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Trabalho da Aprendizagem

Por:   •  30/3/2018  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  425 Visualizações

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Equilibração

A equilibração nada mais é do que o equilíbrio da acomodação e da assimilação, e é o que assegura a criança da interação com o meio. O equilíbrio é importante porque se somente assimilássemos acabaríamos com poucos estímulos cognitivos. E se somente nos acomodássemos acumularíamos esquemas acarretando uma taxa de generalização.

“Segundo WADSWORTH (1996), uma criança, ao experienciar um novo estímulo (ou um estímulo velho outra vez), tenta assimilar o estímulo a um esquema existente. Se ela for bem sucedida, o equilíbrio, em relação àquela situação estimuladora particular, é alcançado no momento. Se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado.”

O importante da equilibração é que ela sempre tenta equilibrar a assimilação e a acomodação. As crianças por estarem ainda descobrindo o mundo, estão em constante mudança com o meio e com a sociedade. É bom salientar que o ser humano esta sempre em constante mudança não só com o meio, mas também com o seu conhecimento adquiridos com as experiências. A equilibração ocorre quando aprendemos algo novo, assim assimilamos o que está sendo repassada, nesse momento a assimilação trás o que já sabemos e temos conhecimento. Assim o equilíbrio ocorre entre o que sabemos e o que aprendemos no momento.

Assimilação e acomodação

É importante nos estudos de desenvolvimento, a teoria de Piaget. No cotidiano nós seres humanos convivemos em um mundo de constante mudança. A assimilação e acomodação são os principais conceitos de Piaget que explicam a adaptação que temos de ter o tempo todo. A assimilação é o que classificamos os eventos existentes. É onde captamos o ambiente e organizamo-lo. Por exemplo, quando as crianças têm uma nova experiência assim tenta adaptar seus novos estímulos as suas estruturas cognitivas. A acomodação é a modificação de um estimulo estrutura ou função. É quando a criança tenta encaixar o estímulo no esquema. È determinada sobre a atividade do sujeito sobre o objeto. Pode-se dizer que a acomodação é a mudança do meio.

Esquema

Esquemas são estruturas mentais, pelo qual os indivíduos organizam e se adaptam ao meio em que vivem. Os esquemas servem para processar e identificar a entrada de estímulos. Os processos de mudança dos estímulos ocorrem pela acomodação e assimilação. Os bebês já quando nascem recebem esquemas. Como a psicanálise diz o bebê conhece o mundo através da boca, como sugar e pegar. Depois descobre o mundo com o corpo.

O individuo desenvolve a estrutura cognitiva a partir do meio ambiente. Dessa forma, a pessoa constrói e modificam as estruturas mentais, os esquemas. Os esquemas então organizam os estímulos e classificam de acordo com as características comuns. As transformações são feitas através da assimilação e acomodação.

Mediação na aprendizagem

A criança necessita de aprendizagem, e também de alguém que o ajuda a ter o conhecimento, o mediador. Não basta somente repassar o ensinamento para o aprendiz, sem saber qual a melhor maneira de ensinar e de que o indivíduo esta aprendendo. Vale ressaltar que, o professor ou mediador busque formas diferentes de ensinar de acordo com a necessidade do aprendiz.

O mundo em que vivemos sempre está em constante mudança, isso requer que o ensino também a acompanhe, para assim podermos nos adaptar da melhor maneira. A importância do mediador ajuda no desenvolvimento da consciência, das habilidades cognitivas e pensamento.

Lev vygotsky: Zona de desenvolvimento proximal

É a capacidade do aluno, por exemplo, de fazer algo sozinho de depois ter tido ajuda de alguém, como de um professor. O individuo não consegue construir algo novo sem ter uma base, uma estrutura.

“Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um expediente de aprendizagem sem algum conhecimento anterior cognitivamente relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação.”

A zona de desenvolvimento proximal nada mais é hoje que será o nível desenvolvimento real de amanhã. Ou seja, o que uma pessoa não consegue fazer hoje sozinha, amanhã conseguirá fazer sem ajuda de ninguém.

O vídeo da aprendizagem

Como foi proposto em sala, deveríamos fazer um vídeo, no qual mostrasse alguém ensinando e alguém aprendendo. Dessa maneira, busquei ensinar para meu irmão Yuri Corradi de 13 anos a fazer um bolo de fubá. Ele por sua vez, nunca havia feito um bolo, e aceitou aprender a fazê-lo. Desde o inicio, ele mostrou-se interessado em aprender. No caso, eu fiquei como mediadora dando orientações do que ele deveria fazer.

Na aprendizagem temos várias teorias que explicam como aprendemos. Piaget e vygotsky possuem teorias sobre. Pode-se observar que, obteve-se a mediação. Quando eu o instruía a quebrar os ovos, por exemplo, ele fez sem nenhuma dificuldade. Na maneira que busquei de ensiná-lo funcionou, sem que precisasse que fossem buscadas outras formas para o aprendiz entender o que tinha de fazer.

Ocorreu a assimilação e a acomodação, pois ele tinha uma pequena noção de como fazer o bolo, assim ele acomodou as ideias novas, buscou modificar o que ele já sabia para poder entender e por em prática o que ele já entendia ou tinha noção, e assim assimilar esses estímulos novos para obter a equilibração e a mudança dos esquemas (estímulos).

Como o aprendiz tem 13 anos ele encaixa-se no fim do estágio operatório formal. Assim, ele já tem uma estrutura lógica formada, que fez com que facilitasse o processo de entender e assimilar a ideia. Como Piaget diz, nesse estágio o adolescente já tem uma noção de desenvolver e enfrentar seus problemas e o aprendiz consegue por em pratica sua lógica de solução em qualquer questão. A receita do bolo pode tornar-se um problema para o aprendiz, entretanto, a noção básica ajudou-o a compreender e enfrentar melhor a situação.

Acredita-se de acordo com a zona de desenvolvimento proximal, que se depois de algum tempo o aprendiz tentasse fazer o bolo, ele conseguiria, pois ele obteve a ajuda de um mediador na primeira experiência. Além do mais, a receita de um bolo é de fácil compreensão, já que o aprendiz não demonstrou dificuldade.

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