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Resenha Critica do Texto Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no Magistério.

Por:   •  16/4/2018  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  2.737 Visualizações

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O saber-ensinar torna-se a mistura entre personalidade e o papel do agente.

Conclui-se que ambas as pesquisas ressaltam a importância da história de vida dos professores, em particular sua socialização escolar.

Sexto assunto tem como subtítulo “A carreira e a edificação temporal dos saberes profissionais”, logo no começo começa a ser feito uma explanação sobre a Escola de Chicago, onde a carreira pouco importa seu grau de estabilidade e sua identidade. “A carreira consiste em um processo de socialização na subcultura que a caracteriza”, ela procede tanto na análise da posição ocupada pelos indivíduos, quanto na sua trajetória ocupacional. E por fim “deve se apoiar em dois fenômenos solidários: a institucionalização da carreira e sua representação subjetiva entre os atores”.

A institucionalização da carreira nada mais é segundo às autoras “uma realidade social e coletiva”, ou seja, onde os indivíduos fazem parte de uma coletiva de atores que o precedem e que praticam a mesma trajetória. Os papéis cujo desempenham são normas, mas não necessariamente formal à sua qualificação, e sim pode-se abranger às tradições e à sua cultura. Gerando assim, entre esses papéis, a construção da carreira. A carreira torna-se então uma “dimensão historicamente construída dos saberes”.

Sétimo assunto retoma o papel fundamental do tempo da construção dos saberes do professor, mas destaca que a socialização profissional do mesmo é as vezes recebidas como “choque com a realidade”, “choque de transição”, ou ainda “choque cultural”, no início do exercício da profissão.

Por fim, o oitavo assunto continua em mostrar o processo de socialização, as autoras mostram que ao entrar nas dependências escolares, os docentes descobrem os alunos “reais”, onde segundo elas haveria duas fases no início da carreira a de exploração, onde o professor escolhe a profissão e pode ser uma experiência frustrante ou não. A segunda fase seria a de estabilização e de consolidação, onde depois de um longo prazo de investimentos na sua profissão, os outros membros da instituição reconhecem o seu trabalho.

De um modo geral, as autoras apoiam-se em diversos estudiosos para emitir suas conclusões. Em algumas oportunidades, declaram suas próprias ideias, como em demonstrar que tanto o Saber-fazer quanto o Saber-ser são adquiridos gradativamente, por isso a importância do tempo na construção tanto da identidade e personalidade quanto na aprendizagem do trabalho no magistério.

A carreira de um professor é construída desde sua formação inicial, onde leva consigo as experiências que teve em todo seu período de desenvolvimento cognitivo com seus familiares, adultos mais velhos e professores, pois usará parte deles ao adentrar no magistério. A história de vida e a socialização tanto pré-profissional quanto profissional, revelam a subjetividade do saber do professor.

Por fim, as professoras terminam enfatizando sua pesquisa com diversos professores que já atuam no magistério, o que demonstra o conflito gerado após iniciar sua profissão, porque, como destacam as autoras, há um “choque com a realidade”, ou seja, uma desilusão ou “desencantamento dos primeiros tempos de profissão”. Outro ponto é a descoberta dos “verdadeiros” alunos.

Com base na ideia de tempo como fator qualitativamente formador do saber profissional dos professores, Tardif e Raymond mostram que as fontes de conhecimento desses profissionais são dinâmicas e variadas não apenas quanto a sua base acadêmica, mas também quanto a sua experiência pessoal e profissional.

Caroline Videira Gomiero RA :416203344

Pryscila Caroline França RA :416202785

Stephany de Lima Santos RA :416201838

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