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Entrevistas às Comunidades Psicologia Comunitária

Por:   •  4/3/2018  •  3.173 Palavras (13 Páginas)  •  431 Visualizações

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1º) Programa Recomeço (Birigui).

2º) CAPS. (Araçatuba).

3º) Conselho Tutelar de Auriflama.

Resultados: (Entrevistas)

1º Entrevista:

19/02/2016

Sexta feira, 14hrs.

Profissional: J.

“O programa é uma iniciativa do governo do estado de são Paulo para ajudar os dependentes químicos, principalmente os usuários de crack, oferecendo tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e seus familiares”

Quantos pacientes estão hospedados atualmente?

“9 pessoas”

Quais suas dificuldades no trabalho?

“Necessitamos de muitas doações, principalmente roupas e comidas. Encontramos algumas vezes a dificuldade de voluntários dentro da comunidade. Agora temos uma quantidade de pessoas razoável”

Quais são os momentos mais gratificantes? A partir de uma visão profissional.

“Um dos melhores momentos que podemos observar é o momento de visita de família. É quando abrimos alguns finais de semana para visitação, onde a família vê o progresso dos hospedados. Podemos ver em seus olhos a felicidade e o orgulho de estar vencendo esta fase de vida”

Apresenta apoio/auxilio do governo? Como funciona o apoio/auxilio do governo?

“Sim! As ações são coordenadas entre a Secretaria Estaduais da Saúde, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Social e facilitam o acesso ao tratamento médico e apoio social e, quando necessário, a internação dos dependentes em centro de referência, incluindo aqui, uma comunidade terapêutica ”.

“O trabalho também é integrado com o Poder Judiciário, com a participação do Ministério Público de defensoria Pública e da ordem dos Advogados do Brasil, que acompanham os trabalhos e os casos que precisam do apoio ou interferência de organismos”.

Como os pacientes chegam até esta comunidade?

“ Eles chegam por meio de um a encaminhamento de outras pequenas instituições. Todos estão aqui por conta própria, podem sair a hora que querem. ”

Como os pacientes deixam a comunidade? Existe um intervalo de tempo máximo?

“ O intervalo aqui não é fixo ou tabelado, varia de acordo com cada paciente. Nós avaliamos o comportamento, a inclusão com o grupo da própria comunidade, avaliamos suas atividades ... Avaliamos se elas estão sendo feitas de maneira correta. ”

“Em média um paciente fica 2 anos. Nós avaliamos muito sua disposição em melhorar e quanto tempo seu vício vem sendo controlado. ”

“Aqui podemos encontrar alguns problemas, pois o paciente acha que quando sai da comunidade ele apresenta-se curado. Bons alguns, não todos. Mesmo assim, é um problema. Nos conscientizamos eles a nunca voltar para essa pratica, o uso de substancias químicas desse tipo. O crack principalmente! ”

Existe voluntários que auxiliam a instituição?

“Sim, principalmente pessoas ligadas à igreja. Recebemos muitas doações de roupa, comida e utensílios pessoais. Isso é muito gratificante! ”

Precisa de ajuda de voluntários? Se sim, como a instituição promove essa necessidade?

“Pedimos ajuda aos familiares e para funcionários. Recebemos muito auxílio de outras instituições também. Muito de nossos voluntários nos ajudam em quase todas as atividades aqui. ”

Qualquer tipo de paciente pode participar desta instituição? (Ex.: Pacientes especiais).

“Bom, todo tipo de paciente com necessidade pode participar, sendo que ele tem que vir até nós, e não a instituição à procura deles”

“Recebemos os pacientes que nos cabem, ou seja, os quais a instituição é capaz de acolher, tanto em número quando necessidades especiais. Não temos capacidade de acolher um cadeirante, ele será encaminhando para outa comunidade”

2º Entrevista:

No dia 06 de Abril foi realizada visita ao Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas, da cidade de Araçatuba. Fomos recebidos e guiados pela psicóloga Biagi, N. Psicóloga formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, graduando-se no ano de 2.007, Especialista em Dependência Química pela Universidade de São Paulo-USP no ano seguinte a graduação, em 2.008, somando atualmente mais de 12 anos de experiência profissional com dependência química e há cerca de 03 anos trabalhando na instituição CAPS.

A psicóloga nos deu as boas-vindas na recepção da instituição, onde nos apresentou aos funcionários do setor, indicando seus papeis em receber e acolher os pacientes que ali chegam. Explicou-nos que há necessidade de agilidade nesse procedimento, uma vez que o paciente chega apresentando autos níveis de medo, tristeza e principalmente ansiedade. Por não conhecer ou não lembrar como a instituição funciona muitos pacientes acreditam que podem sofre represarias, denúncias e até mesmo serem presos por relatarem experiências de uso de drogas ilícitas e outros crimes. Para eliminar este receio e ajudar o paciente a aderir de forma integral ao atendimento os profissionais da recepção recebem as devidas orientações para deixa-lo o mais à vontade possível, e encaminha-los o quão antes aos devidos atendimentos. Sempre há a preocupação de desistência ao atendimento, comportamento este que pode aumentar significativamente se não houver agilidade e cuidado no manejo dos pacientes.

Logo após a recepção se encontram duas salas para realização de acolhimentos, pequenas entrevistas ou conversas, se possível a coleta de dados, anamnésia para se ter alguma ideia das últimas atividades e substancia consumidas pelos pacientes, obviamente, procedimentos realizados sem pressão ou julgamento.

Posteriormente, há diversas salas dispostas ao redor de um jardim com grama, plantas diversas e bancos para sentar e conversar. Há uma sala voltada para descanso de pacientes onde após serem acolhidos eles podem dormir e descansar, pois é comum terem passado

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