Desafio profissional
Por: Juliana2017 • 11/4/2018 • 2.702 Palavras (11 Páginas) • 277 Visualizações
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- 2° O centro cirúrgico sendo o setor mais prejudicado
O novo gestor do hospital procurou conhecer o ambiente em que está sendo inserido bem como toda a equipe que irá liderar a partir de agora e antes de qualquer coisa decidiu reunir-se com todos e ficar a par de todas as informações possíveis sobre gastos, materiais, fornecedores, dados epidemiológicos, quadro de funcionários, plantões, demanda, fluxo de atendimento entre outros assuntos. E percebeu que além da falta de comunicação, protocolos clínicos entre os funcionários, havia outros problemas que mereciam uma atenção especial como o centro cirúrgico que foi o setor mais afetado com altos índices de contaminações e infecções levando a suspender inúmeras cirurgias por falta de materiais. Das cinco salas de operação, uma foi interditada pela vigilância sanitária e tinha um prazo de três meses para realizar a reforma. Dos cinco cirurgiões existentes no quadro, um estava afastado. Havia ainda sete enfermeiros e doze técnicos em enfermagem, mas destes, dois enfermeiros estavam de férias e três técnicos de licença médica por 90 dias, o que deixou sem dúvida o setor desfalcado e prejudicado. O gestor então resolveu priorizar o centro cirúrgico e reuniu toda a equipe para então iniciar o PES (Planejamento Estratégico Situacional). Relatou os problemas encontrados e a estratégia para a construção do PES. Permitiu que os profissionais presentes expusessem suas opiniões e alternativas para solucionar as questões apresentadas.
3. MOMENTO NORMATIVO DO PES
Ação
Ator responsável
Prazo para execução
Reunir informações, analisar, disseminar e propor soluções
Gestor, Administrador
Indeterminado
Constante
Promover políticas de boa convivência e melhor interação entre a equipe
Gestor, Administrador
Periodicamente
Constante
Respeitar a opinião do outro, reciprocidade e troca de informações inerentes ao trabalho
Todos (gestor, Administrador e todos os profissionais do hospital)
Constante
Imediato
Promover medidas corretivas e preventivas no centro cirúrgico
Gestor, Administrador
Imediato
Recompor a equipe do centro cirúrgico de forma que fique completo
Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde
Imediato
Tratamento Humanizado, respeito e melhor comunicação
Todos (gestor, Administrador e todos os profissionais do hospital e comunidade)
Diariamente
Viabilizar o processo de reforma da sala interditada do centro cirúrgico
Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Sec. de Obras, Prefeito
90 dias
Controlar gastos, materiais, fornecedores, plantões, quadro de funcionários etc.
Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde
Periodicamente
Nós críticos: individualismo, má conduta, falta de profissionais participantes no processo, controlar custos e falta de verbas para contratação de profissionais, compra de materiais, reforma do centro cirúrgico etc.
4. MOMENTO ESTRATÉGICO
Nós críticos
Atores que controlam
NC1 - Individualismo
Todos os profissionais do hospital
NC2 – Má conduta profissional
Todos os profissionais do hospital
NC3 – Falta de profissionais no processo
Gestor, Administrador, Secretaria Municipal de Saúde
NC4 – Falta de verbas
Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Prefeito
NC5 – Controlar custos
Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Prefeito
Acima estão representadas as dificuldades ou nós críticos que devem ser encontrados no caminho para enfrentamento e solução dos problemas relatados no intuito de amenizá-los e contorná-los.
A participação dos profissionais de saúde, principalmente dos médicos deve ocorrer de forma integrada com toda a equipe no que se refere ao alcance de metas e resultados, uma vez que o trabalho desenvolvido por ambos é imprescindível no serviço assistencial do hospital. Então, podemos dizer que a implantação de políticas de integração envolvendo a todos pode minimizar o individualismo e até a má conduta de muitos desses profissionais e fazendo com que percebam a importância que têm no PES. E isso pode ser feito dentro do espaço do próprio hospital porque é algo que depende de cada um e de toda a equipe que ali trabalha. A falta de interação e comunicação entre os profissionais de saúde acontece muito porque a maioria dos hospitais no Brasil ainda é administrada por médicos e enfermeiros, que aprenderam a coordenar o hospital no dia-a-dia (SEIXAS; MELO, 2004).
O papel do gestor hospitalar é desenvolver atividades de forma participativa para alcançar os objetivos sociais do hospital, zelando por seu funcionamento adequado oferecendo a melhores condições físicas, materiais e humanas aos profissionais de saúde, pois dessa forma desenvolverão suas funções com eficiência. E para que isso aconteça, há a necessidade de que o gestor equilibre as atividades administrativas e assistenciais de saúde buscando uma
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