CASO CLÍNICO – GESTANTE PORTADORA DO VÍRUS HIV- SAÚDE COLETIVA II
Por: Carolina234 • 25/4/2018 • 1.593 Palavras (7 Páginas) • 451 Visualizações
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Através do exame de sangue (soro ou plasma) que são identificados anticorpos contra o vírus HIV, Anti-HIV . caso o resultado do teste seja positivo, novas provas aconteceram para que haja certeza do diagnostico. A identificação de gestantes positivas para o HIV é fundamental para o acompanhamento pré-natal (durante a gestação) e neonatal (logo após o nascimento).
Gestantes portadoras do vírus HIV são acompanhadas durante o pré-natal pelo obstetra e infectologista. O tratamento medicamentoso com a medicação AZT diminui o risco de transmissão para o feto. Os recém nascidos de gestantes positivas para o HIV são tratados após o nascimento. A mãe deve ser orientada a não amamentar; substitutos do leite materno devem ser instituídos. O tratamento desses recém nascidos começa logo após seu nascimento, a medicação é o AZT em xarope durante os primeiros 42 dias. a detecção ou não do vírus do HIV no recém nascido só acontece dois anos após seu nascimento.
Objetivos
Este estudo tem a finalidade de relatar o caso de uma paciente portadora do vírus HIV e como foi realizado todo o planejamento para uma gravidez, o pré-natal e quais cuidados a ela e ao feto dispensados.
Metodologia
Este estudo é de característica qualitativa, a coleta de dados objetivos foi através do prontuário da paciente que nos foi disponibilizado pela instituição de infectologia situada em setor adjunto ao Hospital Santo Inácio, em Juazeiro do Norte, e os dados subjetivos foram colhidos através de entrevista semi-estruturada à paciente em seu domicilio.
Evolução de enfermagem, 2009.
K.A.L. 31 anos, sexo feminino, escolaridade: fundamental incompleto, mantém relacionamento instável, cabeleireira e manicura, procurou o setor de infectologia do Hospital Santo Inácio pela primeira vez em 13 de maio de 2009, para apresentação de teste de HIV positivo. Apresentava-se em EGB, normocorada, hidratada, eupnéica, acianótica, anictérica, visível quadro de distúrbio depressivo. QP- Astenia, tosse com expectoração de coloração amarelada, cefaléia, dor torácica ao tossir e congestão nasal. Negou febre, negou perda de peso, relata que tomou as medicações: multigripe e salbutamol e obteve pouca melhora.
A conduta do Medico Infectologista:
1- Encaminhada para gástrico
2- Orientação alimentar
3- Omeprazou
4- Exames CD4 e CV. Para setembro.
Evolução de enfermagem, 2011.
Paciente evolui em EGR, SN- consciente, orientada, distúrbio depressivo. Pele- hidratada, normocorada, acianótica, anictérica, bem perfundida, sem edemas. SCV- sopros não auscultados, relata palpitação e vertigem, nega sincope. SR_ tosse produtiva, dispnéia, e dor torácica.TGI- relata epigastrolgia sem melhora com o uso de Omeprazol 20mg e hidróxido de alumínio, relata um passado de ulcera duodenal e H. Pylory, relata quadros alternados de constipação e diarréia vez por outra. TGU- nega disúia, hematúria e corrimento.
Antecedentes: fez cesariana em 1999 e colecictectomia em 2006.
Medicamentos e Tratamentos: não toma nenhum medicamento para o vírus HIV devido ao CD4 1.452 (Ref. Acima de 200).
Ginecológico: Menarca aos 12 anos, G3 P1 A2, aos quinze e vinte anos.
Hábitos de vida: nega etilismo, fuma desde os 17 anos, cerca de 10 cigarros ao dia. Relata que descobriu ser portadora do vírus HIV na ocasião em que seu marido apresentou alguns sintomas parecidos com os que ela havia lido em um livro, ao fazerem o exame foi constatado o resultado positivo, relata também que supria uma vontade imensa de ser mãe, e por isso procurou tratamento profilácico, ao engravidar fez uso de AZT apenas como profilaxia. Fez o pré-natal seguindo todo o cronograma exigido pelo mesmo, relata não haver tido complicações, a criança nasceu de parto cesariano em 26 de janeiro de 2011, teve acompanhamento pediátrico, fez uso de AZT até o 42° dia de vida e em uso de Bactrim em dias alternados. Criança com queixa de síndrome dispeptica, mas aceitou alimentação substituta ao leite materno. Hoje, criança encontra-se em EGB e aguarda resultado da sorologia ao completar dois anos.
Diagnósticos de enfermagem observados na paciente
*ANCIEDADE relacionada à morte:
Características definidoras comportamentais:
- Preocupações expressas em razão de mudanças em eventos da vida;
- Incerteza;
- Pesaroso;
- Relatos de tristeza profunda
FATORES RELACIONADOS:
- Confronto da realidade de doença terminal;
- associação familiar;
* BAIXA AUTO-ESTIMA situacional:
Características Definidoras
- Comportamento indeciso;
- Expressões de desamparo;
FATORES RELACIONADOS:
- Distúrbio na imagem;
- Mudanças no papel social;
- rejeições.
Planejamento da assistência:
Metas- Cliente apresentar: Manutenção da segurança e restabelecimento da auto-estima
Cuidado de enfermagem:
- amparar no enfrentamento do problema;
- • incentivar o apoio da família;
- • incentivar assistência psicológica, para o enfrentamento do
- preconceito;
- • estimular a cultivar uma nova e boa aparência;
- • estimular a manutenção da qualidade de vida;
- • estimular a autoconfiança;
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