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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE POLITRAUMA

Por:   •  15/10/2017  •  2.311 Palavras (10 Páginas)  •  799 Visualizações

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O trauma acompanha o homem desde suas origens e possui maior incidência nos nossos dias sendo uma doença significativa em perda produtiva em ano de vida. Progredindo com a evolução tecnológica dos seres humanos e intensificação das iniquidades sociais. O trauma exige atitude diagnostica e terapêuticos imediatos onde conhecimentos de sua etiologia definem condutas, estabelece prognostico e medidas preventivas. Entretanto, a doença "trauma" exige muito mais que um atendimento intra-hospitalar deve se considerar um complexo sistema de assistência a estas vítimas como atendimento no local e o transporte além de um adequado programa de reabilitação. Porém, a prevenção é a única forma de evitar as mortes que ocorrem no local de acidentes.

- OBSERVAÇOES CUTANEAS

Palidez cutânea ocorre devido a vasoconstrição periférica que ocorre nos casos de necessidade de aumento de aporte de sangue para os órgão nobres.

A Pele avermelhada ocorre por vasodilatação, por exposição ao calor, queimaduras ou por traumatismos.

A pele fria e viscosa é encontrada nos casos de choque.

Devem ser observadas na face e nas extremidades dos membros onde as alterações são mais facilmente identificadas.

Cianose ocorre por acumulo de sangue venoso nos quadros de exposição ao frio, parada cardio respiratória, estado de choque e morte.

- TRAUMA CENCEFÁLICO

Os traumatismos cranioencefálicos (TCE) são um tipo de traumatismo craniano que responde à quarta principal causa de mortalidade nos EUA nos últimos 40 anos. Traumatismo cranioencefálico (TCE), também conhecido como lesão intracraniana, ocorre quando uma força externa causa um ferimento traumático no cérebro. TCE pode ser classificado com base na severidade, mecanismo (ferimento fechado ou que penetra o crânio), ou outras características (como, por exemplo, ocorrência em um local específico ou em uma área ampla). Lesão na cabeça geralmente se refere a TCE, mas é uma categoria mais ampla, podendo englobar danos a estruturas que não o cérebro, como o couro cabeludo e o crânio.

TCE é uma das principais causas de morte e de invalidez no mundo, especialmente em crianças e jovens adultos. Homens sofrem lesões cerebrais traumáticas com mais frequência do que as mulheres. As causas incluem quedas, acidentes e violência. Medidas de prevenção incluem o uso de tecnologia para proteger aqueles que sofrem acidentes de automóvel, tais como cintos de segurança e capacetes de esportes ou de moto, bem como os esforços para reduzir o número de acidentes de automóvel, tais como programas de educação de segurança e aplicação das leis de trânsito.

O trauma cerebral pode ocorrer como consequência de um impacto localizado sobre a cabeça, por uma súbita aceleração/desaceleração dentro do crânio, ou por uma combinação complexa de ambos o movimento e o impacto súbito. Além dos danos causados no momento da lesão, trauma cerebral causa lesão secundária, uma diversidade de eventos que ocorrem nos minutos e dias após a lesão. Esses processos, que incluem alterações no fluxo sanguíneo cerebral e a pressão intracraniana, contribuem substancialmente para os danos da lesão inicial.

TCE pode causar uma série de efeitos físicos, cognitivos, sociais, emocionais e comportamentais, e o resultado pode variar de recuperação completa para deficiência permanente ou morte. No século XX, houve progressos substanciais no diagnóstico e tratamento que diminuíram taxas de mortalidade e melhoraram resultados. Algumas das técnicas de imagem atuais utilizadas para o diagnóstico e o tratamento incluem tomografia computadorizada e RMs ressonância magnética. Dependendo da lesão, o tratamento exigido pode ser mínimo ou pode incluir intervenções tais como medicamentos, cirurgia de emergência ou uma cirurgia anos depois. Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia lúdica, terapia ocupacional e terapia visual podem ser empregadas para reabilitação.

- DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

História clínica, exame físico geral, avaliação neurológica através da ECGla, neuropsicológica (se necessário) e o RX simples de crânio fornecem informações básicas para estratificação de risco de um paciente ter ou desenvolver lesão neurocirúrgica. Fatores de risco incluem: tipo e gravidade do acidente, nível de consciência, sinais e sintomas neurológicos e presença de fratura no RX de crânio.

Embora a tomografia computadorizada (TC) ofereça maior sensibilidade, a realização deste exame em todos pacientes que sofreram TCE leve é impraticável e não é recomendada como rotina.

- OS PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Explicar ao paciente os procedimentos a serem realizados;

• controle de oxigenação e ventilação;

• controle rigoroso dos sinais vitais;

• verificar escore da escala de coma de Glasgow para avaliar nível de consciência;

• manter cabeceira do leito a um ângulo de 30° ou conforme prescrição médica ou de enfermagem;

• manter a cabeça do paciente alinhada;

• manter vias aéreas desobstruídas;

• balanço hídrico rigoroso;

• verificar pupilas (simetria,fotorreagência e diâmetro);

• observar agitação motora;

• puncionar acesso venoso calibroso;

• observar e relatar as evidências de choque hipovolêmico;

• observar presença de secreções no ouvido e nariz;

• avaliar integridade da pele;

- REMOÇÃO DE VITIMAS

Toda vítima de trauma deve ser manuseada com o máximo cuidado a fim de não se permitir o agravamento de suas lesões e/ou ferimentos. Isto é particularmente importante nas vítimas com suspeita de lesão de coluna vertebral, quando a vítima necessita ser removida do local do acidente, atendida com medidas básicas e transportada ao local de tratamento definitivo; é óbvio que haverá

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