Aconselhamento psicológico para pessoas enlutadas
Por: eduardamaia17 • 12/11/2018 • 821 Palavras (4 Páginas) • 300 Visualizações
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com aconselhamento para enlutados, visto que é uma demanda que envolve diversas questões existenciais. Indo mais além, o ideal é que haja um profissional de psicologia capacitado fazendo acompanhamento desde o recebimento da notícia, no momento fúnebre, até mesmo depois. Sobretudo, é necessário incorporar a morte como um ciclo da vida, onde se encerra a existência, para que possa, então, vislumbrar além dela.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Perder algo ou alguém pelo qual nutrimos um afeto e temos um apego muito grande, pode ter diferentes significados para diferentes pessoas, depende muito da forma como enxergamos a vida. Como ninguém está isento da dor, a morte pode causar um sofrimento muito grande pra quem fica. E a magnitude desse sofrimento causado por esse rompimento pode ser tão grande a ponto de sozinho o sujeito não conseguir lidar. Diversos fatores se envolvem na forma como lidamos com a perda, mas nem sempre somos educados pra perder, e nem sempre temos suporte dos amigos e familiares, em razão disso, o sujeito se vê afogado na própria dor. Quando procuram o aconselhamento, é geralmente pra saber o que fazer para retomar suas atividades cotidianas. Normalmente, em casos de luto, onde o sujeito está imerso no próprio sofrimento e ainda não conseguiu elaborar seu luto, o aconselhamento vai anteceder a psicoterapia. E lá que ele vai conseguir elaborar a sua perda de uma forma mais profunda. Obviamente, o profissional tem que estar preparado para lidar com uma demanda dessa especificidade. Ainda há poucos estudos sobre o aconselhamento para pessoas enlutadas, há um maior investimento de estudo dos profissionais de psicologia sobre o aconselhamento no momento fúnebre, para trabalhar com prevenção e caso haja necessidade, um futuro encaminhamento para a psicoterapia.
REFERÊNCIAS:
SASSI, Franciele – Possíveis contribuições do aconselhamento psicológico para pessoas enlutadas, 2014, Caxias do Sul
Bowlby, J. (2002). Apego: A natureza do vínculo. (A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes.
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