final é a prestação de serviços públicos. Ainda segundo Chiavenato (2010), recursos referem-se á um ativo, uma propriedade, um meio de produção, algo físico. A seguir o quadro 1 demonstra os recursos empresariais.

Recursos empresariais

Fatores de produção

Exemplos

Materiais

Natureza

Edifícios, máquinas, equipamentos, instalações, matérias-primas.

Financeiros

Capital

Capital, dinheiro em caixa, contas a receber.

Humanos

Trabalho

Do presidente ao operário.

Mercadológicos

Promoção, propaganda, vendas, pesquisa de mercado.

Administrativos

Planejamento, organização, direção e controle.

Quadro 1. Os recursos empresariais (Fonte: A autora)

Para se administrar cada um dos recursos empresariais, existe uma área dentro da empresa ou organização, que é dirigida, a princípio por um diretor/presidente. Porém este conceito de administração vem mudando, pois no decorrer da era industrial, as empresas eram vistas como conjuntos integrados e articulados para alcançar determinados resultados empresariais, essa ainda é uma abordagem mais frequente atualmente.

Entretanto, com a chegada da era da informação, hoje as empresas passam a ser vistas como conjuntos integrados, articulados e constantemente atualizados, por causa das mudanças que acontecem no mundo dos negócios, com competências disponíveis para serem aplicadas em toda e qualquer ocasião que surja.

2.2. Conceito e Objetivos da Administração de Recursos Humanos (ARH)

Para Chiavenato (2010) a administração de Recursos Humanos (ARH) envolve atividades para manter e desenvolver pessoas nas empresas. Diante disto a ARH está preocupada com que o relacionamento entre organizações e pessoas seja melhor, isso quer dizer fazer com que a empresa crie um contexto no qual, as pessoas se sintam bem agregue valor ao trabalho executado. A ARH busca atingir diversos objetivos, alguns focados nas empresas e outros nas pessoas que nela trabalham, como:

Proporcionar as empresas os talentos e competências adequadas ao seu funcionamento treiná-los e mantê-los dentro da organização;

Oferecer as pessoas um ambiente agradável para o trabalho, de modo que se sintam bem e motivadas a continuar na organização;

Alinhar objetivos empresariais, com os objetivos individuais das pessoas.

Para alcançar esses objetivos a ARH deve dedicar-se a funções principais, como:

Suprir a empresa dos talentos e competências necessários, por meio de recrutamento e seleção;

Manter na empresa as pessoas necessárias através da remuneração, dos benefícios, higiene e segurança no trabalho;

Estimular talentos através de desenvolvimento e treinamento de pessoal.

Sem organizações e sem pessoas, certamente não haveria ARH. Na realidade, é difícil separar as pessoas das organizações, e vice-versa. Não existem fronteiras muito definidas entre o que é e o que não é uma organização, bem como não se pode exatamente traçar os limites da influência de cada pessoa em uma organização.

2.3. As Pessoas e as Organizações

Para Chiavenato (2002), ainda que as instalações físicas, os equipamentos e os recursos financeiros sejam necessários para a organização, às pessoas – os recursos humanos – são particularmente importantes. Os recursos humanos trazem o brilho a vigor da criatividade para a organização.

As pessoas planejam e produzem os produtos e serviços, controlam a qualidade, comercializam os produtos, alocam recursos financeiros e estabelecem as estratégias e objetivos para a organização. Sem pessoas eficazes, é impossível para qualquer empresa atingir seus objetivos. As decisões dos “executivos” moldam o relacionamento entre a organização e seus empregados.

A integração entre o indivíduo e a organização não é uma coisa nova, a fim de atingir certos objetivos, as pessoas se agrupam em organizações para transpor as suas limitações individuais e obter sinergia por meio do esforço conjunto. Ao crescer, as organizações necessitam de maior número de pessoas para a execução das suas atividades e, certamente, de mais pessoas capazes de supervisionar e gerenciar outras.

Ainda segundo o Autor à medida que tais decisões afetam não apenas a capacidade funcional dos empregados, mas também suas vidas pessoais, elas estão entre as mais difíceis de serem escolhidas, ainda que essenciais, em um espaço fechado, já que os aspectos políticos, culturais e econômicos da sociedade também têm sua influência. Neste sentido é importante analisar os objetivos dos indivíduos e das organizações. Os objetivos das organizações são chamados de organizacionais e o dos indivíduos de individuais. Das relações entre estes objetivos é que se busca o crescimento das organizações e a satisfação dos indivíduos.

a) Objetivos Organizacionais: O que a organização espera ou pretende alcançar (lucro, produtividade, qualidade, redução de custos, participação no mercado, satisfação do cliente etc.).

b) Objetivos Individuais: O que as pessoas pretendem alcançar (salário, benefícios sociais, segurança e estabilidade no emprego, condições adequadas de trabalho, crescimento profissional etc.).

2.4. Cultura e Estruturas Organizacionais

(...) mais do que aceitar a existência de várias culturas é ter de aceitar o antagonismo e a luta de classes inerentes ao próprio modo de produção