A Psicologia Hospitalar

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As atividades do psicólogo no hospital situam-se em atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia em grupo (devido ao pouco tempo disponível para muitos pacientes que necessitam de atendimento), profilaxia e psicoeducação, atendimentos em ambulatórios, enfermarias e UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e interconsulta e atuação em equipe multidisciplinar. O psicólogo hospitalar deve prestar assistência ao paciente, bem como seus familiares e a equipe de serviço, sendo que este deve levar em consideração um leque amplo de atuações, tendo em vista a pluralidade da demanda.

Contudo, muitas vezes, o próprio psicólogo não tem consciência de quais sejam suas tarefas e papel dentro da instituição, ao mesmo tempo em que o hospital também tem dúvidas quanto ao que esperar desse profissional. Se o psicólogo apenas transpõe o modelo clínico tradicional para o hospital e verifica que este não funciona como o esperado, isso pode gerar dúvidas quanto a cientificidade e efetividade de seu papel. Desse modo, o distanciamento da realidade institucional e a inadequação da assistência mascarada por um falso saber pode gerar experiências mal sucedidas em psicologia hospitalar, segundo a autora Chiattone (2000).

O psicólogo deve estar ciente de seu papel na instituição hospitalar, visto que sua atuação não abrange somente a hospitalização em si, no que se trata da patologia, mas, sobretudo, as sequelas e consequências emocionais decorrentes do processo de adoecimento. Nessa perspectiva o psicólogo deve atuar de modo preventivo, ou seja, evitar o agravamento do problema. Com o fato de a psicologia hospitalar ser uma área que lida diretamente com a subjetividade e o sofrimento do paciente, é essencial que o profissional entenda os limites de sua atuação para não se tornar um dos elementos invasivos provenientes da hospitalização.

Embora o paciente esteja necessitando de atendimento, é necessário controlar a vontade ou não do paciente de receber assistência. A vontade do sujeito deve ser respeitada. Assim, pode-se pensar em uma atuação que respeita a condição humana e caminha dentro dos princípios morais e éticos.

1.2 CONCLUSÃO

A partir das informações extraídas dos psicólogos entrevistados do contexto hospitalar e das pesquisas teóricas, concluímos que ser psicólogo, um profissional da saúde consciente das suas responsabilidades e sua função é de extrema importância na vida do paciente e que trabalhar com questões internas do outro, com seres humanos em sofrimento não é uma atividade simples de executar. Lidar com essas pessoas, e propor ajuda a elas, é uma atividade que consiste muito amor ao próximo e dedicação. Além da graduação é necessário cursos variados dentro do campo que queremos e/ou precisamos conhecer; grupos de estudos; supervisão; congressos, jornadas; discussões científicas; eventos relacionados à saúde. Tudo isso de nada adianta se a nossa análise pessoal não estiver “em dia”, ou seja, estabelecer um conhecimento de si próprio e um equilíbrio com nossas dificuldades.

A dificuldade que temos, principalmente é com relação à nossa morte e perdas ao longo da vida. Não é fácil aceitar a condição de enfrentar uma doença, ficar internado (hospitalizado) mesmo quando há capacidade mental, a condição psíquica pode entrar em sofrimento, pode gerar vários conflitos internos e externos tanto do paciente quanto aos próximos a ele. Imaginamos um portador de doenças transmissíveis por ato sexual, aceitar a condição e viver bem com tratamento, a angústia e o sofrimento desse ser humano que muitas vezes , é vítima do preconceito e rejeição afetiva.

Podemos compreender de forma mais claro com essas entrevistas que o psicólogo hospitalar deve estabelecer um contato próximo com todos os profissionais envolvidos com o individuo hospitalizado, á fim de encontrar métodos adequados e eficazes para propiciar uma pratica integradora, visto que a saúde não é exclusivamente competência de um único profissional e sim de todos os envolvidos.

As entrevistas e o contato inicial do nosso curso nos propuseram a sempre buscar mais além do que é exposto nas abordagens e no conhecimento desses campos. É procurar entender o ser humano e acolher sem fazer julgamentos, totalmente excluído de preconceitos e pré-conceitos, não podemos julgar pela capa. Pra nós que pretendemos ser um profissional da psicologia, não podemos agir de acordo com ditos populares ou agir pelo senso comum, que a aparência é a que fica, as pessoas tem coisas a serem trabalhadas em si, por mais que o paciente não tenha semelhança do que somos devemos aceitar a diversidade e respeitar a decisão de aceitar o tratamento .

Percebemos que o mercado de trabalho as dificuldades sempre existiram e existirão em todas as áreas da nossa vida inclui-se também a carreira profissional, e com certeza todos profissionais enfrentam obstáculos, isso gera esforços e quando cremos plenamente que ‘’ eu conseguirei ‘’nó vamos a luta com força sem deixar que o medo nos impeça de chegar , determinados , destemidos a enfrentar e vamos conseguir resultados para a satisfação profissional do nosso eu . Ser ou estar realizado é estar motivado, encorajado ao amanhecer e saber que ao longo do dia a sua missão será cumprida. Obstáculos existem para serem transpostos, superados.

As condições de remuneração nessa abordagem não é a mais atrativa e por mais que a profissão seja regulamentada e seja um ciência , a estimativa dos profissões dessa abordagem é que com o tempo a valorização em questões remuneratórias sejam melhor adequadas e que os hospitais disponibilize mais vagas , o enfoque é nunca desistir dos nossos ideais e realizações : os estudos abrem os nossos horizontes e com a especialização acompanhada com o aprimoramento e a prática as fronteiras sejam ampliadas , a proposta é eu esses estudos sejam contínuos e isso vai contribuir e muito pra um melhor empenho na função .

Muitas pessoas já vem mudado seus conceitos que antes eram fixados por falta de conhecimento sobre o profissional , a sua aceitação com o decorrer do tempo vendo sido mais significativa , a compressão da importância , eficácia e o impacto que ele tem na vida da sociedade , vem sido conquistada gradativamente , esse reconhecimento que por muitas vezes vem sido conscientizado . E com essa nova geração , com um melhor acesso a educação acreditamos então que um trabalho bem desenvolvido é fundamental na sua vida , não caminhamos sozinhos , concluímos enfim que é preciso além de tudo amar o nosso próximo , fazer o bem sem olhar a quem .