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Desafio profissional

Por:   •  11/4/2018  •  2.702 Palavras (11 Páginas)  •  226 Visualizações

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- 2° O centro cirúrgico sendo o setor mais prejudicado

O novo gestor do hospital procurou conhecer o ambiente em que está sendo inserido bem como toda a equipe que irá liderar a partir de agora e antes de qualquer coisa decidiu reunir-se com todos e ficar a par de todas as informações possíveis sobre gastos, materiais, fornecedores, dados epidemiológicos, quadro de funcionários, plantões, demanda, fluxo de atendimento entre outros assuntos. E percebeu que além da falta de comunicação, protocolos clínicos entre os funcionários, havia outros problemas que mereciam uma atenção especial como o centro cirúrgico que foi o setor mais afetado com altos índices de contaminações e infecções levando a suspender inúmeras cirurgias por falta de materiais. Das cinco salas de operação, uma foi interditada pela vigilância sanitária e tinha um prazo de três meses para realizar a reforma. Dos cinco cirurgiões existentes no quadro, um estava afastado. Havia ainda sete enfermeiros e doze técnicos em enfermagem, mas destes, dois enfermeiros estavam de férias e três técnicos de licença médica por 90 dias, o que deixou sem dúvida o setor desfalcado e prejudicado. O gestor então resolveu priorizar o centro cirúrgico e reuniu toda a equipe para então iniciar o PES (Planejamento Estratégico Situacional). Relatou os problemas encontrados e a estratégia para a construção do PES. Permitiu que os profissionais presentes expusessem suas opiniões e alternativas para solucionar as questões apresentadas.

3. MOMENTO NORMATIVO DO PES

Ação

Ator responsável

Prazo para execução

Reunir informações, analisar, disseminar e propor soluções

Gestor, Administrador

Indeterminado

Constante

Promover políticas de boa convivência e melhor interação entre a equipe

Gestor, Administrador

Periodicamente

Constante

Respeitar a opinião do outro, reciprocidade e troca de informações inerentes ao trabalho

Todos (gestor, Administrador e todos os profissionais do hospital)

Constante

Imediato

Promover medidas corretivas e preventivas no centro cirúrgico

Gestor, Administrador

Imediato

Recompor a equipe do centro cirúrgico de forma que fique completo

Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde

Imediato

Tratamento Humanizado, respeito e melhor comunicação

Todos (gestor, Administrador e todos os profissionais do hospital e comunidade)

Diariamente

Viabilizar o processo de reforma da sala interditada do centro cirúrgico

Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Sec. de Obras, Prefeito

90 dias

Controlar gastos, materiais, fornecedores, plantões, quadro de funcionários etc.

Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde

Periodicamente

Nós críticos: individualismo, má conduta, falta de profissionais participantes no processo, controlar custos e falta de verbas para contratação de profissionais, compra de materiais, reforma do centro cirúrgico etc.

4. MOMENTO ESTRATÉGICO

Nós críticos

Atores que controlam

NC1 - Individualismo

Todos os profissionais do hospital

NC2 – Má conduta profissional

Todos os profissionais do hospital

NC3 – Falta de profissionais no processo

Gestor, Administrador, Secretaria Municipal de Saúde

NC4 – Falta de verbas

Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Prefeito

NC5 – Controlar custos

Gestor, Administrador, Sec. Municipal de Saúde, Prefeito

Acima estão representadas as dificuldades ou nós críticos que devem ser encontrados no caminho para enfrentamento e solução dos problemas relatados no intuito de amenizá-los e contorná-los.

A participação dos profissionais de saúde, principalmente dos médicos deve ocorrer de forma integrada com toda a equipe no que se refere ao alcance de metas e resultados, uma vez que o trabalho desenvolvido por ambos é imprescindível no serviço assistencial do hospital. Então, podemos dizer que a implantação de políticas de integração envolvendo a todos pode minimizar o individualismo e até a má conduta de muitos desses profissionais e fazendo com que percebam a importância que têm no PES. E isso pode ser feito dentro do espaço do próprio hospital porque é algo que depende de cada um e de toda a equipe que ali trabalha. A falta de interação e comunicação entre os profissionais de saúde acontece muito porque a maioria dos hospitais no Brasil ainda é administrada por médicos e enfermeiros, que aprenderam a coordenar o hospital no dia-a-dia (SEIXAS; MELO, 2004).

O papel do gestor hospitalar é desenvolver atividades de forma participativa para alcançar os objetivos sociais do hospital, zelando por seu funcionamento adequado oferecendo a melhores condições físicas, materiais e humanas aos profissionais de saúde, pois dessa forma desenvolverão suas funções com eficiência. E para que isso aconteça, há a necessidade de que o gestor equilibre as atividades administrativas e assistenciais de saúde buscando uma

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