PSICOLOGIA 2 SEM FIGURAS AMBIGUAS
Por: Lidieisa • 5/9/2018 • 2.246 Palavras (9 Páginas) • 489 Visualizações
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O sentido que usamos nesse experimento foi a visão, ela é o sentido mais aguçado em relação aos outros, pois é o sentido responsável pela maior parte dos estímulos que chegam até nós atavés dos sentidos.
Nos olhos encontramos células sensoriais que são estimuladas pela luz, responsáveis pelo sentido da visão. Essas células são encontradas na retina e podem ser do tipo cone ou bastonete. Os bastonetes são muito sensíveis a variações na luminosidade, mas não distinguem cores, enquanto que os cones as distinguem.
Através da imagem que utilizamos no experimento pode-se perceber uma mulher com capa preta, uma árvore, prédios, um túnel e galhos, com todos esses elementos juntos, pode se perceber a figura de um rosto; essa imagem pode ser usada para manifestar a nossa atenção seletiva aonde o nosso cérebro seleciona algumas informações e faz com que se ignore outras. As informações selecionadas vão parecer mais nítidas e intensas, e são escolhidas de acordo com o interesse e significado para o sujeito grande parte das vezes de forma inconsciente.
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4. GESTALT APLICADA NO EXPERIMENTO
De acordo com a psicologia da Gestalt, o todo é diferente da soma de suas partes. Com base nesta crença, psicólogos da Gestalt desenvolveram um conjunto de princípios para explicar a organização perceptiva, ou a forma como a mente agrupa pequenos objetos para formar outros maiores. Estes princípios são muitas vezes referidos como as "leis da organização perceptiva”.
Nas imagens ambíguas podemos observar que de primeira impressão, sempre iremos ver o que nossa mente organizou mais rápido, mas de segundo plano, analisando melhor o caso, podemos ver segundas imagens dentro da mesma.
A teoria de Gestalt explica isso em 5 fenômenos que ocorrem durante a percepção;
Unidades e leis da unificação, segregação que mostra que sua mente primeiro irá focar na imagem como um todo e depois analisarmos detalhes menores, explicando a sua primeira impressão ao olhar para a imagem analisada.
Lei da Similaridade sugere que elementos similares tendem a aparecer agrupados, no qual se encaixa as folhas, galhos e mato ao redor da imagem analisada, quando assimilamos algo com uma nova imagem.
Lei da pregnância é muitas vezes referida como lei da boa figura ou lei da simplicidade, ela afirma que os objetos são vistos de uma maneira que faz parecer tão simples quanto possível. Ao verificar os túneis da imagem analisada, podemos de princípio ver olhos, ou até mesmo algo mais complexo, mas analisando com calma, vemos que é algo bem mais simples do que parece.
Lei da proximidade refere-se a coisas que parecem estar agrupadas, mas que na verdade são apenas itens aleatórios em lugares aleatórios. A proximidade dos objetos da imagem que nos faz pensar ser uma outra imagem é uma referência para a lei da proximidade
Lei da continuidade afirma que por mais que não esteja exposto linhas perante a uma imagem tracejada, a nossa mente trabalha para que possamos criar uma linha continua perante todo o percurso pontilhado, por exemplo.
Lei do fechamento se baseia em explicar que por mais que os objetos estejam “incompletos” podemos assimila-los como um completo, utilizando formar que nos sejam familiares. O que ocorre quando vemos o rosto de um homem na imagem.
5. DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO
Dado ao fato de que 80% das modalidades sensórias são construídas pela visão, podemos dizer que muitas das coisas que são percebidas no primeiro momento em que a voluntária olha para a imagem vem algo já familiar para o cérebro. Ao olhar a imagem rapidamente o estimulo visual é enviado para o cérebro que procurar algo familiar na “Memória de longo prazo” que volta rapidamente como “Memoria de curto prazo” e é reconhecida pela mesma ao olhar a imagem. A imagem é levada ao cérebro, decodificada e interpretada. Porém, em determinadas condições essa interpretação pode ser distorcida, ppos temos certa dificuldade de enxergar ângulos, comprimentos e distância como eles realmente são. E é o que a imagem mostrada a voluntária faz. A essa interpretação distorcida damos o nome de ilusão perceptiva.
Uma mulher de 19 anos foi entrevistada pelos integrantes do grupo, fizemos analises de 5 minutos a essa pessoa observando a imagem, aonde apenas o entrevistador fazia perguntas e nós observávamos as reações perante a difícil interpretação da imagem.
6. APLICAÇÃO
Relatórios do grupo presente na entrevista.
Guilherme Rodrigues Bemfica
Nosso voluntário foi uma pessoa do sexo feminino e sua idade é 19 anos.
O experimento durou ao todo 5 minutos.
De início, nossa voluntária relatou que viu uma árvore, uma mulher com uma capa preta e alguns prédios em volta. Ela distanciava a imagem de seus olhos para poder tentar enxergar tudo que havia nela. Após alguns segundos, relatou que havia percebido um túnel.
Na imagem, com todos os elementos que a formavam, podia se perceber um rosto, que era bem perceptível em poucos segundos, porém, nossa voluntária apenas observou os elementos que nela continham e não a imagem como um todo. Sendo assim, fomos dando algumas dicas para ela do que ainda tinha na imagem; ela virava a imagem, olhava bem fixamente, fazia alguns pequenos movimentos com a cabeça e passado um minuto, ela conseguiu ver, mas com um pouco de dificuldade.
Perguntamos a ela, o que poderia ter atrapalhado sua percepção a não conseguir ver o rosto, e então nos relatou que havia apenas focado no elemento central da imagem, que seria a mulher com a capa preta, ou seja, o que mais se destacava, não estava conseguindo perceber o que de fato ali mostrava. Nos relatou também, que estava um pouco cansada e com sono, o que consequentemente atrapalhou a sua percepção.
Karen Aurea
Nossa voluntária tem 19 anos.
Mostramos a imagem a ela, e a primeira percepção sua foi a árvore que continha no canto direito da imagem, uma mulher de capa preta no centro da imagem, e uns prédios ao redor. Afastamos um pouco a imagem para que ela ampliasse sua visão a um todo da imagem, e após alguns segundos disse que viu um túnel.
Todos
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