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Ensino Colaborativo

Por:   •  19/4/2018  •  1.882 Palavras (8 Páginas)  •  272 Visualizações

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De acordo com Brasil (1996) apud Farias, Maranhão & Cunha (2008) cita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que visa à educação dos alunos portadores de necessidades especiais terem a oportunidade de estudar na rede regular de ensino, de maneira a garantir aos mesmos, recursos educativos que irão atender suas necessidades e promover uma melhor qualidade na educação.

Ainda de acordo com os autores, Farias, Maranhão & Cunha (2008), a escola inclusiva deve estar disposta a se adaptar de acordo com as necessidades de todos os alunos, sem exceção. Com isso, a relação professor-aluno é importante para a elevação da autoimagem do aluno, pois, com isso, dá-se espaço para que os demais estudantes vejam aquela relação e os benefícios que a mesma oferece.

Contudo, o professor é considerado como sendo um adulto portador de grande experiência e que possui um papel extremamente fundamental no desenvolvimento da criança (FARIAS, MARANHÃO & CUNHA, 2008).

Segundo Oliveira (1997) apud Farias, Maranhão e Cunha (2008), o professor é um grande elemento para o desenvolvimento e inclusão da criança com deficiência. Para isso, os autores fazem referência à teoria de Vygotsky, Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) que é entendida como uma transformação de acordo com o amadurecimento das funções cognitivas que futuramente se tornarão concretas.

Para que tenhamos uma boa qualidade de educação inclusiva é necessário a presença de todos os educadores, das pessoas portadoras de necessidades especiais e de seus familiares, para que se tenha então, essa educação tão importante e fortemente desejada (FARIAS, MARANHÃO & CUNHA, 2008).

Como já citado, é importante para a criança portadora de necessidades especiais, o máximo de interação com seu meio e como quem está presente nele. Para mais, os autores Silva & Galuch (2009), apontam que a interação entre os alunos "especiais" e os alunos considerados "normais", auxilia na promoção do desenvolvimento de ambas as partes.

Dentro do ambiente de inclusão, a relação aluno especial - aluno normal, tem como objetivo, além da consolidação do aluno portador de necessidades especiais no ensino regular, diminuir a discriminação e promover a interação entre os alunos no âmbito social, solidário e tolerante (SILVA & GALUCH, 2009).

Segundo Silva & Galuch (2009), a ideia das crianças portadoras de necessidades especiais estarem inclusas no ensino regular, dá-se através da visibilidade de uma possibilidade de realização das tarefas escolares, de maneira, com que as mesmas possam aprender com seus colegas.

A não separação de crianças "normais" e crianças "especiais", dentro do processo educacional, estãovoltadas para o fato de elas poderem ter um processo de desenvolvimento mobilizado em sua condição orgânica, ou seja, crianças com deficiências podem sofrer alterações em sua condição orgânica, em que, tornam-se possível o estabelecimento e a modificação de suas funções psicológicas superiores (VYGOTSKY, 1994 apud SILVA & GALUCH, 2009).

Machado & Almeida (2010), apresentam estudos que abordam o ensino colaborativo no Brasil, em que o primeiro estudo está voltado para a melhoria na qualificação dos professores no ensino comum, de maneira a proporcionar uma melhor qualidade de educação aos alunos com necessidades especiais, nesse estudo de caso, os alunos surdos. Para mais, foram utilizadas várias técnicas que acabaram por beneficiar também, os demais alunos da turma.

Num outro estudo apresentado pelos autores, o ensino colaborativo, funciona como uma estratégia efetiva frente o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores que estão envolvidos dentro do ambiente de inclusão escolar. O trabalho colaborativo entre professores proporciona várias vantagens para a escola, os próprios professores e alunos. (MACHADO & ALMEIDA, 2010).

O ensino colaborativo está relacionado com a maneira de tratar novas ideias, de implementar mudanças, com os sentimentos de integração, de solidariedade e posturas de auto avaliação, autocrítica e de competências reflexivas coletivas. Pesquisadores nacionais apresentam evidências de que esse tipo de ensino (colaborativo) traz uma série de benefícios para as escolas em que se efetiva, entre eles: o papel de recuperar nos professores as suas capacidades de produzir conhecimentos sobre seu trabalho, promovendo aperfeiçoamento contínuo e aprendizagem (MACHADO & ALMEIDA, 2010).

Segundo Mesquita (2005), o professor tem um papel fundamental em todo o processo, pois ele passará a ser o principal responsável pela integração escolar das crianças com necessidades educativas especiais, em que, um dos mais importantes papéis é a inclusão do aluno.

Os professores desenvolvem uma responsabilidade conjunta e cooperativa no processo de sua própria prática, em que os assuntos são discutidos e refletidos em conjunto. Lópes Mellero (1996), reforça claramente a importância do trabalho colaborativo no êxito inclusão escolar como instrumento de renovação pedagógica (MESQUITA, 2005).

Segundo Caetano & Mendes (2013), o papel do psicólogo escolar é bem amplo, pois ele atua desde os alunos, familiares, educadores e outros funcionários em geral. Os psicólogos educacionais devem desenvolver o seu trabalho em parceria com os educadores de forma a tornar a aprendizagem mais atrativa e significativa aos alunos, principalmente no que diz respeito à motivação e as dificuldades, assim intervindo na rotina escolar.

Dentro da instituição escolar, o psicólogo é responsável por várias tarefas que a ele é designada, dentro delas, podemos citar: avaliação de uma possível dificuldade de aprendizagem; orientar familiares e professores sobre qual a melhor maneira de lidar com os problemas e encaminhar quando necessário; supervisão, orientação e execução do trabalho na área de psicologia educacional; desenvolver com os participantes do meio escolar, atividades visando identificar e solucionar problemas psicossociais que possam bloquear o desenvolvimento e potencialidade; realizar pesquisas, diagnósticos e fazer intervenções psicopedagógicos individuais ou em grupo, entre outros. É importante lembrar que o papel do psicólogo difere do modelo clínico encontrado em consultórios (CAETANO & MENDES, 2013).

Portanto, é de extrema importância identificar todos os aspectos que estão envolvidos para que haja um ensino colaborativo mais justo e que dê um melhor resultado, não somente às crianças, mas sim a todos

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