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CENTRO CIRÚRGICO – PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Por:   •  11/11/2018  •  7.160 Palavras (29 Páginas)  •  575 Visualizações

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- Apoio Técnico

- Banco de sangue;

- Raios-X;

- Laboratório e anatomia Patológica;

- Auxiliares de anestesia;

- Serviços de Engenharia Clínica e Engenharia de Manutenção;

- Farmácia. (Brasil, Possari, p 33).

- Apoio Administrativo

- “Segurança;”

- “Secretaria”. (Brasil, Possari, p 34).

1.5 Componentes do Centro Cirúrgico.

Considerado pelas Portarias nº 1884/94 e 930/92 e atualmente pela RDC 307 como área complexa e de acesso restrito, O Centro Cirúrgico é composto por uma série de dependências interligadas, que objetivam proporcionar ótimas condições à realização do ato anestésico-cirúrgico em circunstâncias assépticas ideais, a fim de promover segurança para o paciente e conforto para a equipe que o assiste.

Segundo o controle asséptico no Centro Cirúrgico, pode-se dividi-lo em:

- Área não restrita ou Zona de proteção: Permite a circulação livre de pessoal; não é necessária a utilização de uniforme privativo. É composta por: Vestiário, Conforto de profissionais com copa em anexo, Sala de espera. (Brasil, Enfermagem em Centro Cirúrgico, p 22)

- Área semi-restrita ou Zona Limpa: É constituída por elementos do centro cirúrgico, e não é permitido o trânsito livre de pessoal. Os colaboradores devem circular devidamente vestidos com a roupa privativa, além de gorro e sapatilha descartáveis para os pés. É composta por: Corredores, Sala de recuperação, Sala de estocagem de material. (Brasil, Enfermagem em Centro Cirúrgico, p 22)

- Área restrita ou Zona Estéril: Circulação Restrita de pessoal, ou seja, apenas aqueles profissionais diretamente envolvidos no procedimento anestésico-cirúrgico, vestidos com roupas privativas, gorro, propés e máscara. É composta por: Lavabos, Salas cirúrgicas e/ou obstétricas. (Brasil, Enfermagem em Centro Cirúrgico, p 22)

1.6 Fluxos no Centro Cirúrgico.

Segundo Brasil (2011), o fluxo corretamente estabelecido e observado por todos os profissionais que atuam no Centro Cirúrgico pode ser um fator essencial para contribuir na diminuição da incidência de infecção, ou seja, é fundamental evitar circulações desnecessárias de artigos médicos, equipamentos e principalmente de pessoas.

1.7 Sistemas de combate a incêndio no Centro Cirúrgico.

Segundo Brasil (2011), no Centro Cirúrgico, há uma grande possibilidade de incêndios devido a um elevado número de artigos de fácil combustão. Assim, todo Centro Cirúrgico, como qualquer unidade do hospital, deve dispor de um sistema e instalações para combate a incêndio.

- Extintores: O objetivo dos extintores é a extinção de princípios de incêndios e combater incêndios.

- Sinalização de segurança contra incêndio e pânico: O objetivo da sinalização é orientação ao público quanto as rotas de escape, as saídas de emergência, bem como, a localização dos equipamentos de combate a incêndio, visando à preservação da vida e do patrimônio.

- Escada de segurança: O objetivo das escadas de segurança é garantir o escape das pessoas em segurança, em situações de emergência no Centro Cirúrgico, para local seguro, a fim de preservação da vida humana.

- Sistema de detecção e alarme de incêndio: O objetivo é alertar os ocupantes do Centro Cirúrgico e o restante do hospital sobre a ocorrência de um princípio de incêndio.

2. Gestão de enfermagem no Centro Cirúrgico

Segundo Brasil (2007), torna-se responsabilidade do enfermeiro que gerencia o centro cirúrgico providenciar condições ideais referente a estrutura física, adequação de recursos humanos, materiais de informação e financeiros, necessário ao processo de trabalho (cuidar, gerenciar, ensinar e pesquisar).

2.1 O enfermeiro como gestor do centro cirúrgico.

O enfermeiro gestor ou coordenador do CC se destaca como responsável pela administração, exercendo papel no planejamento, na organização, na direção e no controle junto à equipe multidisciplinar, bem como no gerenciamento da assistência aos pacientes e da equipe de enfermagem. Por isso é fundamental que o enfermeiro adquira conhecimentos administrativos e gerenciais a fim de dar suporte e atendimento eficaz e eficiente.

O enfermeiro gestor para assumir as atividades de coordenação dos serviços pré-operatórios deve estar qualificado com formação específica; responsabilizar-se pelo planejamento da assistência; responder pela prestação dos serviços da equipe de enfermagem e ser responsável pela identificação e utilização de princípios éticos para garantir resultados positivos.

2.2 Gestão de enfermagem em Centro Cirúrgico.

O trabalho da enfermagem compreende quatro processos: cuidar/assistir, administrar/gerenciar, ensinar/educar e investigar/pesquisar.

Para o processo administrar/gerenciar o enfermeiro coordena e lidera atividades assistenciais, administrativas, tecnológicas e de informação. É importante ressaltar que pelas contínuas mudanças tecnológicas e mercadológicas, impõe a necessidade de transformar o aprendizado em uma prática constante.

(Brasil, Enfermagem em Centro Cirúrgico, p 75)

2.3 Liderança e administração do Centro Cirúrgico.

Liderar em enfermagem é mais do que administrar pessoas, orçamentos e tempo; é saber compreender as pessoas, tratá-las com respeito e saber se comunicar com a linguagem da enfermagem e da administração. O chefe é responsável por funções como planejar, organizar, dirigir e controlar a ação organizacional para alcançar os objetivos. Entre os diferentes estilos de liderança existentes cabe ao enfermeiro escolher aquele que melhor se aplica as diversas situações vivenciadas no seu dia a dia de trabalho.

A liderança é uma ferramenta imprescindível para o gerenciamento, o planejamento e a coordenação de processos e procedimentos bem-sucedidos.

2.4 Manuais de Enfermagem.

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