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A RELAÇÃO DE TRABALHO E CLASSES SOCIAIS, INSERÇÃO NA SOCIDADE E DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE FARMACÊUTICO RECÉM SAÍDO DA UNIVERSIDADE

Por:   •  5/12/2018  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  417 Visualizações

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A saúde e doença são objetos ao mesmo tempo sociais e biológicos. As pessoas são sadias, ficam doentes e morrem não apenas por causas biológicas, mas também por razões sociais.

Após 15 anos da homologação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, a profissão farmacêutica atravessa um caminho de mudanças referente à sua atuação social. Tendo como o perfil de egresso um profissional generalista, humanista, critico e reflexivo para atuar em todos os níveis da atenção da saúde, o farmacêutico deve assumir seu papel em todos os setores de saúde, visando à otimização dos serviços, a promoção de ações que assegurem o direito legal presente na Lei 8080/1990, na qual garante a saúde como direito fundamental do ser humano e como dever do Estado a provisão de condições necessárias para o exercício, assim como fomentar melhorias na estruturação da saúde brasileira através de participação nas políticas públicas e no desenvolvimento de novas tecnologias. A presença do farmacêutico nas subáreas de vigilância sanitária, gestão, promoção de saúde, direito público e, principalmente, no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda é um grande desafio na maioria dos municípios do país.

No espectro de desafios, a demanda do mercado de trabalho também se insere, já que os serviços públicos e as outras áreas de atuação (varejo, industrial, etc.) estão em constante mudança. Faz-se necessário a adaptação do profissional farmacêutico para que supra as carências da área da saúde, fortalecendo a sua identidade e aperfeiçoando o seu papel social.

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REFERÊNCIAS

- BRASIL. Lei Nº 8.080: “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.” 1990.

- CFF. “Conquistas E Desafios”. Revista Pharmacia. Nº 82. Ago. 2011. Disponível em: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/057a064_boletim_abenfarbio.pdf. Visualizado em: 07 de out. de 2017.

- SILVA, M. “O papel social do farmacêutico no capitalismo”. Lutas Sociais, São Paulo, vol.19, n.34, p.39-52, jan./jun. 2015. Disponível em :https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/article/download/25756/pdf. Visualizado em 07 de out. de 2017.

- CRFSP. “Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia”. Disponível em: http://portal.crfsp.org.br/index.php/juridico-sp-42924454/legislacao/974-institui-diretrizes-curriculares-nacionais-do-curso-de-graduacao-em-farmacia.html. Visualizado em 07 de out de 2017.

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