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O Caso Clinico atenção farmacêutica

Por:   •  5/12/2018  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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A cinazirina 75 mg pode causar efeitos extra-piramidais, levando a tremores, o que pode ser a causa de a paciente estar apresentando dificuldade para exercer a atividade de função motora fina. A paciente deve ser orientada a inutilizá-lo devido aos seus efeitos colaterais, incluindo o Parkinson medicamentoso, e também pelo fato de o medicamentos não estar sendo utilizado em muitos países por seu uso ser desnecessário.

O AAS e o diclofenaco podem ser o motivo da gastrite da paciente. O AAS quando não armazenado corretamente pode se transformar em ácido salicílico, que tem possui ação queratolítica. Desta forma, orienta-se a continuidade no uso do AAS uma vez ao dia após o almoço devido ao seu uso associado à digoxina e à furosemida no tratamento da ICC. Já o diclofenaco poderia ser substituído por um medicamento isento de prescrição.

A Ginkbo biloba associada ao AAS pode aumentar o risco de hemorragia, sendo assim pode ser retirada do plano de tratamento por não possuir eficácia comprovada e pelo fato de poder causar efeitos colaterais graves.

A Digoxina 0,25 mg é indicada para o tratamento da ICC e apresenta pequena faixa terapêutica além de interagir com grande parte dos medicamentos que a paciente traz em sua sacola, incluindo os antibacterinanos, diazepam e cimetidina.

A paciente apresenta depressão e o diazepam pode causar alteração na função muscular, sendo assim poderia ser prescrito um IMAO ao invés de um benzodiazepínico. Porém antes de orientar o desuso deste medicamento, deve-se pensar em como se procederá o desmame da paciente.

A cimetidina pode ser mantida para a gastrite, porém recomenda-se uma avaliação médica do caso para que seja indicado um medicamento para o tratamento específico da doença.

Muitos dos medicamentos presentes na sacola podem aumentar o risco de queda da paciente, levando em consideração que a mesma passa o dia sozinha e desenvolve diversas atividades. Vale ressaltar que o farmacêutico apenas orientará a paciente quanto ao uso dos medicamentos, cabendo a ela seguir ou não a orientação farmacêutica.

O farmacêutico pode fazer uma carta ao médico de acompanhamento, mas como a paciente se consulta com diferentes profissionais, a carta pode ser direcionada ao Centro de Saúde, relacionando todos os sintomas relatados pela paciente, seus diagnósticos patológicos e os medicamentos que a mesma está utilizando; tanto os que são indicados para seu quadro clínico quanto aqueles que são desnecessários; para que assim o médico adote uma conduta farmacoterapêutica diante da paciente.

Além da orientação quanto ao uso correto dos medicamentos, é de suma importância que a prescrição médica seja seguida pela paciente. Deve-se deixar claro que após a consulta com o médico a paciente deverá seguir um novo plano de tratamento, não utilizar medicamentos sem prescrição médica e fazer acompanhamento com um farmacêutico.

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