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Caso clínico

Por:   •  5/2/2018  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  347 Visualizações

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Dentes em bom estado de conservação. Pescoço com mobilidade ativa e passiva normais. Ausência de lesões ou linfadenomegalias. Tireóide de tamanho normal, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição e sem sopros.

EXAME FÍSICO DO AP.RESPIRATÓRIO

Tórax atípico, eupnêico, sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura acessória) Expansibilidade preservada bilateralmente. Som claro timpânico à percussão. Múrmurio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventicios (MVUA s/ RA).

EXAME FÍSICO DO AP. CARDIOVASCULAR

Precórdio normodinâmico. Ausência de sopros ou extrassístoles. Pulsos arteriais periféricos simétricos, sincrônicos e com boa amplitude.

EXAME FÍSICO DO ABDOME

Abdome gravidico, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou hérniações. Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção. Peristalse normal presente nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais. Ausência de hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos. Fígado e baço impalpáveis. Abdome indolor à palpação superficial e profunda . Ausência de massas.

EXAME FÍSICO DOS MEMBROS

Ausência de edema, lesões de pele, sinais de insuficiência venosa ou arterial. Panturrilhas livres. Pulsos periféricos palpáveis simétricos e amplos.

EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO

Lúcida e orientada no tempo e no espaço. Ausência de déficits cognitivos. Marcha atípica. Estática sem anormalidades. Escala de glasgow 15.

DIAGNÓSTICO MÉDICO:

Gestante hipentensa.

Descrição da patologia:

Hipertensão é a principal complicação na gravidez e a maior causa de morbi-mortalidade . Atinge várias camadas sociais, ocorre em torno de 12 a 22% das gestações e é responsável por 17,6% de mortes maternas nos EUA.

Quando a hipertensão se instala na segunda metade do período gestacional sem proteinúria e os níveis retornam a valores normais, esta condição é denominada hipertensão induzida pela gravidez e apresenta fisiopatologia diferente da hipertensão crônica. Quando se instala a proteinúria, desenvolve-se a pré-eclâmpsia.

Define-se hipertensão na gravidez a partir dos níveis pressóricos superiores a 140 x 90 mmHg ou pelo aumento de 30 mmHg e 15 mmHg nas pressões sistólicas e diastólicas, respectivamente.

CONDUTA DE ENFERMAGEM

Após realização da 1ª consulta de pré-natal, houve a necessidadede de encaminhar a paciente para o médico , devido às queixas da gestante.

CONSIDERAÇÕES ANATOMOFISÍOLOGICAS E FISIOPATOLOGIA

O desenvolvimento de hipertensão depende da interação entre predisposição genética e fatores ambientais. Sabe-se, no entanto, que a hipertensão é acompanhada por alterações funcionais do sistema nervoso autônomo simpático, renais, do sistema renina angiotensina, além de outros mecanismos humorais e disfunção endotelial. Assim, a hipertensão resulta de várias alterações estruturais do sistema cardiovascular que tanto amplificam o estímulo hipertensivo, quanto causam dano cardiovascular.

Define-se hipertensão na gravidez a partir dos níveis pressóricos superiores a 140 x 90 mmHg ou pelo aumento de 30 mmHg e 15 mmHg nas pressões sistólicas e diastólicas, respectivamente.

As alterações hemodinâmicas mais características encontradas na hipertensão gestacional são vasoespasmo generalizado e alterações endoteliais com conseqüências sobre os diversos órgãos e sistemas, mas nem sempre com elevação importante da pressão arterial, como poucos casos que podemos observar com níveis até inferiores a 140 x 190 mmHg.

Os órgãos e sistemas mais afetados na hipertensão gestacional são:

Rim

A lesão histológica é a endoteliose capilar glomerular que chega a causar redução de 30% ou mais na filtração glomerular

Fígado

As complicações funcionais do fígado na pré-eclâmpsia evidenciam-se pela elevação dos níveis plasmáticos das transaminases (TGP, TGO). Nos casos graves, sangramento da glândula poderá distender a cápsula de Glisson com dor no hipocôndrio direito.

Sistema nervoso central

Na eclâmpsia, as ocorrências de edema cerebral e vasoespasmos seriam responsáveis pelos sintomas de irritabilidade do sistema nervoso central, levando a cefaléia, escotomas, diplopia e confusão mental que costumam anteceder a crise convulsiva. A vasoconstrição exagerada resultaria em isquemia cerebral.

Sistema cardiovascular

O volume intravascular na pré-eclâmpsia é baixo, resultante da lesão endotelial que aumenta a permeabilidade capilar, facilitando a saída de líquido para o extravascular (edema) com conseqüente redução da pressão coloidosmótica no intravascular. O vasoespasmo e a duração do quadro hipertensivo concorrem para este fato.

A redução do volume intravascular levará a uma redução no rendimento cardíaco que tentará compensar pelo aumento de volume sistólico e/ou da freqüência cardíaca.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO IMPLEMENTADO

Nome comercial: Losartana potassica 25 mg

Nome farmacológico: Cozaar

Ação: A losartana potássica reduz a pressão arterial.

Mecanismo de ação: Age bloqueando especificamente uma substância denominada angiotensina II. A angiotensina II normalmente estreita os vasos sanguíneos e o tratamento com losartana potássica faz com que eles relaxem. Embora seu médico possa lhe dizer se o medicamento está agindo por meio da medição da sua pressão arterial, provavelmente você não notará diferenças ao tomar losartana potássica.

Efeitos colaterais: Fraqueza; fadiga; dor no peito; diarréia; anemia; tosse; dor nas costas; bronquite; sintomas semelhantes à gripe.

Cuidados

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