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PSICOLOGIA HOSPITALAR: Entre vidas e desafios

Por:   •  13/10/2018  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  300 Visualizações

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AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO PSICÓLOGO HOSPITALAR

No dia a dia de trabalho, o psicólogo enfrenta situações em que terá que lhe dar até mesmo com o óbito de pacientes em que este profissional durante um bom tempo acompanhou-o. Diante de tal circunstância, o profissional terá que auxiliar até mesmo familiares e pessoas próximas ao paciente que veio que a falecer, sendo o psicólogo peça fundamental neste acompanhamento destes entes para um apoio psíquico. Compreende-se que o tema da morte, do morrer e do luto se vinculam ao viver, não sendo restrito aos profissionais da área de saúde ou à pessoa acometida por uma enfermidade crônica, tratável ou incurável que ocasiona a morte, e que perdas são eventos significativos que necessitam de problematização cuidadosa e contextualizada na sua abordagem. O psicólogo enfrentará diversas vezes uma certa frustração por conta de sua alta dedicação no atendimento a pacientes que após um tempo poderá vir a falecer ou até mesmo após ter recebido auta, recusar os serviços. Porém, há ainda por outro lado resultados satisfatórios obtidos durante e após o acompanhamento de pacientes internados, que muitas vezes após receberem alta, chegam até a retornar ao hospitam em busca de dar continuidade ao acompanhamento. Estes gandes avanços no tratamento de pacientes, só demonstra o quão importante é o trabalho da psicologia hospitalar.

MÈTODOS

Realizamos no dia 07/06/2017 uma entrevista com uma psicóloga no hospital do coração de messejana. A entrevista conforme Anexo I, foi elaborada com sete questões abertas, enquanto a psicóloga respondia as perguntas suas respostas eram gravadas para depois serem transcritas. Conhecemos o hospital e suas necessidades na área de psicologia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em nossa visita ao hospital do coração observamos os desafios que são propostos diariamente ao psicólogo e percebemos a carência de psicólogos no local, a psicóloga nos relatou a dificuldade que tem de estar com o paciente, pois na maioria das vezes ela é interrompida por enfermeiras que tem que dar o remédio e isso quebra a concentração.

São muitos pacientes para serem atendidos e poucos profissionais nessa área e não da tempo de atender a todos pacientes, sem falar com muitas vezes o acompanhante também necessita de uma consulta. Uma consulta não basta, são muitos pacientes sem falar que sempre chega mais e é um pior do que o outro. Após o estudo, ficou claro o papel do psicólogo hospitalar, enfatizando, a extrema importância de um psicólogo no hospital. Observamos também os desafios que são propostos diariamente ao psicólogo.

REFERÊNCIAS

ROMANO BW. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais.

São Paulo: Casa do Psicólogo; 1999

VIEIRA.M. Atuação da Psicologia hospitalar na Medicina de Urgência e

Emergência. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2010

SOUZA.A. Implicações do pronto-atendimento psicológico de emergência aos que vivenciam perdas significativas.

Psicol. cienc. prof. v.29 n.3 Brasília set. 2009

ANEXO I - ENTREVISTA

Local da entrevista: Hospital do coração de messejana

Psicóloga: M.G Idade: 48 Sexo: Feminino

Instituição e ano que concluiu a graduação e psicologia: Fundação Edson Queiroz, Universidade de fortaleza (UNIFOR), no ano de 1991

Área de atuação profissional atual: Atua na área hospitalar e clinica

Possui pós-graduação? (X)Sim ( )Não. Qual? Possui mestrado pela a UFC, e Psiconcologia.

VIDA PROFISSIONAL

- Como você percebe as oportunidades de trabalho em fortaleza (no ceará) para o recém-formado em nossa profissão?

Na época em que eu inda estava em formação, o acesso a essas informações eram maior. Hoje tem uma grande demanda pela parte da Psicologia social, mesmo com o baixo salário, e a psicologia organizacional, essas são as áreas amplas e boas pra quem esta começando.

- Quais as principais atividades que você desenvolve como psicóloga:

Na instituição pouco se trabalha a área ambulatorial. Na área de internação, temos um trabalho intenso com os internos, e muitas vezes com o acompanhante deles.

- Quais as principais facilidades e dificuldades que você encontrou na graduação de psicologia que ajudaram ou dificultaram sua atuação profissional atual?

A facilidade de ter um bom relacionamento com as pessoas, e poder atuar em varias áreas. As dificuldades começam pelo reconhecimento profissional, as pessoas muitas vezes não sabem o dever e o valor de um psicólogo, as vezes o ambiente também conta como dificuldade. Após a graduação procurei especialidades, pois não me sentia preparada para atuar na área, isso ajudou a me preparar melhor e já sai quase pronta.

- Em sua opinião, como a sociedade compreende o papel do psicólogo na sua área de atuação?

Na área hospitalar, somos tratados como aquela pessoa que escuta e da atenção, que tem a capacidade de compreender o que é escutado, de tratar os pacientes como ser humano. Na clinica, um profissional que ajuda ao autoconhecimento.

- Porque escolheu psicologia?

Aos 13 anos, meu pai comprou uma coleção de livros sobre psicologia, eu li

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