LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS

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dessa linguagem, o que da a entender que da mesma forma que um surdo não entende o que um ouvinte lhe fala e vice versa. Sim, a minoria sempre sofre descriminação, independe de classe social, situação financeira, ela se torna desigual e insignificante perante a uma sociedade preconceituosa. E Quando a família não propicia o aprendizado da língua de sinais, as conseqüências podem ser ainda mais complicadas e, às vezes, difíceis de reverter. Uma pessoa sem uma língua não tem meios de aprender, compreender e se expressar no mundo. Quando o aprendizado da leitura labial e oralização não são bem-sucedidos, a carência de comunicação e privação de conhecimento e informação pode trazer sérias conseqüências ao desenvolvimento intelectual, emocional e cognitivo. Os exemplos de práticas que ajudariam a diminuir essa descriminação das pessoas surdas de fato seria a inclusão total dessa pessoa, seja ela criança, jovem ou adulta no meio social e não apenas aceitar o indivíduo ali e deixar a “Deus dará”, pois elas necessitam muito mais que uma mera inclusão parcial de si na diversidade humana. Aprender e ensinar libras são de suma importância, tanto para o surdo quanto para o ouvinte, a estimulação da participação desse indivíduo na sociedade, no desenvolvimento, a preocupação e a atenção voltada a ela também é essencial, a agregação e interação de pessoas surdas com pessoas surdas, a busca de pessoas qualificadas para o ensinamento e aprendizagem da língua de sinais, disponibilização de materiais e recursos que tenham incorporados a língua de sinais, considerarem sempre a capacidade, idéias, participação, inteligência, experiências das pessoas surdas, a capacitação de profissionais de todas as áreas para o atendimento das pessoas com algum tipo de deficiência, a elaboração de projetos que ampliem e inovem o atendimento delas, A reestruturação das instituições não deve ser apenas uma tarefa técnica, pois depende, acima de tudo, de mudanças de atitudes, de compromisso e disposição dos indivíduos. O processo de inclusão social é o da inclusão escolar, pois fora a aceitação dos familiares a pessoa surda deve ser aceita totalmente pela sociedade, que primeiramente começa na escola. E a partir do momento em que a inclusão do surdo na sociedade não depender somente dele, mas sim de todos a sua volta, aí sim podemos dizer que as coisas começaram a caminhar devidamente, pois é a sociedade em que muda, se adapta, inova, recria para receber o surdo e não o surdo que muda e se adapta pra ingressar na sociedade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PEDROSO, Cristina Cinto Araújo; ROCHA, Juliana Cardoso de Melo. Língua Brasileira de Sinais. Batatais. Claretiano, 2013. Unidade 4,5 e 6.