Violencia
Por: Sara • 28/3/2018 • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 366 Visualizações
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Essa forma de violência expressa um padrão de sociabilidade, um modo particular de relação interpessoal marcado pelo desrespeito, pelo descaso e pela negação do outro. (CAMPOS; JORGE, 2010, p.113). Mazini in ameno et al (2014) destaca que as brigas, ofensas, intimidações, comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão são tipos de violência geralmente associados à infância. Estudos indicam que a ocorrência destas situações pode gerar conseqüências sérias, incluindo-se casos de suicídio, baixa auto-estima e novas fontes de violência. Segundo Campos e Jorge (2010) É necessária a criação de políticas públicas que proporcionem à escola o conhecimento desse tipo de problema e as devidas ferramentas de enfrentamento. Para que as informações cheguem até os profissionais, é importante a oportunização de espaços de discussão sobre a violência nas escolas, como leva esse tema para as salas de aulas para serem trabalhados com os alunos oportunizando momentos de reflexão em ralação ao direito dos outros, sobre o bullying, em que alternativas de resolução de problemas sejam colocadas.
O Bullying
Bullying é um fenômeno que se caracteriza pela prática de atos violentos, proposital e continuo, com o objetivo de aterrorizar ou insultar outro individuo. Uma vez que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. Segundo Lopes Neto (2005) bullying compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. E o bullying pode ser conceituado em direto que é quando as vitimas são atacadas diretamente com ameaças, roubos, agressões físicas. E o indireto quando as vítimas estão ausentes, é quando ocorrem às atitudes de indiferenças, isolamento, difamação e negação aos desejos. (PRODÓCOMO ELAINE ,2009 apud LOPES NETOS, 2005)
O termo bullying é de origem inglesa e ainda não há correspondente na língua portuguesa que possibilite uma tradução literal. Vem do vocábulo inglês tobully, que significa agredir, intimidar, atacar. Nessa perspectiva, bullying constitui o ato de ser um agressor, intimidador, juntamente com todas as condutas usadas por esses agressores contra outras pessoas. (Campos; Jorge, 2010, p.109.)
Mazini in Ameno et al (2014) destaca que as vítimas geralmente apresentam diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, aspectos intelectuais, culturais, étnicos, religiosos, esportivos, sexuais e financeiros, dentre outras. Vemos que o bullying constitui uma forma de violência que merece muita atenção de pais, professores e de toda sociedade, principalmente no âmbito escolar onde as crianças e adolescentes tem um maior contato um com o outro, especialmente na hora do intervalo e durante as aulas de educação física, e com isso são descriminadas por não terem habilidades em determinadas atividades ou por sua condição corporal. Segundo Oliveira e Votre (2006) Bullying é a ponta do iceberg da discriminação, e um indício de o quanto as pessoas estão envolvidas com os estereótipos culturais, que são produzidos conjuntamente por homens e mulheres na sociedade familiar e, sobretudo escolar, em que as crianças e os jovens os acabam reproduzindo. De acordo com Lopes Neto (2005) Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem depressão e baixa auto-estima quando adultos. Além de apresentarem problemas associados a comportamentos anti-sociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros.
Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com o bullying, serão mínimas as chances de reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destrutivos. (LOPES NETO,2005,p.170), logo se não adotar estratégias de precaução, para assim intervir e minimizar os casos de bullying.
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