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Entrevistas com psicólogos clínicos, aprofundamento da psicologia na ênfase psicanálise e discussões sobre a psicologia com não psicólogos

Por:   •  19/9/2018  •  2.168 Palavras (9 Páginas)  •  400 Visualizações

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As teorias de Freud são utilizadas em clínica para a compreensão do que ele denomina de inconsciente, e trazer para o consciente as causas que trazem o conflito gerado no indivíduo para buscar o equilíbrio do ser. Nas clínicas são comumente encontrados casos de neurose graves que são tratadas a partir de métodos com base em antidepressivos, drogas tranquilizantes e outras que minimizam e controlam os sintomas, contudo não os trata.

O psicanalista clínico trabalha com o objetivo de compreender o diagnóstico e explicar ao paciente de hospitais e centros psiquiátricos o que se passa, para que assim possa tratá-lo ou até mesmo curá-lo com a colaboração dele. Porém, esta tarefa não é fácil, pois os pacientes que estão hospitalizados têm dificuldade em colaborar, por serem tratamentos que podem trazer progressos em um longo prazo, com algumas frustrações que são acontecimentos próprios dos tratamentos psicanalíticos.

Para um bom trabalho do psicanalista clínico é necessária à utilização de vários recursos terapêuticos para que esse processo possa beneficiar mais o paciente. Mas para que estes recursos sejam executados é necessário que a clínica também ofereça as estruturas necessárias para a utilização do psicanalista. A atuação do psicanalista não é tarefa fácil, intervir nos conflitos da mente humana é um trabalho que exige a cooperação de muitos aspectos como o hospital, enfermeiros, métodos utilizados e o ambiente de vivencia do paciente para que o psicanalista conduza o caso de forma correta sempre objetivando a melhora do paciente.

Dessa forma, pode-se ressaltar que a ênfase na psicanálise clínica trata objetivamente de patologias relativas aos distúrbios mentais humanos, lança profundas raízes ao reequilíbrio e programação dos seres. Contudo, dedica esforço ímpar à descoberta dos potenciais latentes, inerentes a todos os seres, prontos a aflorarem, desde que estimulados. Como ressalta a primeira psicóloga entrevistada:

“Ela disse que a psicanalise é a única que difere das outras abordagens, pois foca no inconsciente e por isso despertou mais curiosidade nela desde a graduação”.

O segundo psicólogo entrevistado também afirma ter sido uma preferência desde a graduação:

“Ele afirmou que durante o curso de psicologia se apaixonou pela psicanálise e psicopedagogia. Ele também disse que um psicanalista, principalmente, alivia um sofrimento da pessoa”.

A atuação do psicólogo na área clinica psicanalítica está diretamente ligada à escuta, sendo crucial para que aja um êxito no trabalho com os clientes, uma vez que os inúmeros casos são extremamente complicados e envolvem conflitos em diferentes áreas. Em face disso, relata a primeira psicóloga entrevistada:

“A mesma ressaltou que a pratica funciona bem, mas sem sombra de duvida vai existir uma dedicação do paciente principalmente de tempo.”

Junto a essa afirmação, o segundo psicólogo entrevistado também afirma de forma semelhante à importância da abordagem e, também, da escuta:

“Eu gosto, principalmente, de casos difíceis, que nenhum outro psicanalista quer, pois essas pessoas não têm mais esperanças e acredita que ninguém quer ajudá-las, e ele gosta de ajudar e não importa quão difícil seja, tentar ao máximo ajudá-las”.

A psicologia é uma ciência bem recente, quando comparada com outros campos de conhecimento. Essa ciência vem sendo aperfeiçoada e estudada bastante durante os últimos séculos e os seus avanços foram extremamente positivos para o bem estar da sociedade, como também para compreender melhor sobre o ser humano e as suas relações. As entrevistas realizadas com os não psicólogos oferecem uma ótica sobre como são os seus respectivos pontos de vistas acerca da psicologia, suas atuações e a sua importância.

A primeira entrevistada afirma algo de grande importância, que põe em pauta os diversos objetos de estudos da psicologia e nos mostra como as visões acerca do objeto de estudo o qual ela agrega:

“Eu acho que a psicologia seja algo necessário para que as pessoas possam se conhecer melhor, para que ocorra um bem estar na sociedade. Acho que ela estuda coisas relacionadas ao comportamento, à mente humana, comportamento social, as coisas mais internas.”

O segundo entrevistado também demonstra uma visão mais consistente sobre a psicologia:

“Acredito que a psicologia seja algo extremamente importante para que as pessoas tenham um melhor convívio na sociedade. Para mim, ela é o estudo do comportamento do homem e da mente humana.”

Pode-se chegar ao impasse no objeto de estudo, mas os inúmeros pontos de vista que são observados em nossa sociedade informam que a psicologia sempre está atrelada a estudos do comportamento, da mente humana, dos eventos internos. Todavia, a psicologia abrange os mais diversos objetos de estudo, visto que ela engloba muitas abordagens, as quais trabalham com métodos e visões de homem diferentes.

“Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da Psicologia é o fato de o cientista – o pesquisador – confundir-se com o objeto a ser pesquisado. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem e neste caso o pesquisado está inserido na categoria a ser estudada.”

Junto a isso, a atuação do psicólogo está mais abrangente e ampliada. Os entrevistados apresentaram um bom conhecimento acerca dessas atuações:

“Seu campo de atuação é bem abrangente: nas escolas (colaborando na orientação educacional), em consultórios, hospitais e nas mais variadas instituições de saúde”.

Os entrevistados obtiveram opiniões análogas ao que diz respeito ao papel que o psicólogo desempenha, se ele é importante e qual a sua importância para a sociedade, porém o entrevistado 02 cita que “Ele é importante para o tratamento de doenças que não podem ser curadas com remédios.”, sendo o único ponto no qual o entrevistado 01 diverge com ele:

“Ajudar a pessoa a se conhecer melhor e a resolver seus problemas. Eu acredito que o psicólogo seja importante sim e que mesmo quem não precisa deveria ir, de vez em quando, para se reavaliar e principalmente para que elas possam se sentir bem e conviver na sociedade.”

Ambos os entrevistados já fizeram terapia, gostaram e concordam com o que uma pessoa deve ter como essência para exercer um bom papel profissional na área da psicologia.

“Sim,

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