Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

PROJETO DE PESQUISA DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SEUS REFLEXOS NAS RELAÇÕES FAMILARES

Por:   •  1/8/2018  •  2.733 Palavras (11 Páginas)  •  250 Visualizações

Página 1 de 11

...

Esses transtornos que caracterizam o período pós-parto incluem melancolia da maternidade e as psicoses puerperais, assuntos que serão explorados no desenvolvimento do texto desse trabalho. Um dos estágios é o transtorno de humor, que atinge cerca de 60% das mães entre o terceiro e o quinto dia após o parto o que vai agravar seriamente esta mulher de poder exercer a maternidade conforme vários estudos para tal questão.

Neste material acadêmico vamos seguir o objetivo de estudar para identificar e avaliar as causas da depressão pós-parto, como finalidade de conhecer caminhos que aumentem a qualidade de vida da mãe e do bebê durante esse período, e como ocorrendo tal fator emocional da depressão pós – parto como se dará esta interação mãe - mulher em suas relações familiares sociais.

2. OBJETIVO

O objetivo de estudar a depressão pós – parto é o de conhecer mais sobre como a depressão pós - parto atinge as interações entre a mãe e suas relações principalmente com o recém-nascido, vamos investigar como a relação é estabelecida e os conflitos decorrentes do fator do adoecimento para as relações.

Analisar os reflexos da relação da mãe com o seu contexto familiar e social, pós-fator depressão pós – parto e nossa função objetiva geral, vamos nos ater a analisar como era anteriormente esta inter-relação e como sofreu mudanças após o seu acometimento.

Nos objetivos específicos vamos explorar o contexto do adoecimento, a fim de tomar devido conhecimento dos principais fatores, que norteou as relações desta mulher, vamos buscar ainda identificar, levantar e ter uma maior descoberta deste tão grave contexto e verificar por meio de pesquisa como é o modelo destas relações pós-depressão e se existi um pós-depressão por parto com estabelecimento de cura e seus tratamentos.

3. JUSTIFICATIVA

O presente estudo tem como objetivo compreender o processo das relações e seu reflexo pós diagnostico da depressão pós - parto vivenciando por uma parcela significativa de mulheres.

A depressão pós-parto e seu acometimento têm relevância social e sua investigação de como ficam as relações e seus reflexos no cotidiano da mulher acometida são as razões que justificam a realização desta pesquisa.

Acreditamos que podemos dar uma contribuição, no sentido de proporcionar respostas ou ampliaras formulações teóricas a respeito deste tema tão real e delicado que é a depressão pós – parto.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

A medicina por meio da Psiquiatria expõe ser a depressão uma doença do organismo como um todo, que vai comprometer tanto os estágios de humor quanto o físico e consequentemente, o pensamento. É uma doença afetiva ou do humor, não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço. A Medicina define a depressão como mau funcionamento cerebral, distinguindo-a da má vontade psíquica ou cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer. A depressão pode se manifestar de várias formas, constatando-se em todos os tipos, comprometimento do ânimo, inclusive para as atividades que geram prazer (APA- American Psychiatry Association 2000).

O tema depressão vem sendo cada vez mais difundido na atualidade. Não só em escritos de cunho científicos, acadêmicos, mas também em leigos, como uma doença da atualidade. Porém, Atreteu da Capadócia, no século I a.C. já descrevia um quadro depressivo nos moldes muito parecidos com a definição que se tem hoje de depressão. (CANALE A, FUR-LAN, MMDP 2006, apud CORRÊA, 1995).

Inicialmente, o termo depressão, foi usado somente para designar sintomas ou dar características a estados mentais, sendo conhecido com o nome de Melancolia, termo que foi utilizado por muitos anos. Após o século XVII esse conceito alterou-se e mais tarde, já no século XIX, na sexta edição do tratado de Kraepelin o termo depressão foi levemente introduzido como um título de uma doença, chamado na ocasião como, psicose maníaco-depressiva. No século XX, alguns termos foram amplamente debatidos, como se era de natureza endógena ou exógena e também os termos unipolar e bipolar foram bem discutidos. Uma das mais marcantes das mudanças foi a de considerar a depressão como doença ou transtorno afetivo ou de humor. O termo depressão atualmente significa uma patologia do humor, que precisa ser identificada, tratada para que não advenham complicações mais severas. (SONENREICH et al., 1995).

Em homens a depressão é geralmente encoberta pelo uso de drogas ou álcool, ou até mesmo por hábitos totalmente aceitos pela sociedade e visto como inofensivo como o hábito se debruçar horas e horas no trabalho. Esse diagnóstico em homens pode ser mais difícil, pois se manifesta mais comumente como irritação, raiva e desencorajamento, sendo um dos motivos que faz a busca por ajuda entre os homens ser de menor incidência. As mulheres experimentam a depressão com maior frequência, por vários motivos, como, questões hormonais, gravidez, aborto, menopausa e período pós-parto (CANALE A, FURLAN, MMDP, 2006).

A depressão em aspectos gerais, no caso das mulheres é a quinta doença que mais gera gastos. Dentre os transtornos sofridos está a depressão pós-parto, caraterizada por um transtorno de humor que se inicia nas primeiras quatro semanas após o parto alcançando seu ápice aos seis meses, podendo ser leve, ou alcançar patamares de uma neurose ou desordem psíquica. (CANTILI-NO, et al, 2009)

São vários os fatores levam a mulher à depressão pós-parto, como por exemplo, a não aceitação da gravidez, baixa condição socioeconômica, maior número de gestações, menor tempo de relacionamento com o companheiro, violência doméstica, falta de apoio da família, quantidade de afazeres, experiência conflituosa de maternidade. Os sintomas mais comuns são desânimo persistente, sentimentos de culpa, alterações de sono, ideias suicidas, temor de machucar o filho, redução do apetite libido, e presença de ideias obsessivas. (JUNIOR HPO, SILVEIRA MFA, GUALDA DMR, 2009).

Esses transtornos que caracterizam o período pós-parto incluem melancolia da maternidade e as psicoses puerperais, assuntos que serão explorados no desenvolvimento do texto desse trabalho. Um dos estágios é o transtorno de humor, que atinge cerca de 60% das mães entre o terceiro e o quinto dia após o parto. Estudos mostram que a experiência da maternidade de mulheres que apresentam sintomas depressivos após o nascimento

...

Baixar como  txt (18.6 Kb)   pdf (70.6 Kb)   docx (22.6 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no Essays.club